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Recife| Ter
18:00

Eu estava muito feliz com a viagem, eu finalmente poderia ter um pequeno momento "sozinha" com deyvinho.

Falando nele, ele acabou de chegar aqui na mansão. Eu escutei a voz dele aqui de cima, não vou descer tenho certeza que ele vai subir

Estava deitada com os olhos fechados quando sinto um corpo em cima de mim.

- boa noite morena, pensei que iria me esperar para dormir - ele fala com a cabeça enterrada no meu pescoço.

- eu não iria dormir agora, só estou com dor de cabeça - levo minhas mãos até seu cabelo e faço carinho no local.

- vou cuidar de minha morena - ele levanta devagar indo até a penteadeira e pegando uma cartela de comprido

- como vc sabe que tem isso aí? - pergunto vendo o mesmo sentar do meu lado na cama com o remédio na mão

- eu guardo meus remédios ali - ele destaca um dipirona e me entrega

- seus remédios - ele faz "uhum" - que tipos de remédio?.

- remédios normais, para dor e etc

- aah - ponho o comprimido na língua e engulo

Ele me observava atentamente

- agora deixa que Jajá passa

Faço o que ele fala, aproveito para fechar os olhos e descansar um pouco.

- deyvinho! - o chamo sem abrir os olhos

- fala morena - sinto seu toque na maçã do meu rosto

- eu gostei da sua mãe

- minha mãe é uma comédia, me desculpa por aquilo - ele rir soprado

- está tudo bem, ela pelo menos tem mais atitude que você

- o que? Tá falando que eu não tenho atitude? - ele fala ofendido

- sim, exatamente isso

Ele muda de posição ficando em cima de mim

- eu tenho muita atitude morena - nossos rostos estavam a centímetros um do outro

- não tô vendo - olho para sua boca

Ele abre a boca e puxa meus lábios com os dentes

- eu tenho atitude na hora certa morena - ele sai de cima de mim me deixando aflita

- vc faz e fala as mesmas coisas sempre! - reviro os olhos - parece que está me enrolando, isso sim

- no momento certo, morena - ele toca no meu nariz

Reviro os olhos me jogando na cama novamente.

                                | ... |

Desci para tomar café com as meninas, comi bastante e agora estou sentada na mesa fofocando.

- Eduarda volta com ele, eu sei que volta - digo

- acho que não amiga - Paola rebate

- cara, se ela voltava quando não estava grávida dele, imagine agora carregando uma parte dele

Ficamos discutindo aquilo até neiff e deyvinho aparecerem na cozinha

- vocês estão falando de quê? - neiff pergunta

- em como o dia foi foda hoje - respondo sorrindo nervoso

Ele estreita os olhos para mim

- é sério coroa

- coroa é o teu pai, temos a mesma idade

- uhumm - volto a tomar minha coca

Deyvinho se aproxima de mim, coloca uma barra de chocolate na minha frente e sai sem falar nada

Pego o chocolate percebendo que é o meu preferido

- obrigado - grito para que ele possa ouvir

- olha ela, ganhando chocolate do namorado - clara brinca

- isso é inveja, sua invejosa - mostro a língua para ela e abro meu chocolate

Começo a comer mas também divido com as meninas.

As meninas falaram que iam subir e eu fiz o mesmo. Quando estou passando pela sala escuto o nove de deyvinho em uma conversa das meninas.

- essa camisa é dele, ele me deu esses dias - escuto a voz que parecia ser de Sousa - mas ele sempre falava que as camisas dele ficavam melhor em mim - ela rir

Eu paro de escutar e subo para o quarto com aquela conversa na cabeça.

Ele deu uma camisa dele a ela esses dias, mas ele me falou que não falou nada com ela esses dias.

Entro no quarto em silêncio mesmo que as meninas estejam conversando, pego um pijama na minha mala e caminho em direção ao banheiro

Coloco meu pijama pois já tomei banho agora de noite e só não coloquei o pijama porque não gosto de ficar andando por aí com ele

Saio do banheiro e me deito ao lado de deyvinho que estava mexendo no celular

- oi minha concha - ele passou os braços pela minha cintura sorrindo animado

- oi deyvinho - falo baixo me virando de lado

- aconteceu alguma coisa morena? - sinto sua voz mais séria

- não, está tudo bem - fecho os olhos

- não está, me conta morena- faz cafuné nos fios do meu cabelo

- você ainda ama Sousa? - solto sem olhar para seu rosto

- o que? Claro que não, como ainda vou amar alguém que me machucou tanto?

- não sei deyvison, só foi uma pergunta

- deyvison? - ele me vira para olhar nos meus olhos, mesmo com o escuro eu podia enxergar muito bem sua Orbis

- o seu nome

- eu não amo mais ela

- tá bom, eu só ouvi uma conversa dela com as meninas dizendo que vc tinha dado uma camisa sua a ela e falo que as suas camisas ficavam melhor nela.

- cara, claro que não. Ela pegava minhas camisas quando a gente dormia no mesmo quarto, e eu só falava isso quando namorávamos, não tem nada haver

- tudo bem, só queria saber disso aí, nada demais- me viro novamente

Ele prende seus braços envolta da minha cintura e encaixa sua cabeça né curva do seu pescoço.

- eu não quero ninguém morena, ninguém além de você - ele fala baixo, como um sussurro

- eu vou tentar confiar nisso aí

Ele beija o topo da minha cabeça e deita novamente

Ele beija o topo da minha cabeça e deita novamente

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𝑴𝒆𝒖 𝒄𝒂𝒐𝒔 - 𝘋𝘦𝘺𝘷𝘪𝘯𝘩𝘰 Onde histórias criam vida. Descubra agora