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salvador | segunda
13:00

acabei de sair da minha última aula, estava morrendo de fome porém preferir comer em casa já que não suportava ficar mais 2 segundos naquele lugar

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acabei de sair da minha última aula, estava morrendo de fome porém preferir comer em casa já que não suportava ficar mais 2 segundos naquele lugar.

hoje eu decidir ir andando para casa, por algum motivo estava disposta a andar daqui até meu apartamento.

já tinha saído do primeiro portão da faculdade, só faltava passar pelo estacionamento e estaria fora daquele inferno.

chego no estacionamento e meu celular começa a tocar e a chegar muitas notificações, eu estranhei, porém quando vi que era anderson preferir atender quando chegasse em casa. ele sabe que odeio mexer no celular quando estou na rua

já estava na parte de fora então decidir ir para um canto e atender ele. porém assim que atendo vejo uma moto preta parando do meu lado, em cima dela estava um homem em que não conseguia ver o rosto por causa do capacete escuro.

- droga anderson, o que aconteceu? - falo assim que atendo o celular e continuo olhando o motoqueiro parar a moto um pouco a frente de mim e descer dela.

- ele voltou porra, me ligou - anderson falou e eu não consegui entender muito bem pois estava mais preocupada com o motoqueiro que estava vindo em minha direção enquanto tirava o capacete.

- quem anderson? - já me preparo para correr - merda, depois eu te ligo.

desligo o celular e me viro de costas para andar em direção a faculdade novamente. mas antes que pudesse andar um pouco mais sinto meu braço sendo segurado fortemente

- acho que você quer uma carona

essa voz não me é estranha. me viro de frente e vejo o rosto em que eu esperei messes para ver novamente, a razão dos meus choros na madrugada. o dono do meu coração.

- que? meu Deus - são as únicas coisas que consigo dizer

deyvinho sorrir para mim como se ele não tivesse sumido por quase 3 meses. eu queria brigar e gritar com ele, mas eu estava estática.

ele não havia mudado muito, só o cabelo que cresceu mais e sua feição que parecia mais descansada, cuidada e feliz.

- então, vc quer uma carona? - ele pergunta novamente

- desde quando essa moto? - pergunto ainda analisando os fatos

- não tem muito tempo - ele olha para a moto - vamo para sua casa, a gente tem que conversar.

concordo com a cabeça e sigo o mesmo até a motocicleta. ele coloca o capacete na minha cabeça e sobe na moto, logo após me ajuda a subir também

confesso que passei o caminho todo tentando raciocinar o que iria conversar com ele, foram tantos messes e parece que ele é totalmente outra pessoa.

também fiquei preocupada com ele pilotando, já que nunca tinha visto o mesmo pilotando ou dirigindo. nem sabia que ele tinha carteira

dei o endereço para ele e em minutos chegamos no meu prédio. desço da moto para pedir ao porteiro que abra o portão para guardar a moto no estacionamento do prédio. era mais seguro.

𝑴𝒆𝒖 𝒄𝒂𝒐𝒔 - 𝘋𝘦𝘺𝘷𝘪𝘯𝘩𝘰 Onde histórias criam vida. Descubra agora