Você nem imagina (Kagehina)

Prazer

Sejam bem vindes! Dica pra hoje: não leiam perto de outras pessoas... Enfim, boa leitura!

Capítulo 13

Prazer

Fazia meia hora que eu estava andando de um lado para o outro na frente da casa de Kageyama. Eu tinha acordado muito cedo hoje. Na verdade, mal consegui dormir. Então eu estava adiantado.

Ele marcou às duas da tarde e agora eram uma e quarenta.

Mas eu não consegui evitar vir rápido para sua casa. Eu estava ansioso demais porque era hoje.

Não tínhamos tocado nesse assunto especificamente, mas eu sabia que era hoje que iríamos finalmente fazer aquilo.

Eu estava esperando a semana toda para esse momento. Eu até tinha me preparado pra isso.

Eu tinha lido em um site sobre limpar e tocar o local antes de fazer… então eu tinha feito em casa mais cedo.

Eu estava totalmente pronto para hoje. Só faltava coragem para tocar a campainha.

— Hinata? — Ouvi uma voz feminina. — Tobio ainda não veio te buscar?

Cocei a nuca, meio constrangido. Eu só tinha visto ela uma vez na minha vida.

— O-oi — falei, me curvando. — Eu não tinha batido ainda.

Sorri, meio nervoso. Ela tinha me pegado no pulo andando de um lado para o outro na porta da sua casa.

— Venha entrar então, Kageyama deve estar no quarto — falou, abrindo a porta. — Pode deixar a bicicleta do lado do carro.

Assenti, me apressando em levar a minha bicicleta para dentro.

— Obrigado — falei, segurando na alça da mochila.

Não tinha nada dentro dela, mas eu fingi pra minha mãe que tinha trago meus livros e cadernos.

— Que bom que veio estudar com Tobio, ele vive tirando nota baixa — ela falou, quando entramos dentro de casa.

Quão ruim seria ela descobrir que minhas notas eram iguais — senão piores — que as dele?

Preferi só assentir e concordar.

— Pode ir entrando, o quarto dele é a primeira porta à esquerda — falou, saindo para a cozinha.

Segui para o quarto de Kageyama, andando devagar. Meu coração começou a acelerar de novo.

Bati na porta.

— Tá aberta, mãe! — ele gritou de dentro.

Sorri. Ele nem sabia que eu já estava ali.

Abri a porta, encontrando ele deitado de cabeça pra baixo na cama, brincando com a bola de vôlei na parede.

— Oi — falei e ele sem querer deixou a bola cair na cama.

Se virou, levantando da cama rapidamente.

— Oi. — Sorriu, se aproximando. — Por que não me avisou que tinha chegado?

— Sua mãe me encontrou na rua — falei, ainda me sentindo ansioso.

Ele me olhou, antes de se aproximar mais e me beijar.

— Você pode me beijar quando quiser — falou baixinho. — Não precisa me olhar desse jeito.

Segurei a barra da sua camisa com os dedos.

Fiquei na ponta dos pés e o beijei. Ele apoiou uma das mãos na minha bochecha, inclinando a cabeça para o lado e aprofundando o beijo.