No último ano do colégio, você e Bakugou Katsuki são melhores amigos e estão mais próximos do que nunca. No entanto, amores ocultos e rivalidades ameaçam abalar essa amizade.
Durante uma festa, você se vê dividida entre sua paixão por Todoroki e os...
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A maldita brincadeira de "Verdade ou Desafio" continuou por mais um tempo. E então, aconteceu exatamente o que eu temia: uma grandessíssima merda.
Eu estava a um passo de explodir, literalmente. A raiva fervia em minhas veias, e tudo que eu queria era socar o primeiro desgraçado que aparecesse pela frente. Mas a minha provável vítima, Mineta, havia sumido desde que eu encerrei aquela porcaria de jogo, logo após o desafio que me fez querer arrancar a cabeça de alguém.
Não fazia nem um minuto que S/N tinha levantado e arrastado Todoroki consigo para o primeiro cômodo à esquerda do corredor. Desde então, meus olhos estavam fixos naquela porta fechada, como se eu pudesse explodi-la apenas com o olhar.
Depois que eu fiz todos pararem com aquela palhaçada, as pessoas começaram a se dispersar pelo ambiente. Alguns permaneciam na sala, outros foram para a área externa, e outros deviam estar se pegando pelos cantos da casa. No sofá, restava apenas o meu grupo costumeiro.
Sentado no canto daquele móvel, a ansiedade me consumia ao ponto do meu pé bater impacientemente no chão, irritando Mina que estava ao meu lado.
— Bakugou, não tenho a mínima ideia do que tá acontecendo, mas você precisa relaxar! — Ela reclamou, empurrando um copo na minha direção.
Olhei para o copo e depois para ela, meu humor azedando ainda mais.
— Nem pra ser algo decente — Resmunguei, aceitando a bebida e afundando mais no sofá, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos. Eu precisava de algum tipo de paz, mas ela parecia mais distante do que nunca.
A imagem do que Todoroki e S/N poderiam estar fazendo sozinhos naquele cubículo me atormentava. "Porra, Bakugou, isso não deveria te afetar tanto", eu tentava me convencer. Mas importava. Importava pra caralho.
Olhei para a porta novamente, a raiva e o ciúme crescendo descontrolavelmente dentro de mim. Eu sabia que deveria me acalmar, mas como diabos alguém relaxa sabendo que a pessoa que você não consegue tirar da cabeça está com outro?
De repente, Kendo apareceu na minha frente, tampando a visão do corredor. Ela cruzou os braços, olhando para mim com uma intensidade que só contribui para a minha irritação.
— Bakugou, precisamos conversar — disse ela, com a voz firme.
Revirei os olhos, tentando ignorá-la. A última coisa que eu queria era discutir qualquer merda que fosse.
— Não tenho nada pra falar com você.
Ela soltou um suspiro frustrado e, antes que eu pudesse reagir, segurou meu braço com firmeza, puxando-me para fora do sofá.
— Para de ser teimoso, vamos para a cozinha. Lá tem seu whisky, pelo menos — insistiu, arrastando-me apesar das minhas tentativas de resistir.
— Porra, me larga! — Protestei, mas ela não parecia disposta a me soltar.