4. Cuidado com a diabetes

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Ao olhar pela janela, Amélia viu seu pai descer do carro então se levantou da cama e saiu do quarto. A menina desceu as escadas correndo bem a tempo de vê-lo passar pela porta.

— Appa! — comemorou e se jogou nos braços do homem o abraçando.

— Meli! Que saudades, filha! — a girou no ar. Amélia se sentia com dez anos de novo. — Me desculpe não ter ido te buscar, eu tive uma reunião de última hora e não podia adiar.

— Tudo bem. Eu só fiquei chateada de o senhor ter mandado o Jimin até lá, eu poderia ter vindo com o motorista.

— Eu sei, amor, mas eu também quis que tivesse companhia. Vocês tem a idade parecida, achei que fosse uma boa idéia. Sua mãe me disse que você só sabe estudar e ficar trancada no quarto.

— Bom, eu nunca fui de fazer amizades. — deu de ombros. — Mas obrigada por ter colocado o Jimin no meu caminho, appa.

— De nada. Vamos jantar? Já deve estar pronto.

— Vamos sim. Nós vamos conversar e nos atualizar sobre tudo. — o puxou animada até a sala de jantar.

Após lavarem as mãos, os dois se sentaram e o jantar foi servido. Durante a refeição, os dois falaram sobre tudo o que acontecia e ele dizia o quão ancioso estava para o casamento. Yuna quem estava cuidando da maior parte, mas ele também estava empolgado.

Depois do jantar, Amélia foi para seu quarto já que Seung-min teve que fazer algumas ligações. A menina pegou sua câmera pequena e posicionou em cima da cômoda que tinha ali. Ela ligou e então começou a gravar sobre sua viagem e as coisas que havia comprado mais cedo. Depois de acabar, a menina já começava a editar pelo computador. O aparelho estava um pouco velho, mas ainda conseguia o usar para várias coisas.

Seu celular também estava um pouco velho, tinha ele desde seu aniversário de quinze anos onde tinha o ganhado de presente. Ele estava quebrado, lento e nem sempre a menina conseguia usá-lo sem se irritar. Estava juntando dinheiro justamente para comprar um celular e um notebook de última geração.

— Senhorita Amélia? — bateram na porta. Pela voz parecia uma mulher.

— Pode entrar. — disse da escrivaninha onde estava sentada.

— Com licença. — a porta se abriu revelando uma mulher mais velha, parecia ter um pouco mais de idade que seus pais. — Eu vim perguntar se precisa de alguma coisa.

— Ah, na verdade acho que não. Obrigada. — sorri. — Sabe se meu appa está ocupado ainda?

— Sim. Ele pediu para não o incomodar, deve ficar lá por horas. Ele tem trabalhado muito.

— Isso me preocupa. Espero que pelo menos quando ele se casar isso melhore, a Yuna parece ser uma boa mulher.

— Ela é. Pelo pouco que veio aqui percebemos. — sorriu e Amélia sorriu também.

— Isso é bom. — sorriu, mas logo mudou de assunto. — Escuta, poderia me dizer se aqui por perto tem alguma lojinha de conveniência?

— Sim, tem uma descendo a rua. É de auto atendimento então sugiro que leve um cartão.

— Muito obrigada. Eu vou e já volto, se meu appa me procurar diga que eu não demoro, por favor. — se levantou e colocou um robe por cima da camisola.

— A senhorita vai de pijama?

— Sim, estou acostumada a ir de pijama no mercadinho perto de casa lá no Brasil. — sorriu amarrando o robe e prendeu os cabelos, então pegou seu celular e colocou o cartão dentro da capinha. — Merda, esqueci de devolver o do Jimin. — resmungou para si mesma. — Já volto.

Sr. KimOnde histórias criam vida. Descubra agora