6. Achava que só existia uma Yoo-na

8 2 13
                                    

Quando Seung-min voltou, entregou rapidamente o café para Amélia e se despediu pois disse que ele tinha uma reunião importante de última hora. A garota apenas concordou e se sentou em sua cadeira novamente.

— Vem cá, você não trabalha não? Fica o dia todo com meu pai? — perguntou para Namjoom enquanto bebia o café quente.

— Bom.. de vez em quando eu fico sem trabalhar o dia todo. A Kim's conta com funcionários capacitados que cuidam bem dos meus negócios.

— Quem dera eu se tivesse alguém pra gravar e editar pra mim. Às vezes dá muito trabalho.

— Bom, quando for bem sucedida pode contratar pessoas pra isso.

— Hum.. não sei se algum dia chego aos pés do grande empresário Sr. Kim Namjoom. — riu e ele riu também.

O celular do empresário toca e logo ele atende, pois era o telefone da empresa.

— Jimin? O que houve? ... Ah, claro... Não, não esse é de amanhã... Ah, bom então pode mandar hoje, por favor... Ah, sim. Tudo bem, me espera na porta da frente da Daydream que eu estou indo então. — sorriu e desligou a chamada. — Preciso ir, pode avisar seu pai por favor?

— Vai encontrar o Jimin?

— Sim.

— Eu vou junto, preciso entregar uma coisa a ele. — se levantou.

— Eu entrego pra você, se quiser.

— Obrigada por se oferecer, mas eu quero ver meu amigo.

— Tudo bem então. — deu de ombros rindo baixo.

Os dois saíram e desceram pelo elevador e ao chegarem na recepção, Amélia reparou como aquele lugar era grande também. Por mais que seu pai tivesse o próprio negócio há anos, ela não sabia direito nada sobre isso. Nem ao menos sabia direito o que o pai fazia, pois ele não era de falar com ela sobre trabalho e ela nunca havia perguntado ou pesquisado. Era uma relação mútua: os dois se amavam mas não sabiam quase nada da vida um do outro.

Ao chegarem do lado de fora, os dois viram Jimin do lado de fora e ele escrevia algo em algum papel. Namjoom sempre o via escrevendo algo ou mexendo no computador para trabalho ou estudo.

— Jimin! — a garota sorriu o abraçando calorosamente e ele se assustou um pouco. Não estava acostumado com a forma de Amélia agir, e talvez não se acostumaria tão cedo.

— Oi, Amélia. Como está?

— Muito bem. E você?

— Estou bem. Como está sendo a estadia na Coréia?

— Até agora nada de emocionante a não ser o nosso passeio de ontem. Inclusive, eu vi na internet uma baladinha que a gente pode ir. Que dia você pode?

— Eu não trabalho finais de semana, podemos marcar no próximo. — sorriu ajeitando os óculos.

— Perfeito. Ah, eu esqueci de te entregar ontem. — pegou o cartão da capinha do celular e o entregou.

— Oh, obrigado. — colocou no bolso sorrindo. — Eu senti falta dele hoje quando escapei pra um lanchinho mas pensei que tinha perdido.

— Me desculpe ter esquecido. — riu colocando os polegares na saia, no lugar onde coloca o cinto.

Namjoom estava atrás, apenas observando os dois. Por algum motivo, ele achou atraente o jeito que ela estava, mas logo piscou algumas vezes, como se quisesse despertar de algo.

— Tudo bem, eu perdôo. — riu brincando e se virou para Namjoom. — Sr. Kim, aqui está o que me pediu. — entregou uma pasta ao mais velho que agradeceu sorrindo.

Sr. KimOnde histórias criam vida. Descubra agora