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*Boa Leitura!*

O som da chuva forte batendo nas janelas e no telhado do pequeno espaço abafava os gemidos de dor e choro que ecoavam pelo pequeno espaço, os olhos cinzas do Ômega estavam brilhando e não eram de felicidade. Ele já estava com sua garganta dolorida do tanto que gritava.

- Não! - ele dizia tentando se afastar das duas pessoas à sua frente. Sua garganta já não queria emitir nenhum som do tanto que ele já gritava, e seu corpo queria ceder por causa dos ferimentos que haviam lhe infringindo, mas um som saiu de sua garganta com muita dificuldade - porque? - foi só o que conseguiu dizer.

Mãe e filha olhavam para o pequeno Ômega, felizes com o sofrimento alheio. Um sorriso de incredulidade surgiu no rosto da mais velha, que se aproximou do garoto e agarrou seus cabelos fazendo com que seu rosto ficasse próximo ao seu. O Ômega gemeu de dor ao sentir que seu couro cabeludo poderia se desgrudar com a força que ele foi puxado.

- Aquele maldito do Fengmian deixou toda a fortuna que era para ser minha para você - ele gritava fazendo os ouvidos sensíveis do garoto doer e sangrar um pouco - mas com você morto não haverá ninguém que me impeça de ter o que é meu por direito.

Ela largou o garoto o jogando para trás com tanta força que suas costas bateram no chão arrancando um gemido de dor. O Ômega não conseguiu segurar o seu choro e deixou que ele saísse sem controlar. A mulher revirou os olhos e se aproximou dele lhe desferindo um tapa no rosto.

- Cale essa maldita boca, seu bastardo - os olhinhos cinzas se abriram com as palavras da mulher. Cessando seu choro ele esfregou o rosto limpando as lágrimas e tentando aliviar a ardência em sua bochecha.

- Mas eu sou seu filho - uma risada ecoou pelo pequeno local causando um frio na espinha do Ômega.

- Você não é meu filho - isso saiu com tanto gosto dos lábios da mais velha que ela sentiu um alívio ao pronunciar tais palavras - seu querido papai não te disse que você é só um filho de uma prostituta barata? - o Ômega negou várias vezes se recusando a acreditar.

- Eu sei que me odeia, mas não precisa inventar histórias... - foi cortado pela mais velha.

- Por que eu inventaria? Seu querido papai me traiu com uma prostituta e a engravidou. E como se isso não fosse humilhação o bastante ele te trouxe para dentro da minha casa, depois que aquela desgraçada morreu. Eu te odeio e odeio seu pai mais ainda - ela gritava a plenos pulmões.

O garoto começou a chorar mais uma vez, seus olhos se voltaram para a irmã mais velha que estava parada vendo tudo em silêncio. Ele achou que pelo menos ela gostava dele, ela não poderia estar ajudando sua mãe nisso tudo.

- Irmã, me ajuda - clamou por ajuda mas a mesma desenhou um sorriso diabólico em seus lábios ao se aproximar dele, ali o garoto percebeu que não teria ajuda de nenhum lado. A única pessoa que ficaria ao seu lado naquele momento seria seu irmão mais novo. Mas as esperanças do garoto morreu ao seu lembrar o quanto a mais velha controlava o garoto e ele nunca ia contra ela, mesmo ela estando errada.

- Você está horrível irmãozinho - ela agachou ao seu lado e fez um carinho em seu rosto - espero que arda no inferno, seu maldito bastardo.

Depois de dizer isso ela se levantou e ficou ao lado de sua mãe que olhou para o Alfa que estava em pé ao lado da porta.

- Ande logo acabe com isso - ela andou até a porta e olhou uma última vez para o garoto - não se preocupe, A-Cheng saberá que você fugiu com a herança do meu falecido marido e que não se importou em nos deixar sem nada. Vamos ver se ele irá te defender depois de descobrir que você não presta.

Então saiu dali acompanhada de sua filha. O Alfa designado a terminar a tarefa se aproximou do Ômega e agarrou seus ombros o colocando de pé.

- Vamos acabar logo com isso. Sim, querido? - a chuva foi diminuindo gradativamente, até que...

não e vingança, e justiça Onde histórias criam vida. Descubra agora