5 • Implicância

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Por jordana

Após aquela noite fui embora para casa com as pernas doendo, eu e Milena acabamos pegando no sono no chão mesmo do camarim, acordei às 4:53 nua deitada no chão de conchinha com a mesma, pude sentir um sorriso aparecer em meu rosto mas sabia que assim que chegasse em casa a implicância de Egisto seria certa.

Achei melhor não acordar Milena, diferente de mim , ela não era casada e não teria que dar explicações ao chegar em casa, estav doida para fugir que tudo isso logo, merda !

Chegando em casa dei de cara com Egisto sentado no sofá, ao lembra das marcas em meu pescoço rapidamente coloquei minha mão por cima e joguei meu cabelo para o outro lado, não tinha um lugar se quer que Milena não tenha deixado marcas.

— Bom dia Jordana, onde você estava ?

— Jordana ? Já está com paranóias de novo ?, para a sua informação o show se estendeu e eu pensei que por um momento sequer vc poderia ter sido um bom marido e ter ido me fazer companhia

— Agora já são exatamente 7:00 da manhã ? Você ficou até este horário me esperando ?

— Claro que não, tomei um café da manhã antes vir pra cá, fiz companhia para Maiara e Maraísa.

— Não sei se acredito em você

— Não tem para que acreditar, não devo NADA a você, me deixa em paz ~ dei uma entonação do nada~

— Já quer brigar de novo ~ disse me levantando e caminhando até minha esposa~

— Não encosta em mim, não vai ser transando que você vai conseguir arrancar minhas desculpas, eu cansei Egisto.

Provavelmente o mesmo ficará surpreso com minha resposta, geralmente ele me ganhava com uns beijinhos aqui e ali, apertando minha cintura e me levando para a cama, mas alguem já tinha feito isso por ele, não precisava mais.

— Eu vou subir, tomar um banho e dormir um pouco, por favor respeite ao menos um pedido meu, não entre no quarto.

Egisto apenas assentiu com a cabeça enquanto eu subia as escadas para meu quarto e então eu escutei a porta da entrada principal batendo com tudo, abri um sorriso aliviada por estar sozinha e entrei em meu quarto olhando, jogando meu cabelo para trás e observando meu pescoço.

— porra Milena...

Lembrei do tapa em minha perna e subi um pouco minha saia, estava vermelho, desenhado a marca certinha de sua mão, embora eu tenha amado esse ato, meu marido não ia gostar nem um pouco. E não que eu me importasse com oque ele gostava ou deixava de gostar mas infelizmente ele ainda era meu marido e sempre que me traia não deixava amostras, mesmo que eu sempre descobrisse, são homens, oque há de se esperar desses animais irracionais?

Fui para o meu banho, entrei em baixo do chuveiro e deixei a água morna cair sobre meu corpo, meu cabelo estava um ninho de passarinho, o filho da puta não reparava mais em mim ao ponto de ver que eu estava com as atitudes e cabelo de quem havia transado pra karalho.

  Lavei meu cabelo, me ensaboou e dei uma risada sozinha sentindo minhas costas arderem por conta das arranhadas de Milena, ou melhor...mulher gato.

Sai do banheiro enrolada em um roupão e me olhei no espelho, meu cabelo estava horrível, minha sorte e que os fios de meus cabelos eram grossos então seriam um pouco mais fácil de desembolar, oque me estressava era lembrar que ele era ondulado e tinha embolado até onde eu não sabia que dava para embolar...droga!

Depois de uma hora apenas desembaraçando meu cabelo eu terminar e fui colocar uma roupa, depois disso eu me sentei na frente de minha penteadeira e comecei a passar base e corretivo nas partes mais visíveis, em minha perna eu passei uma pomada e logo depois uma base por cima, Egisto mal reparava em meu corpo mas acho que uma marca vermelha em minha pele seria um pouco suspeito demais.

Dilema da condenação [ jorlena - justiça dois ] Onde histórias criam vida. Descubra agora