Ciúme

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Guk tornou a me beijar e deslizou um braço sob meus joelhos. Ele conseguiu me levar para dentro de casa e fechar a porta com o pé sem desgrudar os lábios dos meus. Eu finalmente tinha meu momento Rhett Butler. Ele se acomodou na poltrona, me aconchegou em seu colo, agarrou minha colcha e me envolveu com ela.

E me beijou por toda parte — cabelos, pescoço, testa, bochechas... mas sempre voltava aos lábios, como se eles fossem o centro do Universo. Suspirei baixinho e desfrutei da avalanche de beijos de Guk — beijos sufocantes, beijos suaves, beijos sensuais, beijos que duravam um mero segundo e beijos duravam uma eternidade. Era fácil acreditar que meu anjo guerreiro me capturado e me levado voando para o céu.

Um ronco profundo ecoou em seu peito.

Afastei a cabeça, rindo.

— Você está rosnando para mim?

Ele riu baixinho. Mordendo de leve minha orelha, ele urrou uma ameaça:

— Você vem me deixando louco há três semanas. Tem sorte de eu apenas rosnar.

Ele traçou um lento caminho de beijos descendo pelo meu pescoço.

— E isso significa que você virá aqui com mais frequência? — eu quis saber.

Ele falou, movendo os lábios de encontro à minha pele.

— Cada minuto do dia.

— Ah. Então... você não estava apenas me evitando?

Ele colocou o dedo sob meu queixo e virou meu rosto.

— Eu nunca iria evitá-lo de propósito, Chim.

Ele fez um carinho na lateral do meu pescoço e na clavícula com a ponta dos dedos, me distraindo.

— Mas fez isso.

— Porque foi lamentavelmente necessário. Eu não queria pressioná-lo, então me mantive afastado, mas estava sempre por perto. Podia ouvi-lo. — Ele afundou o rosto em meus cabelos soltos e suspirou. — E sentir seu cheiro de pêssego e creme, o que me deixava maluco. Só que eu não me permitia vê-lo, a menos que você concordasse com um encontro. Quando você começou a me provocar, pensei que fosse enlouquecer.

— Arrá! Então você ficou tentado.

— Esse é o pior tipo de provocação, de tentação. Eu o teria dominado por um momento, mas então acabaria por perdê-la. Evitar você era tudo que eu podia fazer para não agarrá-lo e sequestrá-lo.

Era estranho. Agora que eu havia admitido em voz alta que queria estar com ele, não me sentia nem um pouco tímido ou hesitante. Sentia-me... liberado. Contente. Plantei dezenas de beijos em suas bochechas, em sua testa, em seu nariz e, por fim, em seus lábios perfeitamente esculpidos. Ele ficou imóvel enquanto eu percorria seu rosto com os dedos. Ficamos por um longo momento nos entreolhando, seus lindos olhos jabuticaba presos aos meus, castanhos. Guk sorriu e meu coração deu um pulo, sabendo que ele, em toda a sua perfeição, era meu.

Deslizei as mãos de seus ombros para os cabelos, tirando-os da testa, e disse baixinho:

— Eu amo você, Guk. Sempre amei.

Seu sorriso se abriu. Ele me apertou ainda mais nos braços e sussurrou meu nome.

— Amo você, meu kamana. Se soubesse que você seria o prêmio que eu conquistaria depois de séculos de cativeiro, teria suportado tudo agradecido.

— O que quer dizer kamana?

— "O lindo desejo a que eu aspiro acima de todos os outros."

— Humm. — Pressionei os lábios de encontro ao pescoço dele e inspirei seu cheiro cálido de sândalo. — Guk?

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⏰ Última atualização: Jun 20 ⏰

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O Resgate do Tigre (jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora