Capitulo 15: Contrato

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"Bela donleza.
Que roubou meu coração,
Que viva eternamente, longe do sofrimento e da solidão.
Lhe guardarei em meus braços.
Te protegerei com minha paixão."

Bella Rossi:

Entramos no edifício luxuoso, observando as pessoas que se apressavam e circulavam de um lado para o outro

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Entramos no edifício luxuoso, observando as pessoas que se apressavam e circulavam de um lado para o outro. Na recepção, Alessio fez um gesto com a cabeça para a recepcionista, que o cumprimentou como se fosse algo rotineiro.

Os funcionários nos encaravam com respeito e temor, principalmente Alessio, enquanto passávamos.

As paredes do edifício exalavam luxuria, com detalhes que remetiam à arquitetura italiana antiga, jamais esquecida. Cada andar parecia esconder um mundo de atividades ilegais, disfarçadas sob a fachada de um escritório de advocacia comum. Algumas pessoas trabalhavam diligentemente, enquanto outras pareciam apenas representar um papel. Minhas dúvidas eram: por trás de tantas outras empresas, também havia essa encenação? E quanto desses lugares pertencia ao homem com quem eu conversaria?

O elevador subiu lentamente e a tensão no ar era palpável. Alessio, com seu terno amarrotado, parecia esconder algo sob aquela expressão tensa e alerta, algo indecifrável. Eu o observava atenta aos detalhes que ele tentava dissimular, tentando descobrir qualquer coisa.

Aquele lugar exalava poder e segredos, e eu me perguntava o que nos aguardava no último andar.

A distância até o chão, vista através da tela de vidro do elevador, provocava um calafrio na minha barriga. A cidade se estendia abaixo de nós, perfeita e imponente. Sempre que eu estava sozinha com Alessio, uma sensação estranha borbulhava na minha barriga, e eu não conseguia entender exatamente o que era.

Finalmente, chegamos ao último andar. A porta à nossa frente era colossalmente grande na sala de espera. Tudo era revestida de algo que parecia ouro, inclusive os quadros que enfeitavam as paredes, grandes pinturas semelhances as artes renascentistas contavam uma história antiga, toda decoração lembrava dos seus minuciosos detalhes a arte italiana no seu verdadeiro ser. Haviam quatro guardas imponentes que flanqueavam a entrada, mantendo posturas rígidas e dominantes. Meu coração disparou. O destino estava logo atrás daquela porta, escrita em letras douradas: "Dr. Don Attilio Moretti II".

Se eu fosse morrer ou ser torturada por informações desconhecidas, eu já não sabia. Mas estava a cada passo mais ansiosa pelo que viria.

Um dos guardas nos abistou e bateu na porta, entrou. E após alguns minutos, ele retornou com uma expressão séria.

- Entrem... - ordenou com voz rigorosa.

Olhei para Alessio, buscando algum conforto, mas ele permanecia distante e tenso. Juntos, adentramos a sala.

Era um espaço gigantesco, com poucos móveis mas todos luxuosos, uma mesa de bilhar, e assim como a sala de espera, esta também tinha as paredes adornadas com grandes pinturas, uma delas me chamou a atenção por ser a única diferente das outras, mostrava a imagem de um homem velho, com o rosto queimado. Uma mesa enorme ficava próxima às janelas, proporcionando uma vista incrível da cidade.

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