Capítulo 4

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Milena narrando:

Estou no quarto da Natália esperando ela sair do banho. Vamos tomar um sorvete para curar  a ressaca, depois de ontem.

— Ah, oi Milena! Não sabia que você tinha dormido aqui.—  Fran, mãe de Natália entra no quarto e me cumprimenta. 

— É...ontem chegamos tarde e eu não queria ouvir meu pai falando um monte igual da outra vez.

— Ele sabe pelo menos? Você lembra na última vez o que aconteceu, né?

Me recordo: Eu havia arrastado a Natália para um baile funk, quando deu três horas da manhã, eu me perdi dela e vim embora. Dormi na casa dela e ela ficou no baile até as cinco da manhã me procurando. Ai ela foi na minha casa para ver se eu havia chegado, e meu pai falou que não. Resumindo: Meu pai chamou a polícia, Natália quase morre pensando que eu havia morrido, quando na verdade eu estava dormindo na casa dela. Esse dia foi tenso. 

— Sim, eu me recordo. Prometo que isso nunca mais irá acontecer...e aliás, isso foi a muito tempo atrás, tia.— Eu disse.

—  Ano passado.—  Ela fala com deboche.—  Olha Milena, eu gosto muito de você...eu te conheço desde pequenina. Mas acho que você não é uma boa influência para a minha filha, você mudou muito. Você não tem juízo!— Ela suspira fundo. Ela não parecia estar nervosa.

 "Natália ama você de paixão, não quero que a decepcione."

Foi isso que ela disse antes de sair do quarto. Fiquei pensativa depois desse sermão. Natália me ama de paixão? Como assim?

Fiquei lembrando cada momento em que ela estava do meu lado, cuidando de mim quando eu dava os meus PTs, quando fazia minha lição de casa, quando me acobertava para o meu pai, todos os concelhos que ela me dava quando eu sofria por algum garoto e outras milhares de coisas que ela já fez por mim. Sentia que precisava recompensa-lá de alguma forma.

Natália logo entra no quarto de roupão

—  Minha mãe disse algo pra você? Olha, independente do que foi, peço desculpas desde já. Você sabe bem como...

—  Shiiii—  Interrompo ela.—  Ela tem razão Natália, eu não sou boa pra você.—  Vou andando em sua direção e olhando em seus grandes olhos castanhos, eu falo—  Eu quero mudar,você faz tudo por mim, e eu? O que faço para recompensa-lá? Sei que sou uma péssima amiga. Mas também sei que posso ser melhor.

Seguro no ombro dela e vou abaixando o seu roupão aos poucos. E ela só observa os  meus movimentos, vendo até aonde eu iria. Abaixei o seu roupão até ver os seus lindos peitos.

— Milena, o que você está fa...

Shhh, deixa rolar. — Sussurro no ouvido dela e ela se arrepia. Tranco a porta para não haver o risco de sua mãe entrar no quarto e a beijo. Comecei com um selinho demorado. Ela não retribuiu, apenas ficou perplexa e sem reação, mas eu não desisti. Fui abrindo minha boca e movimentando minha linguá para dentro da boca dela. Mesmo com os olhos fechados, eu sabia que ela estava de olhos abertos. Provavelmente arregalados.

Ela aos poucos foi cedendo, abrindo a boca e colocando a linguá dela dentro da minha boca. De um jeito atrapalhado, mas foi uma conquista pra mim. Ela não era muito experiente, o seu primeiro beijo foi ontem na festa, com um desconhecido.

Ela retribuiu o beijo, já estava pegando jeito e quando eu abri os olhos, ela estava com os olhos fechados. Comemorei por dentro.

Logo o beijo foi pegando velocidade e eu fui descendo para o seu pescoço, envolvendo a linguá e deixando vários chupões. Ela gemia baixo. Levei ela pra cama dela, e do pescoço eu fui descendo com a minha linguá até a sua vagina.

Minha história de amor  [ROMANCE LESBICO]Onde histórias criam vida. Descubra agora