Minha história de amor [ROMANCE LESBICO]

Capítulo 3

Blog "Sua história de amor"

Que festa foi essa?

Quero deixar tudo escrito aqui para ler daqui uns anos, sei que darei muita risada. (mas ontem foi bem tenso)

Fiquei a festa inteira segurando a sacola que a Milena havia levado. No começo eu não estava me socializando com o ambiente, aquilo não era pra mim. Muita gente bebendo e fumando e eu não curto essas coisas. Quer dizer, até ontem né.

Fiquei sentada observando a Milena fazer novas amizades e dançando. Até que ela me ofereceu um pouco da sua bebida, ficou insistindo tanto que eu tomei. E depois eu não me lembro mais.

Bebi ao ponto de ficar bem alegre. Milena já havia pegado dois meninos e eu só observando, querendo ir embora logo e ficar a madrugada toda pensando em alguma forma de falar logo para a Milena o quanto eu a amo e não aguento mais ver ela ficando com outros caras. Fiquei pensando na vida até que um carinha super simpático sentou ao meu lado e ficou conversando comigo, só sei que ele me beijou. Eu não gritei e nem algo do tipo (talvez eu faria isso se eu não estivesse bebido), eu apenas retribui o beijo. Sim, meu primeiro beijo foi com um desconhecido. Eu nem soube aonde enfiar a língua e nem como mexer a boca. Só fui no ritmo. Quando terminei de beijá-lo, eu fui a procura de Milena

E foi aí que eu não a encontrei. Procurei nos banheiros e nada. Fui para fora da festa e adivinha? 

Ela estava quase entrando no carro de um desconhecido, totalmente bêbada! Eu disse que sair com a Milena não é brincadeira, ela não tem juízo nenhum. O pai dela tem razão de não deixa-lá sair, ela se exalta muito. Ela aproveita a vida como se fosse morrer no outro dia.

Puxei ela pelos braços a chamando para ir embora, e pedi um uber. Ela foi o caminho todo me chamando de chata e falando que eu estava parecendo o pai dela. Eu estava com o efeito do álcool, meio alegre, mas Milena me desanimou.
Até onde eu sei, ela ainda é virgem. Imagine só se eu não tivesse aparecido na hora!

 Queria dizer o quanto ela era irresponsável e jogar na cara dela tudo o que podia ter acontecido, mas só consegui acaricia-lá.

Assim que chegamos em minha casa, ajudei ela a subir as escadas, tirei a roupa dela com cuidado e levei ela para tomar um banho. Comecei a  esfregar ela com a bucha, reparando em cada detalhe de seu corpo e ela me observava com um olhar de carinho. E foi ai que ela disse:

— Sou muito grata de ter.você.sabia?— Ela arrota— Obrigada por tudo. Obrigada.

Dei um sorriso automático, prestes a me declarar. Foi quando ela vomitou. 

[...]

Após limpar o seu vômito, fiz um cházinho sem açúcar pra ela. Ela tomou na força do ódio.

— Obrigada por ter cuidado de mim! Depois daquele péssimo chá que você me deu, eu tenho certeza que ficarei melhor.

E assim que olhei para trás, ela já estava dormindo na minha cama. Sorri sozinha.