Tudo o Que Eu Realmente Queria

Coisas bonitas

Josie olhou ansiosamente pela janela, suspirando de volta para a cama para fazer o dever de casa.

Um chute na parte inferior da barriga a fez esfregar o local com a palma da mão.

"Eu sei, também estou entediada"

Com a data do parto se aproximando, Alaric a proibiu de assistir às aulas, mas ela ainda tinha que fazer suas tarefas. Ela estava ficando louca por não fazer nada.

Uma pulsação começou na parte inferior de suas costas e ela esfregou a mão sobre ela, desejando que Hope estivesse aqui, ela fez as melhores massagens.

Irritada, ela começou a andar pela sala. Hoje ela se sentiu mal e não sabia por quê. Mais um motivo para sentir falta de Hope. Quando ela ficava assim, ela conseguia fazê-la rir. A tríbrida entendia o quanto era difícil para Josie não fazer nada, terminar o que tinha que fazer para ficar mais tempo com ela. Mas agora a namorada dela estava na aula e ela demoraria duas horas para voltar.

Sua dor nas costas piorou, então ela colocou um travesseiro na cabeceira da cama e sentou-se contra ele. Os bebês, como se sentissem a agitação da mãe, começaram a se mexer. Ela podia senti-los pressionados contra sua barriga e levantou a camisa. Um pequeno caroço era visível sob sua pele e ela passou a ponta do dedo sobre ele.

"Olá"

A dor percorreu seu corpo e ela não pôde evitar gritar. Lembrando-se do que sua tia Elena lhe contara sobre as contrações, ela tentou relaxar. Outra dor a percorreu enquanto ela tentava se levantar.

"E aí, pequeninos? Vocês estão tentando assustar a mamãe?"

Já tinha acontecido uma vez, no início da semana, ela começou a sentir dores semelhantes, mas guardou para si, sabendo que Hope estava constantemente preocupada com ela desde que sua tia Elena lhe dissera no último encontro que os bebês poderiam nascer a qualquer momento. Naquela noite, ela cometeu o erro de gritar quando uma dor particularmente forte a percorreu, mais tarde encontrada em uma maca no centro médico de Mystic Falls. Hope não se acalmou até que o médico do pronto-socorro a examinou e proclamou que ela era um falso alarme.

Ela tentou respirar até sentir o líquido escorrer pelas pernas. Ela pega o celular da mesa de cabeceira e ligou para Hope.

"Você já ta sentindo minha falta?" A voz alegre de Hope respondeu a ela. Ela tinha acabado de sair de uma de suas aulas enquanto se dirigia para a outra.

"Hope..." seu nome saiu como um suspiro.

"Josie?"

"Minha bolsa estourou"

"Estou indo para ai"

Alguns minutos depois, Hope entrou pela porta do quarto.

"Merda!"

"Exatamente o que penso" outra dor a percorreu, Hope imediatamente passou os braços em volta dela, ajudando-a a se levantar. Suas pernas tremiam com o esforço.

Hope a pegou no colo. Felizmente não havia ninguém nos corredores porque era hora das aulas. A tríbrida carregou Josie até a garagem até um Bentley preto estacionado ali. Hope pegou as chaves e destrancou o carro.

"Eu não sabia que você tinha carro", disse Josie, elas geralmente pegavam o Camaro quando saíam da escola.

"Meu tio Elijah deixou para mim, pedi para minha tia Freya trazer, pensando que iria usar para levar você ao hospital. Aparentemente eu estava certa", explicou ela enquanto a ajudava a sentar no banco do passageiro.

"Bem pensado", disse Josie.

A viagem até o hospital foi um tanto apressada, Josie percebeu o quão tensa sua tríbrida estava pela maneira como ela assumiu o volante.