𝑸𝑼𝑨𝑹𝑻𝑶

867 83 91
                                    

(Vcs fizeram mais de 80 comentários no capítulo anterior, dessa vez quero 100 comentários ✨)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Vcs fizeram mais de 80 comentários no capítulo anterior, dessa vez quero 100 comentários ✨)

Esse é um momento especial entre a May e a Mari, apreciem:)

𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀𝐍𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐂𝐈𝐀
|📍 São Paulo, Brasil |


— Quer ficar um pouco comigo lá em casa? — pergunto pra Mayara ao meu lado no carro.

— Eu aceito, vai que eu ouço algum gemido quando eu chegar em casa, o apartamento do Raphael é do ladinho do meu — ela diz me arrancando uma risada.

— Já basta ter sido interrompida pelo Piquerez hoje — tiro sarro.

— Olha, Mariana. Isso tudo é culpa sua — aponta o dedo em minha cara.

— Minha surpresa já está dada, agora vou relaxar você um pouquinho com um vinho e um filme pra gente assistir — estaciono o carro na garagem do prédio e tiramos o cinto.

— E você não vai me dizer porque ficou tão pra baixo de repente na festa? — pergunta quando saímos do carro.

— Não foi nada, eu só... Perdi um colar que gosto muito e percebi isso lá — me limito.

Mas parece que a Mayara nunca cai em conversa nenhuma.

— Tem certeza que foi só isso?

Apenas confirmo com a cabeça enquanto andamos em direção ao elevador.

— Não vou insistir, tudo bem se não quiser falar. Mas eu sei que não é só isso — diz em um tom acolhedor, e de uma forma louca parece que ela já sabe de tudo.

Entramos no meu apartamento, vou pra cozinha e faço uma pipoca, ela abre o vinho e começamos a falar tanta besteira que eu só consigo pensar que realmente estava morrendo de saudades dela, e de conversar com ela.

Então quando já estamos mais soltinhas por conta do vinho, eu resolvo contar pelo menos metade do que aconteceu.

— O colar — começo chamando a atenção dela que estava concentrada na série — Que eu perdi, foi o colar que o Richard me deu. É um símbolo do infinito pra simbolizar a nossa amizade que sempre será infinita, eu acabei deixando na casa dele hoje de manhã e quando eu fui atrás dele, ele... — tento contar normalmente, mas o nó na garganta se instala — Ele tava beijando uma garota, e eu fiquei... Eu não sei explicar, tô parecendo egoísta e dramática?

— Não — diz calma — Pra mim você tá parecendo chateada.

Tudo nela me diz que já sabe. Até a forma que está falando comigo.

— Porque você gosta dele, não é? — confirma minha teoria.

Me encolho no sofá, sentindo o nó na garganta se alargar, e pela primeira vez eu sinto a vontade de chorar na frente de alguém em relação a isso.

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒 • 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora