Desvendando uma Camada de Segredos

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Resumo:

Arin e os outros Thestrins invadem o escritório de Dumbledore, e Arin encontra algo inesperado. Enquanto isso, a equipe de distração tem a tarefa de protelar Dumbledore, Tom Riddle e Ava Burke.


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Observo enquanto Mason luta com a porta, de alguma forma forçando-a a abri-la. Ele abre a porta e nos deixa entrar, sorrindo. “Bem-vindos ao escritório do Professor Dumbledore, senhoras e senhores.”

Lillian, Zaren e Rina passam pela porta sem dizer uma palavra. Eu sigo, sorrindo. “Obrigado, Mason.”

O escritório de Dumbledore está cheio de prateleiras com bugigangas e artefatos estranhos, zumbidos de metal e esferas de vidro coloridas. Pergaminhos e livros encadernados em couro ficam lado a lado, junto com algumas páginas queimadas. O teto é pintado com constelações, tinta prateada iluminando o ambiente, uma paródia da luz das estrelas. A lareira crepita sem cuidado, chamas ardentes como dedos rastejantes. Poltronas de pelúcia ficam ao redor da lareira, perto de um pote de pó de flu, da mesma cor azul dos estúpidos olhos brilhantes de Dumbledore. No centro da sala há uma elegante escrivaninha, feita de madeira de carvalho e esculpida com plantas florestais. A mesa em si está cheia de papéis, e uma caneca de chá está ao lado, com vapor flutuando suavemente acima da borda. Uma tigela de cristal está na beira da mesa cheia de… “Biscoitos de abóbora com especiarias!” Mason grita.

“Shhh!” Rina sibila.

“E agora você tem aqueles biscoitos que você tanto ama,” eu digo secamente, observando Mason pegar um biscoito.

Zaren e Lillian estudam as prateleiras, gravitando em direção aos pergaminhos. Rina estuda os artefatos e percebo que a penseira está entre eles. Olhando em volta, vou até a mesa, decidindo que é onde encontraria as pistas. Mason me observa com curiosidade enquanto examino os papéis na mesa de Dumbledore. A sala está silenciosa, exceto pelo crepitar do fogo e pelos sons de Mason mastigando. Percebo que as tarefas de aula para avaliação estão em três pilhas organizadas, pela metade. Examino seus outros documentos, mas nenhum deles parece pessoal ou suspeito. Agachando-me, olho para as gavetas. São seis, cada gaveta com puxador de latão brilhando à luz fraca do fogo. Eles estão gravados com joias e runas, e me pergunto se há algum feitiço neles. “O que você está fazendo, Arin?” Mason pergunta.

“Bisbilhotando”, respondo simplesmente.

“Ah, que bom”, diz Mason. “Nosso futuro ladrão.”

“Acho que você está falando de si mesmo, Mason”, retruco docemente.

Atrás de mim, Zaren e Lillian se encaram, parecendo... hostis? Zaren pega uma pena incrustada em prata e Lillian… olha intensamente para ela. "O que vocês dois estão olhando?" Eu pergunto, confuso com a atmosfera.

Rina franze a testa. "É aquele…?"

Zaren assente. “É a Pena de Thestrin.”

"O que?" Eu pergunto estupidamente.

Sinto que estou perdendo alguma coisa, especialmente porque aquela pena parece familiar. “Esse é o fundador da Thestrin, Arin Thestrin's Quill. É um dos artefatos lendários das Casas de Hogwarts,” Mason diz sério, sua voz sem um pingo de alegria.

Oh. É isso mesmo, foi minha pena todos esses anos atrás. “Espere, aquele que está encantado para revelar a verdade?” Eu pergunto.

"Você sabe o que é isso?" Lillian pergunta.

“Sim, aquela pena pertencia ao meu ancestral, claro que sei”, respondo, caminhando até Zaren.

Olho para a pena. “Não parece tão velho.”

Através do vitral do tempoOnde histórias criam vida. Descubra agora