⚠️ Gostaria de avisar que nesse capítulo tem alerta de gatilho. A parte mais pesada dele está na parte das memórias do passado de JiMin "flashback". ⚠️
Boa leitura! 📖
O incesto veio de muitos anos anteriores a JiMin. A história estava marcada por traços de casamentos e amores incestuosos. Dos livros sagrados às civilizações mais remotas.
O Sueco-Coreano sempre teve nojo de sua história. Filho de meio irmãos, nascidos na Suécia e de descendência coreana, Park Karin e SungJin Olsson estavam juntos desde seus 16 e 22 anos, respectivamente.
SungJin havia sido entregue a adoção após ter sofrido negligência de seus pais quando ainda bebê. O alfa puro acabou sendo ferido durante mais uma das brigas do casal coreano. O que ocasionou em estilhaços de um copo de vidro o machucando — do qual foi salvo por policiais após várias denúncias sobre o barulho da briga.
Após ficar sob tutela social o Park foi adotado e viveu uma vida feliz e amorosa ao lado de sua família adotiva da qual recebeu o sobrenome. Seu passado com seus pais biológicos nunca foi escondido já que os pais adotivos estavam cientes de que um dia ele gostaria de saber ou ir atrás de sua verdadeira origem.
Aos 18 anos o jovem quis conheçer sua família biológica, o que foi aceito com relutância por seus pais adotivos. Então, um ano e seis meses depois, conseguiu encontrar sua progenitora.
A mulher ômega de personalidade marcante e conturbada era uma fumante, magra e de semblante sofrido. Havia tido mais cinco filhos dos quais dois haviam morrido por causa de deficiências, poucos meses após o nascimento. O terceiro sendo morto pelo próprio pai alcoólatra que além de abusar de seu corpo, o queimou em uma pilha de madeira ao fundo de sua residência.
Apesar de não ser uma boa mãe, a mulher jamais teria coragem de fazer algo tão ruim como aquilo. E tal acontecimento a devastou.
Preso acusado de abuso sexual e assassinato de seu próprio filho, o genitor estava condenado a passar o resto de sua miserável vida na cadeia, se não fosse por um incidente que o levou a morte. O alcoólatra foi esfaqueado diversas vezes por seu parceiro de cela, quem se declarou culpado em um julgamento posterior e disse estar oferecendo uma justiça para a pobre alma de Park Bengt, um beta de 9 anos que teve sua vida cessada brutalmente por aquele quem deveria o proteger e amar.
As outras duas crianças ficaram sob custódia da mãe até a maioridade do mais velho, que apesar de ser portador de paralisia cerebral — doença que afetava seus membros inferiores e fazia o uso de bengala para se locomover — e epilepsia, quis cuidar da irmã mais nova como não havia sido. Apesar das pessoas só citarem suas limitações.
Infelizmente nove meses após o reencontro dos irmãos, Park Hwan veio a falecer por causa de broncoaspiração durante uma convulsão que sofreu em casa, onde estava sozinho por alguns instantes.
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Ipseidade - Minimoni
Fiksi PenggemarNamJoon desejava ser amado, carregar uma marca no pescoço e filhotes em seu ventre. Ele queria entregar seu coração para alguém, este, que pudesse lhe amar apesar de tantas imperfeições. O grande ômega mal imaginava que aos vinte e sete anos - após...