Amor, é você?

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- Amor, onde você tá? - entro perguntando por ele

- Oi - escuto ele falando a distancia -  eu  já vou aí, espera um pouco.

A minha primeira reação foi de espanto com alegria, eu sei que é estranho isso, mas, não sou uma pessoa de ficar segurando as emoções, ainda mais vindo do meu namorado. Eu me lembro a última vez que ele faz comida para mim foi um feijão que eu sinceramente, não sei o que foi que ele errou, acredito que tenha sido a questão do sal, pois estava muito salgado aquele feijão, mas como sempre eu ensinei ele a cozinhar, espero muito que ele tenha acertado no Fricassé por que se não tiver bom, acho que vou passar uma temporada sem comer Fricassé de novo.

- Oi amor - Ele veio na minha direção, e estava parecendo uma príncipe encantado. estava vestindo um terno muito lindo com a cor azul-escuro, calça também na mesma cor, os sapatos ele estava usando um par de sapatos social, que eu havia dado para ele de presente, na minha mente naquela época, minha intenção era que ele usasse no dia do nosso casamento, mas esse dia parecia ser uma boa ocasião. - Tudo bem com você? 

- Sim - eu abraço ele e sinto um cheiro peculiar -  nossa, você tá muito cheiroso, tá querendo impressionar alguma mulher? - pergunto enquanto fico cheirando ele

- Não - ele rir de uma forma fofa - a única mulher que eu quero impressionar é você, minha princesa.

- Sério amor, você tá muito lindo, nossa tá parecendo um príncipe com esse terno - eu não paro de ficar cheirando ele, ele tá muito cheiroso

- Amor você para a mesa? 

- Sim amor e - eu puxando ele pela mão - eu não acredito que você fez a minha comida favorita, você fez Fricassé, a comida que eu mais amo, e... -  ele tampa a minha boca e me puxa para o seu rosto e me beija, ficamos 30 segundos nos beijando - nossa seu beijo é incrível, não tem como eu não ficar viciada no seu beijo.

Ele fica um pouco tímido, mas depois recupera a compostura. Ele apaga as luzes da sala e acende duas velas, e o ambiente ao redor fica em uma clima muito romântico, ele puxa a cadeira para eu sentar e senta em seguida na cadeira da minha frente, ele serve um vinho que eu sempre achei bom, não sou o tipo de pessoa que bebe muito e ele também não, mas quando é vinho eu não sou contra, nem ele também. Então ele ele segura a minha mão e pergunta como foi o meu dia:

- Meu dia foi otimo amor eu tenho uma notícia pra te contar - digo enquanto eu pego nas duas mãos dele - você lembra que eu tinha uma prova da faculdade pra fazer certo?

- Sim eu me lembro, lembro até de uma noite que eu tive que te puxar pra cama por que você não queria parar de estudar.

- Eu sei amor - falo olhando com uma expressão um pouco triste - mas você sabe que essa prova era importante para mim, iria decidir o meu futuro.

- Mas enfim o que você queria falar, você sabe que eu não sou muito fã de surpresas.

- Eu passei na prova com um 10 e finalmente vou conseguir terminar a faculdade.

Quando ele ouviu isso, eu me assustei um pouco com a sua postura, ele se levantou de uma forma que parecia que ele era muito grande, ele ja era um pouco forte, tinha músculos, mas do jeito que ele levantou me deixou um pouco assustada, mas ele veio na minha direção e me levantou da cadeira e me abracou com muita força, tanto que tive que pedir para ele parar pois estava me machucando um pouco:

- Amor pode me soltar um pouco - digo enquanto ele continua me abraçando - você tá me machucando um pouco.

Ele imediatamente me soltou no chão e se afastou com uma cara de medo.

- Me desculpe, eu não queria ter te machucado - diz enquanto olha pra mim - você se feriu?

Naquele momento eu não estava mais vendo o meu namorado, era ele na minha frente mas a expressão era de alguém assustado, com medo, eu tentei se aproximar dele, mas se afastava de mim.

- Amor? - pergunto a ele se aproximando lentamente - Tá tudo bem? Pega na minha mão.

- Eu não quero machucar você de novo, eu não quero te perder.

Percebi que aquele não era o Maurício que eu conheço, era o Maurício que eu conheci pela primeira vez, o Maurício mais nervoso, mais assustado, mais frio, com a guarda sempre fechada. Eu tinha que agir calma com ele, pra ele voltar, pro meu Maurício voltar.

- Amor se acalmar, olha pra mim, pega a minha mão - eu pego na mão dele - respira pelo nariz, solta pela boca. Isso de novo, respira pelo nariz, solta pela boca.

Ele foi se acalmando, tava segurando a minha mão, e ficou mais tranquilo, foi quando eu fiz uma pergunta a ele.

- Amor - perguntei preocupada - é você?

- Sim Sofia, sou eu o Maurício. - ele pergunta confuso - O que aconteceu?

- Você foi me carregar por causa da notícia que dei a você, por eu ter conseguido uma boa nota na prova, e você começou a me abraçar só que você estava abraçando muito forte e isso começou a mim machucar, pedir para você parar e foi quando você mudou, na minha frente você tava agindo como você era antes da gente se conhecer.

- Eu era outra pessoa?

- Sim

Ele rapidamente se ajoelhou pedindo perdão por ter perdido o controle, disse que não queria me machucar, que queria que essa noite fosse especial para mim, ele tinha se esforçado muito, e tava muito triste por causa dele ter destruído essa noite.

- Meu amor, você não destruiu nada, você não fez nada de mal, apenas não era você mesmo, e essa noite ainda não acabou - eu digo puxando ele para se levantar - vamos, levantar eu quero provar a janta que você fez pra nós.

Ele concordou com o que eu disse e se levantou, ele se puxou a cadeira para eu sentar, e depois se sentou, só que dessa vez estava ao meu lado. Em seguida me serviu e se serviu. Essa noite estava apenas começando, eu queria fazer uma coisa com ele que eu sei que ele ia concordar.

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⏰ Última atualização: Jul 02 ⏰

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Meu nome é VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora