004

87 8 0
                                    

Esse capítulo contém cenas de abuso sexual, que pode ser gatilhos para meninas, então se for sensível, não leia!

Esse capítulo contém cenas de abuso sexual, que pode ser gatilhos para meninas, então se for sensível, não leia!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ELISA BELFORT
"Mantenha distância"

Parece que o tempo voa. Em um dia estou aproveitando cada momento com meu filho, no outro, torcendo para que não encontre com o ridículo do Javier.

Sendo que é impossível! Só era a minha vontade.

Impressionante como esse cara consegue mudar a energia do local. Ele só tem o rostinho e o corpo bonito. Quem convive, sabe que não é bem assim.

Meninas, não se iludam com um rostinho bonito. Beleza não é tudo! O que vale é o caráter, e isso ele não tem.

A única coisa boa disso tudo é o meu filho. Ele não tem culpa de ter um pai como ele.

O meu pai tem culpa.

Falando no inferno, tudo ficou quente e o demônio apareceu bem na minha frente.

— Meu amor, que saudade de você. - se aproxima de mim e me afasto na hora.

— Nem se aproxime! - digo, ríspida.

— Você não cansa de me tratar assim? - ajeita o paletó.

— O alecrim dourado que bancar de coitadinho uma hora dessa? - sou irônica. — Conhece a palavra paz?

— Conheço, Elisa. - responde, enquanto abre a geladeira.

— Então me deixa em paz. Finge que não existo, pode ser? - sugiro, forçando um sorriso irônico.

— Não! - devolve o sorriso falso.

Ridículo!

— Vou para o meu quarto, não me atormente mais. - peço, educadamente.

— Cadê o meu filho? - pergunta e viro rapidamente para encarar seus olhos escuros.

— Meu filho! MEU! - o corrijo rapidamente.

— Você fez sozinha? - ri. — Conhece os novos métodos de fazer uma criança e não contou para o mundo? Que errado, Elisa. - nega com a cabeça rindo.

— Ele é o MEU filho! E nunca mais repita isso. - coloco o dedo em seu rosto.

— Cadê o Benício, Elisa? - pergunta novamente.

— DORMINDO! - falo, e respiro fundo. Ele se aproxima e abre a boca para voltar a falar. Ele não sabe ficar calado?

— A partir do momento em que você está nessa casa comigo, você é minha. Minha! E eu já falei que não é para apontar o dedo para mim. - abaixa minha mão com certa força. — Ele tem o direito de saber que sou o pai dele e não achar que não tem pai.

TEMPORAL DE AMOR | GUSTTAVO LIMA [PAUSADA]  Onde histórias criam vida. Descubra agora