Em busca da verdade

Chamas no escuro

Depois da experiência na caverna, estávamos exaustos e abalados, mas a determinação em nossos corações era inabalável. Voltamos para a pousada, onde Sarah decidiu revisar nossos achados e tentar decifrar mais pistas. Jake e eu, no entanto, precisávamos de um momento para nos recuperar.

Enquanto Sarah se concentrava nos manuscritos, Jake e eu subimos para meu quarto. A luz suave do pôr do sol entrava pela janela, criando uma atmosfera aconchegante, mas também carregada de uma tensão que eu não conseguia ignorar.

"Você está bem?" Jake perguntou, fechando a porta atrás de si. Sua preocupação era evidente, e seu olhar parecia penetrar minhas defesas habituais.

"Estou," respondi, mas minha voz traía a mistura de emoções que fervilhavam dentro de mim. "Foi intenso, mas precisamos continuar."

Jake se aproximou, sua presença reconfortante e inquietante ao mesmo tempo. "Sei que você é forte, Tamy, mas também sei que carrega muitos fardos. Você não precisa fazer isso sozinha."

Suas palavras tocaram algo profundo em mim. Durante tanto tempo, eu havia mantido meus segredos e medos trancados, mas a proximidade de Jake estava derrubando minhas barreiras. Sem pensar, dei um passo em sua direção, sentindo o calor do seu corpo irradiar para o meu.

"Jake..." minha voz saiu como um sussurro. Nossos olhares se encontraram, e a intensidade em seus olhos me deixou sem fôlego.

Ele levantou a mão, acariciando meu rosto com uma suavidade que contrastava com a tensão no ar. "Tamy, eu me importo com você mais do que consigo expressar."

Antes que eu pudesse responder, Jake inclinou-se e seus lábios encontraram os meus. O beijo começou suave, quase hesitante, mas logo se intensificou. Senti uma corrente de eletricidade percorrer meu corpo, cada fibra do meu ser respondendo ao toque de Jake.

Suas mãos deslizaram pelas minhas costas, me puxando para mais perto, enquanto nossos beijos se tornavam mais urgentes, mais desesperados. Eu podia sentir o desejo ardente em cada movimento, uma fome que espelhava a minha própria.

Sem romper o beijo, Jake me guiou até a cama, onde nos deitamos juntos. O calor de seu corpo contra o meu era reconfortante e excitante ao mesmo tempo. Nossos beijos continuaram, explorando cada canto de nossas almas, até que finalmente, paramos para respirar, nossos olhos se encontrando novamente.

"Eu sei," respondi, sentindo uma onda de emoção me inundar. "E eu confio em você, Jake."

Jake sorriu, seu olhar agora carregado de um desejo inegável. Seus dedos traçaram um caminho ardente pelo meu braço, descendo lentamente até encontrar a barra da minha camisa. Com um movimento suave, ele a puxou para cima, expondo minha pele ao ar fresco do quarto.

Eu arfei quando seus lábios encontraram a pele exposta do meu pescoço, descendo lentamente em um rastro de beijos ardentes. Suas mãos exploravam meu corpo com uma mistura de ternura e urgência, despertando sensações que eu não sabia que poderia sentir.

Deslizei minhas mãos sob sua camisa, sentindo os músculos tensos de seu abdômen. Jake se afastou por um momento, apenas o suficiente para tirar sua camisa antes de voltar a me beijar com uma intensidade renovada. Nossos corpos se moviam juntos, um ritmo instintivo guiado pelo desejo crescente.

Cada toque, cada carícia nos aproximava mais. Sentia o calor de Jake contra mim, seu corpo pressionado ao meu, nossos corações batendo em uníssono. As mãos dele deslizaram até a minha cintura, desabotoando minha calça e aos poucos foi puxando-a para baixo com uma precisão que me deixava sem fôlego.

Eu respirava ofegantemente enquanto ele tocava meu corpo, desejando que aquilo não tivesse fim, então decido aos poucos desabotoas a calça dele, ele a puxa para baixo em um movimento rápido, e logo volta a tocar o meu corpo.

Eu o puxei para mais perto, nossas peles agora completamente unidas, e envolvi minhas pernas ao redor dele. Jake se moveu com uma combinação de gentileza e paixão, cada movimento levando-nos a novas alturas de prazer. Então após um tempo senti algo arder em mim, e acho que ele sentiu o mesmo pois tomou iniciativa e perguntou "você quer mesmo fazer isso? Não quero te forçar a nada" eu balancei a cabeça rapidamente, então ele olhou no fundo dos meus olhos e disse "palavras Tamy, palavras"

"Sim, eu quero" respondo ofegante quase sem voz, então nós começamos. Era como se estivéssemos nos fundindo em um só ser, nossas almas dançando em um ritmo antigo e poderoso.

Foi como uma explosão de luz e calor, um momento de pura conexão e êxtase. Ficamos juntos, ofegantes e entrelaçados, sentindo o pós-brilho de nossa união.

Naquela noite, enquanto nos aninhávamos juntos, sentindo o calor um do outro, prometi a mim mesma que não deixaria o medo nos separar. Estávamos em uma jornada cheia de perigos e mistérios, mas pelo menos, agora, não estava mais sozinha.