Capítulo quinze

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Cookie

Eu deito de lado, olhando pela janela. Estou envolta nos braços de Frost enquanto vejo a neve cair. Não me lembro de nunca ter nevado no Natal antes.

Por mais louco e assustador que os últimos dias tenham sido, eu faria de novo se ele me trouxesse aqui. Fecho os olhos e, ao me aconchegar, sei que este Natal será o melhor de todos.

— Se fizemos uma menina na noite passada — digo e
depois rio enquanto ele esfrega o nariz no meu pescoço — ou esta manhã, quero chamá-la de Snow.

Fizemos amor inúmeras vezes na noite passada e nas
primeiras horas da madrugada. Não consigo imaginar como conseguirei andar hoje, mas, mais uma vez, valeu a pena.

Ele me gira para encará-lo e minhas mãos repousam em seu peito.

— O que você quiser kiska — ele diz antes de me beijar profundamente e me deixar sem fôlego. — Vou fazer o café.Se não sairmos da cama, estarei dentro de você o resto do dia— ele rosna com fome, agarrando minha bunda.— E estou pensando que seus pais não ficariam satisfeitos.

Eu bufo, sabendo que ele está certo. Ele me beija mais uma vez antes de se levantar e se esticar. Eu fico olhando para seu corpo nu e amo quão sexy e duro ele é.

Meus olhos caem para seu pau e eu sorrio. Na verdade, ele está totalmente duro. Eu lambo meus lábios e penso em envolvê-los ao redor do final de seu eixo dolorido.

— Kiska — ele avisa, e eu pisco.

— Desculpa! — Pulo da cama e corro para o banheiro
enquanto o ouço xingando em russo.

— Você tem cinco minutos — ele me diz.— Eu quero
que você abra o seu presente antes de irmos.

Abro a porta do banheiro.
— Você comprou um presente pra mim?

— Depressa e você descobrirá.

Eu escovo os dentes e saio do banheiro em tempo
recorde antes de olhar ao redor em busca da bolsa que mamãe me trouxe. Sei que ela colocou meu pijama de Natal lá e, embora fosse inútil colocá-lo na noite passada, quero usá-lo hoje.

Quando entro no armário, as luzes se acendem,
revelando instantaneamente a visão deslumbrante. Seu armário é maior do que meu quarto. Ou acho que é meu antigo quarto agora.

Frost não me perguntou se eu morarei com ele, mas a certa altura ele disse que nunca iremos para a
cama sem o outro novamente. E eu acho que não ficaremos na casa da mamãe e do papai.

Dou um passo mais para dentro e minha mão vai à boca em estado de choque. Posso ver claramente qual lado do armário é dele e qual é o meu. O meu não é tão cheio quanto o dele, mas ainda estou surpresa ao ver que há roupas aqui para mim. Posso ver as etiquetas nelas... E também vejo sapatos.

Eu não posso com este homem, eu o amo tanto.Vejo a bolsa que minha mãe trouxe tiro meu pijama e
coloco. Posso me perder neste espaço, mas terei que esperar até amanhã.

Quando desço, entro na cozinha e vejo que ele já tem
meu café esperando. Eu corro minha mão na espessa
bancada branca da ilha. Eu amo a aparência desta cozinha.

Não tenho certeza de como pensei que o lugar seria, mas este espaço aconchegante cheio de cores me pega de surpresa.Tudo é atualizado e moderno na maior parte, exceto onde ele deixou um pouco da arquitetura original. Esta velha casa vitoriana é a coisa mais linda que já vi.

— Eu estive me perguntando como era esse lugar por
dentro. Você nunca deixa ninguém vir aqui.

— Meu irmão.

Seu biscoito de Natal ( 2 livro da série Abóbora e biscoito )Onde histórias criam vida. Descubra agora