Capítulo dois

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Frost

O jantar é como sempre, quando estou com a família de Miller. Sento-me à mesa ao lado de Cookie enquanto ela finge me ignorar. E eu finjo ignorar meu irmão tocando sua esposa debaixo da mesa.
Depois da refeição, ajudo a lavar a louça.

— Você não precisa ajudar, Frost, eu posso fazer isso —diz Pumpkin enquanto seca os pratos que coloquei no escorredor.

— Você cozinhou. Não me importo de limpar.
— Eu dou de ombros, mas também é uma maneira de enrolar até que Cookie vá embora.

— Algum progresso? — ela sussurra enquanto olha ao redor por sua irmã.

Eu resmungo e balanço minha cabeça.

— Nyet.

— Basta ser paciente com ela. Ela cederá.

— Ela foi muito machucada — digo, e a Pumpkin
assente.

— Se você me perguntar, acho que é principalmente na cabeça dela. Mas ela está convencida de que, para se proteger, tem que colocar paredes para todos os outros.

— Ela não é a única.

— Só não desista dela.

Eu aceno quando Miller entra na cozinha com o último dos pratos e me empurra para fora do caminho.

— Vá buscar sua própria esposa.

Ele me diz em russo, e eu jogo uma toalha nele.

— Estou fazendo o meu melhor.

Enquanto saio da cozinha, olho para trás para os dois.Ele se move para trás de Pumpkin como se tivessem feito isso mil vezes, e ela sorri para ele quando ele a beija. Eu me afasto porque mesmo o simples gesto é íntimo demais para estranhos.

Quando entro na sala de estar, não vejo Cookie, então vou em busca dela. Verifico a biblioteca onde às vezes ela se senta e lê, mas ela também não está lá. Depois de caminhar pelo longo corredor até a parte de trás da casa, vejo uma luz saindo por baixo da porta do banheiro.

Quando chego perto,ouço água correndo e agarro a maçaneta.Eu entro no banheiro e fecho a porta atrás de mim enquanto Cookie se vira para mim em estado de choque.

— Saia, você não pode estar aqui!

— Parece que tenho que roubar esses momentos para você falar comigo.

— Eu disse para sair — ela sibila.

Seu rosto fica vermelho brilhante enquanto ela
rapidamente tenta lavar o sabonete de suas mãos. É então que olho para o balcão e vejo um invólucro de absorvente lá.

— Oh, kiska — digo baixinho enquanto ando até ela.
—Você está sangrando?

Ela não olha para mim enquanto esfrega vigorosamente as mãos sob a água quente. Eu me movo atrás dela e envolvo meu braço em volta de sua cintura, descansando minha palma em sua barriga.

— Você está com dor?

— Isso é privado.— Ela pega a toalha e seca as mãos
vigorosamente.

— É natural — contraponho, e ela faz um som de
aborrecimento.

— Não é da sua conta.

Eu me aproximo e uso minha outra mão para puxá-la de volta contra mim. Eu olho para ela no espelho e espero por um longo momento até que ela olhe para cima e seus olhos se fixem nos meus. Eu a seguro lá em meus braços apenas sentindo seu calor até ver a raiva se dissipar.

— Não há nada que seu corpo faça que eu não goste.

Lentamente eu alcanço minha mão mais abaixo até que eu seguro seu sexo sobre seu jeans. Eu a aperto lá e vejo como suas pálpebras baixam.

— Deixe-me aliviar você.— Eu coloco um beijo em seu pescoço e seus olhos se fecham.—Você está sensível?

Ela balança a cabeça levemente enquanto eu traço
minha outra mão em seus seios. Seus mamilos enrugam contra o tecido fino de seu suéter, e minha boca enche de água. Eu os belisco suavemente, e ela responde empurrando-os contra minha palma. Eles estão ligeiramente inchados e eu sinto o peso deles na minha mão.

— Oh Deus — ela sussurra enquanto eu aperto e
massageio sua boceta.

— Um dia provarei você assim.

Seus olhos se abrem, e ela me encara enquanto
mergulho minha mão na frente de sua calça jeans e abaixo em sua calcinha.

— Um dia eu vou te foder assim.

Sua respiração fica presa quando meus dedos se movem entre suas dobras e sobre seu clitóris.

— Você ficará tão molhada, inchada, e desesperada para gozar.

Ela engole em seco enquanto a acaricio em golpes
rápidos dos meus dedos e sua respiração acelera. Ela é linda assim, aberta para mim e precisando do meu toque.

— Você acha que algo tiraria o meu tesão? — Eu
balanço minha cabeça, lambendo a concha de sua orelha.—Estou mais excitado por saber que seu corpo está pronto para mim, kiska.

Ela engasga quando eu aperto seu clitóris, e então eu
cubro sua boca enquanto ela grita em êxtase. Seu clímax é rápido e intenso enquanto ela amolece em meus braços. Não tenho certeza se suas pernas estão segurando-a enquanto a puxo para perto de mim e esfrego sua bunda.

Demora um longo tempo antes que ela recupere o
fôlego e se prepare na pia. Eu não a deixo ir imediatamente, e ela também não se afasta de mim. Mas, enquanto a observo,posso ver o momento em que ela clareia seus pensamentos e volta à realidade.

Eu deslizo minha mão para fora de sua calça jeans e
olho para ela no espelho enquanto levo os dedos à minha boca e os lambo para limpá-los.

— Você é nojento.

Ela faz uma careta para mim e eu sorrio.Eu ando até a porta do banheiro e me viro para encará-la antes de sair.

— Então por que sua boceta está me implorando para te foder, kiska?

— Por que você me chama assim? — ela bufa, mudando de assunto.

— Porque você é uma gatinha.

Eu faço um show olhando lentamente seu corpo de cima a baixo e depois me concentro em seus olhos.

— E eu não quero nada mais do que acariciar você.

Ela cruza os braços sobre o peito quando eu pisco para ela e saio do banheiro.

Em breve ela será minha.

Seu biscoito de Natal ( 2 livro da série Abóbora e biscoito )Onde histórias criam vida. Descubra agora