Sem enrolação, a meta de comentários pra esse capítulo é 3k, ele tem 19 mil palavras, ou seja, ele é grande assim como o capítulo anterior!
Boa leitura a todos!!
🖤
PASSIONATE AND LITERAL
Seokjin mal lembrava da última vez que ele e Yoongi tiveram um momento.
Aquilo que não poderiam nomear e expôr a terceiros, os limitava sempre a agir como se mal se conhecessem.
Era melhor assim, na verdade. Seokjin sabia muito bem quais eram os tipos de pessoas que estavam à sua volta. Com aqueles homens cientes de que havia uma relação afetuosa entre ele e Yoongi, bastava um erro, um deslize, uma desconfiança, para tentarem usar um contra o outro, entendendo como um ponto fraco.
E realmente, depois de Taehyung, Yoongi era seu ponto mais fraco.
Entretanto, não poderia mentir que aquilo tudo o deixava exausto. Era uma merda ter que encontrar com ele quase todos os dias e não poder encará-lo nos olhos da maneira que desejava, era uma merda manter a distância e fingir que sua existência não passava de uma mera decoração, foi uma merda na vez em que soube que tentaram matá-lo para sanar uma dívida, e não pôde sequer demonstrar sua ira. Tudo que lhe coube fazer na época, foi observar a cena dos homens de Christopher limpando os cortes das facadas em seus ombros, costas e peitoral, sem um pingo de cuidado, como se o quisessem vivo apenas pelos negócios.
E naquele dia, também foi a primeira vez que Seokjin usou cocaína, esperando desmaiar ou morrer de vez, a julgar pela quantidade.
Mas não aconteceu, na realidade, se sentiu recompensado quando Yoongi apareceu em sua casa, duas horas da manhã, todo fodido, com curativos mal feitos, dizendo que lhe odiaria eternamente se morresse longe de seus olhos.
Desde então, Seokjin entendeu que havia outro motivo para não desistir da vida de bosta que se enfiou.
Taehyung era um pouco mais ingrato, mas tudo bem, sobre ele, não havia uma escolha entre amar ou não amar aquele bicho de sete cabeças que chamava de irmão.
A única coisa que desejava no momento, era que ele se mantivesse trancado em seu quarto. O que, na verdade, sempre acontecia.
Apesar dos pesares, Taehyung e Seokjin tinham uma espécie de acordo tácito em relação àquilo. Um, Taehyung não estava interessado em ver seu irmão transando, preferiria um tiro de um rifle alemão nos olhos. E dois – odiava admitir –, havia um pouco de compaixão por saber que aquele cara, de certa forma, não faria mal a Seokjin.
E confiando nisso, Seokjin mal esperou a porta se fechar para prender Yoongi nela. O beijou com uma saudade dolorosa, que o fazia querer aprisioná-lo e mantê-lo sempre à sua vista. Mas era impossível.
Yoongi era neutro em relação a tudo e a todos, exceto a Seokjin. Não conseguia e nem queria mais disfarçar seu desespero, porque aquele era um amor de raridade. Se beijavam pouco, se falavam pouco, se tocavam menos ainda, mas funcionava, porque quando podiam finalmente abandonar as máscaras, tudo estava exatamente do jeito que deixaram: fervendo.
Cabelos eram bagunçados, mãos procuravam por qualquer pedaço de pele livre, bocas insatisfeitas e corações finalmente ritmados. Não se largaram mesmo ao andar a esmo pela sala, até caírem no sofá, com Yoongi por cima do corpo alheio.
Pensar era algo que pretendiam fazer outra hora.
Yoongi estava unicamente preocupado em arrancar a camisa de Seokjin de dentro dos jeans e desabotoar a calça, querendo-o de uma vez só.
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DR: DESIRE FOR RUIN | vhope
Fiksi PenggemarTaehyung nunca foi uma boa pessoa. Uma vida marcada por escolhas questionáveis e um passado sombrio, repleto de brigas, roubos e confrontos com a lei. Ao ser preso duas vezes, uma por agressão e a outra por circunstâncias injustas, ele se vê consumi...