Finalmente acordo mas não ouso me mexer, a luz era forte e eu me sentia sendo puxada para baixo.
Não escutava barulho algum, estava tudo quieto, eu sorri aliviada.
Eu havia mesmo partido? Eu havia finalmente me livrado da vida que tanto me atormentava e ocupava a vida das pessoas?
Eu me sentia vazia, mas eu estava livre.
| Louis POV's |
Sete horas que a porra daquele médico não saia daquela sala de cirurgia.
Eu soava frio quando sinto uma mão em meu braço e viro afobado.
"Eu só queria dizer que eu só vim aqui para ajudar Mia, eu me importo muito com ela e eu cuidei dela desde sempre, por favor vamos ser adultos aqui." Vejo o caralho do Tyler e eu realmente não estava para briga.
"Desculpe por estar tão irritado é que eu nunca tive experiências parecidas então agi muito por impulso para cuidar dela."
"O que ela fazia?"
"Fugia das refeições e se fechou para todos, ela perdeu aquele brilho e olha que a gente só passou poucos dias juntos mas ela se mostrou ser muito competente e boa, tentei tirar sarro dela no começo por que eu sempre faço isso com todo mundo e do nada quando eu voltei uns meses depois eu tomei um susto, não era ela, foi muito estranho eu senti como se eu devesse ajudá-la mesmo com a minha agenda explodindo, ela precisava de mim."
"Eu não havia percebido."
"Ela estava tão frágil." Falo cabisbaixo e ouço passadas.
"Familiares da senhorita Tomlinson?" Um médico entrou na sala onde estávamos, ele era bem novo na verdade.
"Aconteceu algo?" Pergunto me levantando automaticamente e indo em sua direção.
"Bem, por favor quem são os responsáveis."
"Eu sou." Falo rígido "Agora pode dizer o que aconteceu?"
"Vamos para minha sala por favor." Ele pede e eu, minha mãe e Tyler seguimos em direção à sua sala e o clima não podia ser mais tenso.
Assim que entramos ele sentou na sua mesa pegando uma pasta verde-água onde havia o nome de Mia escrito bem grande e embaixo nomes que eu desconhecia.
"Bem, o caso é crítico. Estancamos o sangue a tempo mas o cérebro dela sofreu muito danos já que o corte foi bem profundo, conseguimos recuperar o pulso nas duas paradas cardíacas no meio da cirurgia." Minha mãe se apoiou em mim já chorando mas eu tentava manter uma postura adequada e esperar ele falar tudo. "Mia entrou em coma."
Em coma.
Não.
Não pode ser.
Isso já é demais.
Sinto lágrimas descerem mas me mantenho na mesma posição que anteriormente.
"Obrigada, doutor." Falo com a voz embargada.
"Fizemos tudo que podíamos, me desculpem."
"Ela respira normalmente?" Tyler perguntou baixo, eu sabia que ele estava chorando.
"Ainda bem, sem a ajuda de aparelhos, não sabemos se quando ela voltar terá sequelas mas é muito provável de uma paralisia ou perda de memória não podemos dar certeza mas também não posso esconder a verdade de vocês. Só poderão vista-lá amanhã pois hoje ainda iremos ajustá-la. Me desculpem, novamente."
Passei o braço por minha mãe e a abracei beijando o topo da sua cabeça.
"Ela é forte, ela vai conseguir." Sussurro em seu ouvido, minhas palavras são carregadas de dúvidas e incertezas.
Como eu irei avisar a Daisy? Que porra de conexão elas tinham! Isso torna meu trabalho três vezes mais difícil e ela ainda é muito nova para isso, ela não deveria sofrer daquele jeito e o problema, fui eu que a dei a coragem necessária para fazer essa loucura.
Eu sou um monstro.
Saio da sala ainda abraçando minha mãe de lado e chegamos na sala e logo sinto os olhares em cima de mim.
"Querida." Vejo o marido da minha mãe e ela o abraça, Tyler só senta e coloca a cabeça entre as mãos.
"Louis?..." Porra Daisy, eu não quero falar. "O que aconteceu?"
"Daisy, eu quero que você entenda a situação por completo."
"Eu não tenho seis anos, Louis, para de esconder a verdade de mim." Ela fala com a voz embargada.
"Mia entrou em coma." Falo a abraçando e não irei conseguir me segurar se ela começar a chorar e foi exatamente isso que aconteceu.
Quando ela soluçou meu coração quebrou e eu a abracei mais forte.
Isso é uma merda! Eu vou viajar em algumas horas e minha irmã vai ficar assim, eu sou um monstro.
(...)
Minha cabeça está um turbilhão louco de pensamentos.
"O que aconteceu, Louis?"
"Mia entrou em coma e eu não sei o que fazer." Assim que eu disse isso pareceu que eu havia dado um tapa em Niall.
"E-Ela vai ficar bem?" Isso era mais do que uma preocupação por consideração.
"Não sei." Ele ficou quieto.
"O que você tem com Mia, Niall?"
"Eu não sou namorado dela mas eu me importo muito com ela."
Aquelas palavras surtiram um efeito inesperado em mim, raiva é ciúmes? Eu tenho ciúmes de Mia por que eu quero ser o único para ela, eu tenho alguma conexão com ela que eu não consigo parar de pensar nela e parar de me importar com ela.
Nós temos uma conexão, eu tenho certeza.
•••
💖 VOCÊS QUEREM ME MATAR DO CORAÇÃO?!?!? 700 VIZUALIZAÇÕES MDS MUITO OBRIGADA A TODOS QUE LÊEM E ACOMPANHAM A FIC VOCÊS SÃO MARAVILHOSOS! 💖
Agora, eu quero que me perdoem pelo tamanho do capítulo, estou com uns problemas para escrever e com pouca inspiração então por favor, se esse capítulo estiver uma bosta, me avisem por favor (nossa Ana Julia, ótima forma de agradecer as 700 vizualizações é escrevendo um capítulo bosta).
Não se esqueçam de comentar e favoritar, isso é M U I T O importante para mim que vocês sabem! ❤️
All love. x
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Connections
FanfictionMia Mackie, 17 anos, Portland, United States. Ela irá morar com sua nova família no Reino Unido mas sem que ela perceba, logo desenvolve uma doença em que poucas pessoas procuram ajuda e com ela não foi diferente. Será que Mia sobreviverá ou sua ob...