[Em revisão sendo repostada] Park Jimin, um garoto pobre, teve a sorte de encontrar o último convite dourado de Jeon Wonka, o dono da maior fábrica de chocolate do mundo, que lhe dava direito a um passeio pela fantástica fábrica.
Porém, mal sabia o...
Olá, lobinhos tudo bem? Chegou atualização da nossa história de terror espero que gostem e boa leitura 🐺🖤
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Os olhos lentamente se abriram, uma lágrima solitária rolou sobre o olhar atento do homem à sua frente que parecia fascinado pela história que ouvia por mais que ainda nem tivesse chegado ao final.
— Aquele barco estava nos levando para o inferno, quase cem demônios remavam para frente em direção a um túnel escuro que se iluminava lentamente no mesmo ritmo do barco— Respira fundo — Eu lembro te ter chorado abalado com tudo aquilo assim como as crianças ao meu redor, eu me perguntava o "porque?"constantemente e meu avô estava tão abalado, afinal ele não conhecia esse lado do Wonka, ninguém conhecia ou fora uma versão nova criada por ele.
O barco seguia em linha reta lentamente para dentro do túnel, o olhar frio do chocolateiro percorreu todas as faces envelhecidas a infantis e sorriu de canto se deliciando com seu medo, o medo e o pavor em seus olhares.
Ele olhou ternamente para Jimin ao seu lado, sorriu fraco levando a mão até o corpo do garotinho que tremeu paralisado, todo pálido ao sentir-se sendo puxado para o lado do demônio.
— Não chore. — Afastou as mechas do rosto do mais novo sentando-o em sua coxa e segurando firme em sua cintura, pegou uma concha de cozinha longa e mergulhou-a no chocolate, coletando um pouco e levou até a boca de Jimin. — Prove um pouquinho, me parece pálido.
— Estou bem, obrigado — Jimin afastou o doce com a mão.
— Se está bem, prove só um pouco, eu irei ficar magoado se recusar.
— Estou enjoado, senhor Wonka.
— Oh, por causa do barco? Entendi. — Soltou a concha e Jimin agradeceu a Deus que ele acreditou em sua desculpa. — Toda a força à frente! — Ele gritou para os oompa loompas, um tambor que soava calmo começou a ressoar alto e contínuo. Os homenzinhos remavam sem parar com aquele barco descendo leves curvaturas e mergulhando sua ponta no chocolate líquido que o deixava acima do chão, os cabelos de todos voavam o wonka segurou seu chapéu sentindo a força os jogando para os lados.
Logo chegaram a uma área plana, escura com somente a luz das salas e algumas poucas lâmpadas, eram inúmeras salas diferentes (dos dois lados) de portas alvas em forma de círculo.
— Parem!parem! Quero lhes mostrar uma coisa! — Exclamou Wonka e todos o olharam boquiabertos com as sombracelhas levantadas e algumas crianças choraram temendo o quê fosse acontecer assim que desembarcassem do barco, eles pararam frente a sala fechada.
— Sala de invenções. — Ele leu o nome da sala sorrindo fraco e o barco parou frente a ela e todos desceram com cuidado sob o olhar ameaçador do chocolateiro.
Jimin ficou receoso de descer, temendo o quê fosse ver lá dentro, o olhar frio do Wonka pousou sobre o garotinho assim que o avô do menor desceu trêmulo e chamou o neto que estava no último banco.
