𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ✦ 𝐇𝐀𝐑𝐑𝐘 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑.

🔞 𝐌𝐀𝐓𝐓𝐇𝐄𝐎 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 - 𝐄𝐍𝐄𝐌𝐈𝐄𝐒 𝐓𝐎 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑𝐒

Dividir o espaço com Mattheo Riddle era um teste constante de paciência. Nossas discussões diárias culminaram em uma punição bem merecida: detenção. O professor Snape, exasperado com nossa animosidade, nos enviou para limpar a sala de Poções após as aulas. Sozinhos.

Quando cheguei, Mattheo já estava lá, encostado em uma mesa com um sorriso presunçoso.

— Olha só, a princesinha finalmente apareceu — provocou ele, os olhos brilhando de diversão.

Revirei os olhos e peguei uma escova para começar a limpar os caldeirões.

— Cale a boca, Riddle. Vamos terminar isso rápido para eu não ter que olhar para a sua cara mais do que o necessário.

Começamos a limpar em silêncio, mas a tensão entre nós era palpável. Cada movimento dele parecia intencionalmente desenhado para me irritar. Ele se movia com uma arrogância que me tirava do sério. E então, como se não pudesse se conter, ele quebrou o silêncio novamente.

— Sabe, S/n, você fica linda quando está irritada — disse ele, a voz carregada de malícia.

Soltei um suspiro exasperado e me virei para encará-lo.

— Você é insuportável, sabia?

— E você é deliciosamente fácil de provocar — ele respondeu, dando um passo à frente, encurtando a distância entre nós.

— O que você quer, Mattheo? — perguntei, a voz cheia de frustração.

Ele sorriu, um sorriso que enviou um arrepio pela minha espinha.

— Talvez apenas uma pequena trégua, por uma noite.

Antes que eu pudesse responder, ele me puxou para um beijo intenso. A surpresa me paralisou por um momento, mas logo respondi com igual fervor. As mãos de Mattheo apertaram minha cintura, puxando-me para mais perto.

— Isso é uma trégua? — sussurrei contra seus lábios, minhas mãos subindo para agarrar seu cabelo.

— Algo assim — ele respondeu, com um sorriso.

Ele me empurrou contra uma das mesas, sua boca nunca se afastando da minha. Seus beijos eram desesperados, como se estivesse tentando resolver todas as nossas brigas em um só ato. Minhas mãos desceram pelas costas dele, puxando sua camisa para cima. Ele interrompeu o beijo apenas o tempo suficiente para puxar a camisa sobre a cabeça e jogá-la no chão.

Com um movimento rápido, ele me ergueu, colocando-me sentada na mesa, suas mãos explorando meu corpo com uma urgência que eu não sabia que compartilhava até sentir. Ele desabotoou minha blusa, seus lábios descendo pelo meu pescoço e clavícula, provocando gemidos baixos de minha parte. Senti seus dentes roçando minha pele, deixando marcas que sabíamos que desapareceriam com o tempo, mas que naquele momento nos pertenciam.

— Você sempre tem que ter a última palavra, não é? — ele murmurou, suas mãos desabotoando minha saia.

— Só quando sei que estou certa — respondi, minha voz entrecortada.

Com um movimento rápido, ele me puxou para a beira da mesa, suas mãos deslizando sob minha saia. Eu gemi contra sua boca, sentindo a intensidade de seus toques. Ele sorriu contra meus lábios, seus dedos habilidosos provocando-me de maneiras que me deixavam sem fôlego. Senti sua mão deslizar para dentro da minha calcinha, seus dedos encontrando meu ponto mais sensível. Um gemido escapou de meus lábios enquanto ele me tocava com precisão e confiança.

— Você está tão molhada — ele sussurrou, sua voz rouca de desejo. — Gostando disso, S/n?

— Cala a boca — murmurei, ofegante.