Capítulo 12

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Trafalgar D. Water Law

-Law quais lugares você quer verificar? - Kid-ya me perguntou enquanto olhávamos todas as casas que Katakuri tinha em seu nome e também no nome de sua família.

-Humm não sei ainda...

-Você acha mesmo que é possível ter mais corpos nessas casas? - Coby-ya que estava conosco perguntou pegando alguns dos papéís.

-Sim pode ter outros corpos ou algo que ligue ele a outros desaparecimentos- Hancock-ya disse se encostando na parede - e também Luffy sumiu por três dias até encontrarmos Katakuri não sabemos onde.... onde ele pode estar.

Se Luffy tivesse vivo faria uma semana e meia que havia desaparecido e depois do acontecimento todos tomavam cuidado ao falar dele perto de mim.

Acabei pegando algumas casas mais longe, o quanto mais eu ficasse longe de casa e de tudo era ainda melhor. Me levantei da cadeira e vesti meus dois casacos estava fazendo mais frio do que tudo naquele dia.

Fui até o canil da delegacia e peguei Enma um cachorro bem peludo vesti o mesmo com um colete da polícia e o levei ao carro abrindo a porta do passageiro para que o mesmo pudesse entrar e logo depois fiz o mesmo dando a partida. 

Depois de andar por uns 15 minutos pelas estradas cheias de neve eu parei e desci em frente a lanchonete de Bonney-ya.

-Ei garoto eu vou deixar a janela aberta um pouco e já volto viu não saia daqui - ele latiu como se me respondesse e sorri.

Fui dando passos rápidos e assim que entrei escutei o sininho do estabelecimento.

-Law bem vindo - a mulher sorriu carinhosamente pra mim assim que me viu.

-Bom dia Bonney-ya obrigado - sorri de volta - pode me passar um café extraforte?

-Já vai começar assim hoje? - ela riu dando uma volta nos calcanhares para dentro da cozinha e logo voltou me entregando o líquido quente.

-Hoje vão começar as buscas não é?

-Sim - suspirei depois te tomar um gole do café - vai ser um dia e tanto.

-Vai mesmo....- ela ficou quieta por alguns instante e percebi que a mesma olhava para o meu pescoço, meu colar estava a mostra com a minha aliança e a de Luffy - se tiver fome passe aqui mais tarde eu cozinho pra você de boas.

-Pode deixar....obrigado Bonney-ya.

-De nada tenha um bom dia Law.

Sai novamente dando de cara com o frio e apertei o café quente em minha mão, entrei no carro novamente e Enma ao meu lado latiu.

-Estou de volta Enma-ya obrigado - fiz carinho em sua cabeça ao qual ele recebeu com muito prazer.

A primeira casa a qual iriamos era bem perto, olhei o relógio e já eram nove da manhã, dei partida no carro e sai dali indo para uma estrada um pouco mais vazia para o lado esquerdo da cidade onde não havia tanto tráfego. Assim que cheguei a casa de madeira toda vermelha percebi também que era a parte mais rica daquele pedaço.

Abri a porta para que Enma pudesse descer e abri a casa com a chave que me foi dada o cachorro a minha frente cheirava tudo que podia e eu ia atrás olhando tudo que parecia suspeito. Acabei pegando alguns pertences que pareciam com algo que as vítimas de desaparecimento estavam usando e guardei em sacos vedados.

Após passar um bom tempo ali olhei o relógio novamente já eram uma da tarde, suspirei, olhar aquela casa grande havia levado mais tempo do que eu imaginava.

Novamente dentro do carro dei ração para Enma que balançou o rabo em forma de agradecimento sorri e dei partida ligando um pouco o rádio.

Estávamos indo para fora da cidade para uma casa bem mais afastada o qual levaria uma hora de viagem.

O caminho todo fui batucando as músicas que passavam no rádio a estrada no verão provavelmente era toda de terra e várias terras com plantações bem altas.

Chegando aquele casa bem afastada da cidade desci do carro e abri para Enma o qual se sentou esperando minhas ordens. Andava com um revólver em mãos já que não sabia se ele tinha capangas e uma lanterna a qual pendurei na cintura.

-Pronto garoto?

Escutei latidos do meu amigo peludo e fomos até a casa, após alguns minutos dentro dela vejo Enma arranhando a porta para que pudesse sair o deixei já que achei que havia algo na varanda mas de repente ele correu para a imensidão branca do quintal.

-ENMA ESPERA AÍ - o segui com um pouco de dificuldade pois naquela área a neve parecia mais densa - o que está fazendo?

Ele parou um pouco mais longe da casa e começou a cavar o mais rápido que podia.

-Enma se você estiver atrás de algum osso vou ficar muito bravo com você.

E ainda de luvas o ajudei a tirar a neve, até que senti algo firme e o afastei empurrando a maior parte da neve. Ali havia uma porta de ferro com muito trabalho consegui levantar a mesma onde atrás dela havia uma escada grudada a parede.

-Enma fiquei aqui - disse tirando a arma da cintura e a lanterna e escutando o mesmo chorar.

Segurava uma perto da outra e com cuidado desci as escadas pensando a todo momento que seria difícil atirar ali.

O ar lá dentro parecia um pouco mais quente mas mesmo assim ainda dava para dar hipotermia em alguém, no meio daquela escuridão fui andando com muito cuidado e tampei minha própria boca quando senti um cheiro horrível e bem forte invadir meus pulmões.

Mais alguns passos e percebi que o cheiro vinha de um corpo cheguei um pouco perto vendo que havia um X em sua perna que parecia ser a causa da morte já que parecia ter sido ali que perdeu muito sangue, mesmo sendo policial tinha um conhecimento um pouco avançado em medicina já que Corazon exercia essa função junto a tio Doffy antes de se aposentarem.

Dei mais alguns passos e novamente outro corpo mas com esse me assustei um pouco e me bati em uma grade que havia ali fazendo barulho me xinguei e xinguei as minhas futuras gerações que nem existiam por aquilo. E novamente tomei outro susto ao ouvir um barulho para mais dentro do recinto.

-Mas que porra.

Novamente, e eram dois toques como se alguém tivesse batendo um cabo de ferro no outro.

-Tem alguém aí? - perguntei com um pouco de medo, não acredito em fantasmas mas aquela cena estava horrível demais para se ter alguém vivo - Se tiver por favor der três batidas.

Demorou apenas alguns segundos para que eu as escutasse e me xingando novamente andei o mais rápido que pude até o barulho. De longe com a lanterna eu já podia ver algumas coisas havia uma mesa e cadeiras de ferros mas a mesa estava virada, e havia também alguns sacos de comida no chão.

Fui andando devagar pronto para atirar se precisasse até que vi uma pessoa ali sentada batendo um pedaço de ferro na parede.

Com calma fui até ele.

-Você está bem? A quanto tempo está aqui?

Assim que cheguei mais perto me abaixei perto dele o bastante para que visse seu rosto.

-Você chegou.....Torao.

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