Capítulo 2

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Traflgar D. Water Law

Ace-ya agora estava sentado a minha frente parecia tão inquieto como eu estava.

-Preciso que conte tudo do início - disse ligando meu computador.

-Luffy saiu ás onze da noite ele disse que ia encontrar com a Nami na casa dela e não me importei já que é normal ele sair tarde pra casa dos amigos e você sabe disso - ele parou e agradeceu a água que Kid trouxe para ele - então quando deu umas uma da manhã já comecei a me preocupar por ele não mandar mensagem e liguei para ele e nada, ele não é de fazer isso, então liguei pros amigos dele e fiquei a madrugada toda acordado.

-Tentou ligar hoje de manhã?

-Sim e ele ainda não atende só dá na caixa postal.

-Tá bem....que roupa ele estava usando? - comecei a anotar no computador - e preciso que seja o mais detalhado possível.

-Ele estava com uma blusa vermelha de manga com um desenho de hora de aventura e calça moletom preta e o chapéu de palha, usava uma corrente de ouro no pescoço mas não sei como era o pingente e saiu sem casaco provavelmente esqueceu.

-Tudo bem eu deixei anotado e vou ver o que faço Ace.

-Você vai procurar por ele?

-Vou e vou agora, vamos olhar pela região, vá para casa e fique com o celular por perto me avise de qualquer mudança.

-Tá bom.

Peguei meu casaco já o vestindo e chamei Zoro que me acompanhou até a viatura, assim que entramos me perguntou o que aconteceu.

-Luffy sumiu - ele me encarou sério e cruzou os baços virando para frente.

-Quando?

-Pelo que Ace-ya me contou de madrugada -dei partida no carro - ele saiu para ver Nami-ya e não voltou, não responde o celular e não está na casa de nenhum amigo.

-Aonde vamos primeiro?

-Ver Nami-ya ela foi a última a vê-lo pelo que Ace-ya informou.

-Tudo bem.

Dei partida e andamos em silêncio até a metade do caminho.

-Ele deve estar na casa de alguém.

-Sim, Luffy ás vezes se esqueci de avisar.

-Pois é.

Nenhum de nós nos encaramos mas tínhamos certeza de uma coisa, não era normal e isso era o que mais nos preocupava, mas mesmo assim tentávamos acalmar um ao outro.


Assim que parei em frente a casa de Nami reconheci sua parede amarela e as enormes laranjeiras no jardim, Luffy me disse que foi um presente de sua mãe, passamos pelo pequeno portão de aço pintando de branco e Zoro foi o que tocou a campainha, não demorou muito para que a ruiva abrisse a porta e sorrisse se apoiando em uma das pernas.

-A que devo a visita dos oficiais?- mas nenhum de nós conseguia sorrir e ela logo percebeu- Aconteceu algo?


Sentados naquela sala com pintura bege e vários quadros de família e amigos não compartilhávamos da mesma vibe, a ruiva estava sentada a nossa frente em sua poltrona azul e apertava o livro em seu colo.

-Nami-ya pode nos contar tudo que sabe sobre ontem?

-Claro - ela finalmente nos encarou - Luffy chegou aqui umas 23:07, estava tremendo de frio porque esqueceu o casaco o fiz entrar e conversamos sobre a vida como sempre fazemos eu o havia chamado aqui porque não estava me sentindo muito bem e queria conversar com alguém, antes de ir embora lhe emprestei meu casaco branco quadriculado e minhas luvas pretas.

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