Poncho

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Olá pessoal, como estão? É ótimo estar de volta por aqui. Normalmente não sou muito falante, então me desculpem se pareço um pouco tímida. Estou muito empolgada por estar escrevendo oficialmente minha primeira história. Espero que estejam gostando até agora e peço desculpas por qualquer erro que possa ter cometido.

Prometo não demorar tanto para atualizar, pois estou ansiosa para compartilhar mais com vocês. Se quiserem acompanhar mais de perto, podem me seguir no instagram e x: hallananazario. Talvez alguns de vocês já me conheçam de outros projetos, mas para quem ainda não me conhece, prometo que sou legal.

Agradeço desde já pelo apoio e espero que tenham uma ótima leitura!

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Lauren POV

Como pode alguém exercer tanto poder sobre você? Era uma questão que me consumia. Eu, que sempre fui a mestre de meu próprio destino, agora me via subjugada por Camila, uma jovem de apenas 18 anos. A ironia não escapava: aos 26 anos, estava perdendo o controle para alguém bem mais jovem. E o mais intrigante? Eu não conseguia evitar gostar dessa sensação.

Camila exalava confiança, o tipo de segurança que vem de alguém que sabe exatamente o poder que possui. Sempre admirei essa característica nas pessoas, pois confiança pode transformar o ordinário em extraordinário. Mas com ela, era diferente. Minha admiração por Camila não se limitava à sua confiança; era a forma como ela manipulava sutilmente minha vontade e decisões que me fascinava cada vez mais.

Eu sabia que estava entrando em um jogo perigoso; éramos de mundos opostos. Camila, filha da prefeita da cidade, desfrutava de todos os privilégios imagináveis, com poder para obter o que queria e influenciar quem quisesse. Enquanto isso, eu, Lauren, vinha de uma estrutura familiar fragmentada, marcada por um histórico de corridas ilegais e confrontos com as autoridades. Minha educação universitária incompleta era um lembrete constante das minhas limitações. Apesar disso, como líder dos Shadow Riders, controlava uma parte significativa da cidade. Para nós, a gangue era mais que um grupo; éramos uma família, unidos pelo orgulho de ostentar nossos nomes em motos e jaquetas, sinalizando nossa presença e exigindo respeito.

Embora parte desse respeito fosse baseado no medo que inspirávamos, respeito era respeito. O fato era que eu e Camila éramos opostos completos. Ainda assim, ela conseguiu acender uma chama dentro de mim naquele closet, e eu ansiava por mais, sem me preocupar com as consequências iminentes, adiando a reflexão para depois.

Por enquanto, só conseguia sustentar o olhar penetrante dos seus olhos castanhos que me desafiaram durante toda a noite. Fui a primeira a retornar à sala após sair do closet e pude sentir olhares curiosos sobre mim, mas mantive uma expressão fechada, evitando qualquer questionamento. Camila desceu alguns minutos depois, com uma expressão imperturbável, reclamando com Taylor sobre sua necessidade de renovar o guarda-roupa, sem encontrar nada que lhe agradasse. A maioria pareceu aceitar sua explicação, exceto Dinah e Normani, que nos encaravam como se soubessem tudo.

Zayn, animado, comentou sobre a próxima fase da competição que aconteceria na quinta-feira da próxima semana, onde enfrentaria Nick novamente. Prometi ao meu amigo ajudá-lo nos treinos, ciente de suas preocupações após a primeira derrota, embora ele tivesse se classificado bem.

No universo das gangues, as corridas cotidianas eram uma constante, envolvendo desafios e negociações que iam desde veículos até itens do galpão, sempre com altas apostas financeiras. Embora o prêmio usual por vitória em corridas não fosse exorbitante, girando em torno de 500 dólares, a competição era feroz e perene. Cada gangue mantinha um arsenal em seus galpões, além de outros recursos estratégicos, testemunhando a contínua rivalidade entre nós. Zayn se preparava para competir no renomado 'Circuito das Sombras', o campeonato principal das corridas ilegais entre gangues. Este evento não só atraía as melhores gangues de todo o país, mas também oferecia uma oportunidade não apenas de prestígio, mas também de ganhos financeiros consideráveis. Cada gangue apostava mil dólares, além das apostas do público, e o vencedor levava tudo. Com sorte, o prêmio final podia alcançar cerca de dez mil dólares. Isso ao final do campeonato, ainda tinha o que ganhávamos em cada fase dele, onde o público também apostava e nos rendia uma quantia ao final da corrida.

Turbulência Noturna - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora