Lealdade

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Olá, queridos leitores! Como estão todos? Vamos estabelecer algumas metas para nossa história aqui. Até agora, alcançamos um total de 307 votos na fic, mas só vou voltar para vocês quando atingirmos 350 votos. Vamos espalhar essa novidade em grupos, no Twitter, no Instagram.

Aproveitando, já me seguem no Twitter? Meu perfil é @hallananazario. Lá, estou liberando alguns spoilers incríveis do próximo capítulo, que está simplesmente sensacional. Me sigam e me contem na DM se estão curtindo a fic. Boa leitura para todos!

__ HN________________________XOXO

Já fazia uma semana que não tínhamos notícias. Naquele ponto, Dinah e Taylor estavam à beira do desespero. Embora eu considerasse todos uns vândalos, um sentimento de angústia inexplicável apertava meu peito. Às vezes, questiono a irracionalidade das emoções humanas – como podemos nos preocupar tanto com aqueles que julgamos? É estranho, mas talvez a vulnerabilidade dos outros desperte nossa própria vulnerabilidade.

Eu realmente não sei o que passou pela minha cabeça quando me ofereci para ir com eles. O desespero tomou conta de mim ao ver os três saírem da sala com tanta fúria. Eles clamavam por vingança em nome de alguém chamado "Poncho" – um nome que nunca tinha ouvido antes, mas que parecia carregar um peso imenso para eles. Quem era Poncho?

Naquele dia, estávamos apenas eu e minhas amigas, tentando manter a rotina na faculdade. Mas a semana se arrastava, impregnada pela agonia da falta de informações. A cada dia, nossa energia se esvaía um pouco mais, sugada pela incerteza e pela ansiedade. Dinah, especialmente, estava profundamente afetada. Vê-la chorando em silêncio, com a preocupação transbordando em seu rosto, me enchia de uma raiva impotente. Dinah era a pessoa mais alegre e vibrante que alguém poderia ter ao lado, sempre trazendo luz aos dias mais sombrios. Ver aquela luz se apagar, ainda que temporariamente, era insuportável.

Refletia sobre como a ausência de notícias pode ser uma forma cruel de tortura. A mente humana é uma máquina incansável de suposições e medos. No vazio da informação, ela constrói cenários sombrios, cada um mais aterrorizante que o outro. Os três poderiam, ao menos, ter dado algum sinal de vida. Mas, como sempre, o egoísmo prevalecia. Sumiram, deixando-nos à mercê da incerteza, do medo e do desespero silencioso que corroía nossos dias e nossas noites.

- Dinah, eles devem estar bem. Tente relaxar um pouco! - disse Ally com uma voz doce e reconfortante, tentando acalmar a grandona, que estava perdida em teorias sombrias.

- Ally, você não viu como eles saíram de lá! - Dinah retrucou, visivelmente abalada, seus olhos arregalados e cheios de medo. — Eles falaram de armas, Ally — acrescentou em um sussurro, temendo que alguém no refeitório ouvisse.

Ally arregalou os olhos, o choque evidente em sua expressão.

- E se formos até o apartamento deles? -sugeriu Taylor, sua voz carregada de uma mistura de esperança e preocupação.

- Já fomos lá, Taylor. Ou você esqueceu que ficamos horas plantadas na frente, esperando? - respondi, tentando manter a calma, mas a impaciência transbordando em minhas palavras. Toda essa situação estava me deixando extremamente estressada.

Enquanto minhas amigas continuavam a discutir, minha mente vagava por outras possibilidades. Eu realmente não queria me envolver mais nessa história. Quanto mais distância de problemas, melhor. Mas minha ansiedade traía minha consciência. Sentia um impulso irresistível de encontrar Lauren e contar para ela.

Uma semana antes...

Eu ainda sentia o medo esmagar meus ossos ao lembrar dos olhos verdes, agora escurecidos pela intensa raiva que emanava de Lauren. Sua postura impulsiva me irritava profundamente, como se ela não percebesse o perigo que suas decisões representavam não apenas para si mesma, mas também para todos ao seu redor. Será que viver no limite era um prazer para ela, uma busca incessante por adrenalina?

Turbulência Noturna - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora