Enquanto isso, na biblioteca da cidade, Sam estava mergulhada em suas pesquisas sobre o Homem Sem Rosto. Ela lia artigos, estudava mitos semelhantes, explorava hipóteses e teorias buscando desesperadamente qualquer pista que pudesse ajudar a entender essa entidade. A exaustão começava a pesar sobre seus ombros, então ela se levantou e foi até a seção de lendas, na esperança de encontrar algo útil.
A biblioteca estava silenciosa, com apenas o som distante das páginas sendo viradas e o ocasional clique de teclas ao longe. Sam encontrou um livro antigo e começou a folheá-lo. De repente, ela ouviu um barulho familiar, o mesmo que havia escutado na floresta. Um arrepio percorreu sua espinha enquanto ela se virava rapidamente, mas não viu nada além de estantes repletas de livros.
Seu coração batia descontroladamente enquanto ela tentava localizar a origem do som. Cada sombra parecia ameaçadora, cada movimento de ar, sinistro. De repente, a bibliotecária passou na frente dela, fazendo-a pular de susto. Sam sentiu o coração quase sair pela boca e tentou se recompor, voltando a focar no livro em suas mãos.
Com mãos trêmulas, ela pegou o celular e ligou para Jessy.
- Jessy? Você está aí? Está me ouvindo? - perguntou ansiosa, mas a ligação foi interrompida por um som agudo e ensurdecedor.
As luzes da biblioteca começaram a piscar freneticamente antes de se apagarem completamente, mergulhando-a na escuridão.
Sam ligou a lanterna do celular, e as estantes começaram a se mover como se fossem empurradas por mãos invisíveis. O pânico tomou conta dela.
- Olá? Tem alguém aí?
O barulho sinistro se repetiu, e quando ela se virou, viu a figura sombria do Homem Sem Rosto se aproximando. Sam começou a correr, o medo acelerando seus passos.
- Não!... Sai... Socorro! Alguém... Sai...
Mais uma vez, o sino soou, ressoando pelo ar como um presságio de morte.
- Ai meu Deus, ai meu Deus!
De repente, ele desapareceu e a visão de Sam começou a ficar turva. Ela fechou os olhos com força, lágrimas escorrendo por seu rosto.
- Não, por favor, não...
Com os olhos fechados e chorando, ela começou a gritar desesperada.
- Por favor, não, por favor!
Sentiu um toque frio em seu rosto e, ao abrir os olhos, viu que era a bibliotecária, que a olhava com preocupação.
- Está tudo bem?
- Sim - disse ela, saindo rapidamente da biblioteca, ainda tremendo.Ao sair, ela encontrou Jessy no corredor.
- Não recebeu minhas mensagens?
- Sam, não tenho tempo e...
- Achei a prova que Darkness mencionou. Veja, está aqui, é só ler - disse, entregando o livro com a voz trêmula e as mãos tremendo.
- Sam, Sam, calma!
- Olha aqui, Jessy, está tudo aqui.
- Sam, eu...
- Fala a verdade, não tem nada estranho acontecendo com você? - pergunta com seus olhos brilhando devido as lágrimas ainda estarem rolando por seu rosto
- Está bem - ela suspirou - Hoje mais cedo, eu estava falando com o Richy e...
- Richy? - diz surpresa
- O que tem com o Richy?
- Não estou nem aí para ele. Jessy, me conta o que aconteceu. - fala desesperada
- Está bem, eu achei que tinha visto alguma coisa entre as árvores.
- Era ele. E a Cléo, você conseguiu falar com ela?
- Só consegui falar com a Miranda, e ela disse que a Cléo está doente e que não era para voltar a ligar.
- Temos que ir para lá agora.
- Não dá, eu tenho um compromisso com o Richy.
- Richy? Achei que você se importava com a Cléo - disse Sam, indo embora.
- Droga! Sam, espera! - gritou Jessy, correndo atrás dela.
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Faceless Man (FINALIZADA)
TerrorNem toda lenda é apenas lenda Então cuidado com o que vai brincar por aí o outro mundo não está para brincadeiras HAHAHAHAHAHA!!!!!!!!!!!