12- Revelações

20 3 2
                                    

Josh Beauchamp
um dia antes, sabádo- 08:35 da manhã

dei a desculpa esfarrapada para Alex que iria passar o final de semana com minha mãe mas na verdade estava indo para casa do noah. Toquei a campainha e logo ele abriu a porta com seu sorriso, então nos abraçamos, assim que entrei no seu apartamento me virei para ele

— bom temos o final de semana inteiro juntos

-— vai ser incrivel, vamos fazer sexo por todos os cantos da casa
ele diz enquanto se aproxima de mim
— na verdad, eu tive uma ideia melhor, que tal fazermos sexo na casa de ferias da minha familia?
— serio? - ele diz surpreso e animado com o palpite
— sim, não vai ter ninguem la, seremos so eu e voce
puxo ele pela cintura e lhe dou um selinho
— sim, vai ser incrivel, vou arrumar minhas coias.
ele então vai até seu quarto e depois de uns minutos volta com uma mochila.

Enquanto dirijia, noah que estava ao meu lado escolhia a música, então segurei em seu mão, olhava para ele de ves em quando sorrindo. Assim que estacionei o carro na frente da casa, noah e eu descemos, ficava bem afastado de tudo e não tinha vizinhos por perto, então segurei sua mão e entramos no chale, ele olhou tudo ao redor admirado
— uau que lugar incrivel josh
— sabe qual a primeira coisa que eu gosto de fazer quando chego aqui?
— o que?
olho para ele com um sorriso em meu rosto
— ficar pelado
dou uma leve risada então tiro minha camisa, abro minha calça e puxo ela para baixo tirando junto com minha cueca e meia, deixo tudo no chão até estar completamente pelado, vejo noah me olhando de cima a baixo mordendo seus labios, como se estivesse me vendo nu pela primeira vez, então observo enquanto o garoto tira sua roupa até ficar compeltamente nu.
— é assim que eu gosto
digo então puxo ele para perto de mim, nosso corpos nus se tocando o calor da emoção, beijo ele intensamente, e tivemos nossa primeira transa na casa, ali mesmo no hall de entrada.

Depois de muito sexo, na piscina, na banheira, na cozinha, na varanda, no lago perto da casa, no gramado, noah e eu estavamos sentados no sofá bebendo um bom vinho, era nosso ultimo dia juntos, tinhamos que aproveitar, preparei um fondue para gente e comiamos enquanto assitiamos a um filme de terror, noah estava com sua cabeça deitada em meu peito, então ele se levanta olha em meus olhos sorrindo e diz:
— josh... eu te amo
fico surpreso meu coração acelera, como se tivesse sido pego no flagra
— eu... eu tambem te amo
não queria magoa-lo mas tudo que minha vinha a cabeça era a voz de Alex
— melhor a gente indo ne? esta ficando tarde e não quero pegar transito
Enquanto dirigia fiquei em silencio o caminho todo ,mas a voz de Alex em minha cabeça não parava de me chamar de traidor, babaca e outras coisas. quando deixo noah na frente do seu apartamento, ele se despede me dando um selinho e eu vou embora, antes de ir para casa paro em um bar,e começo a beber, confuso sobre as desições que eu havia tomado em minha vida, acabo bebendo de mais

Domingo, 02: 44 da madrugada

— fica aqui amor, você ta muito bebado vamos conversar - diz ele
— eu não quero conversar
puxo minha mão me soltando da dele, e saio entrando no elevador. Assim que entro em meu carro, começo a dirigir sem rumo, com o pé no acelerador, as luzes da cidade passavam em borrões coloridos enquanto eu acelerava o carro pelas ruas desertas. O som estridente da música no rádio misturava-se com o zumbido do motor. Eu apertava o volante com força, os nós dos meus dedos brancos, tentando manter os olhos abertos. O efeito do álcool no meu sangue tornava o mundo ao meu redor confuso e instável.

Os faróis dos carros estacionados brilhavam como olhos de animais na escuridão enquanto eu passava velozmente por eles. Uma curva fechada apareceu à minha frente, mas meus reflexos estavam lentos demais para reagir a tempo. Girei o volante bruscamente, os pneus guinchando contra o asfalto molhado.

O carro derrapou, deslizando de lado, descontrolado. Tentei recuperar o controle, mas era tarde demais. O veículo bateu violentamente contra o meio-fio, e senti o mundo girar em câmera lenta. O carro capotou uma, duas, três vezes. Cada volta parecia durar uma eternidade, enquanto o som ensurdecedor do metal se retorcendo e dos vidros estilhaçando enchia meus ouvidos.

A gravidade me jogava de um lado para o outro dentro do carro, a dor explodindo em todo o meu corpo. Finalmente, o carro parou de capotar, e eu senti uma última e forte pancada na cabeça. Tudo ficou escuro.

Quando abri os olhos novamente, não sabia quanto tempo havia passado. O mundo estava de cabeça para baixo, o cheiro de gasolina misturado com o de sangue e pó do airbag. O rádio, milagrosamente ainda funcionando, tocava uma balada melancólica, criando um contraste doloroso com a realidade ao meu redor. Tentei me mover, mas a dor era insuportável. Senti minha consciência desvanecer novamente, e então tudo ficou preto mais uma vez.

Desejos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora