Hoje foi meu primeiro dia de aula. Acordei animada, peguei meus materiais novos e os coloquei na mochila. Depois de me arrumar, fui para a escola. Chegando na sala, me sentei em uma cadeira vaga e comecei a olhar ao redor para ver se havia alguém novo.
No fundo da sala, notei um garoto que me parecia familiar e algo nele chamou minha atenção, mas ignorei isso e fui cumprimentar meus amigos, que não via desde o início das férias.
O primeiro mês de aula foi incrível! Tudo estava perfeito, exceto pelo fato de que meu melhor amigo Miguel estava se afastando lentamente de mim. Perder ele seria como perder uma parte de mim, e isso me deixava desesperada.
Chegamos em março, e com as provas se aproximando, nossa professora Sônia teve a ideia de formar grupos para um trabalho relacionado ao conteúdo das provas. No meu grupo estavam eu, Angelina, Emilly e Miguel, um bom grupo.
No entanto, uma garota reclamou à professora que não queria ficar em um grupo composto apenas por garotos. Assim, a professora Sônia tirou Emilly do meu grupo e colocou aquele garoto do primeiro dia de aula que tinha chamado minha atenção. Seu nome era Arthur Caires. Ele era um pouco acima do peso e fora do padrão. Usava óculos, tinha cabelos ondulados e castanhos com mechas loiras, olhos um pouco puxados, e seu sorriso me chamava a atenção por causa de seus dentes separados. Por algum motivo, eu sentia que estava me encantando por esse garoto, e sabia que o conhecia de algum lugar, só não lembrava de onde.
Cheguei em casa e o grupo de trabalho já havia sido criado. No grupo, todos perguntavam onde o trabalho seria realizado. Arthur se ofereceu para que fosse em sua casa, e todos concordaram. Não demorou muito para decidirmos um dia que fosse conveniente para todos. Com tudo acertado, fui informar minha mãe sobre o trabalho.
— Mãe, a professora Sônia passou um trabalho e meu grupo decidiu que será na casa do Arthur — disse.
— Tudo bem, Maria, mas quero primeiro falar com a mãe dele, só para ter certeza de que você estará segura — respondeu minha mãe.
— Certo, vou pedir o contato dela para o Arthur.
~No privado do Arthur~
— Oi.— Oi, Maria!
— Arthur, minha mãe pediu o contato da sua mãe ou do responsável que estará em casa no dia do trabalho.
— Ah, tudo bem, vou te passar o contato da minha madrasta.
— Madrasta?
— Sim, ela estará conosco no dia do trabalho.
— Ah, então você mora com seu pai.
— Isso mesmo *contato de Anahí*
— Vou enviar para a minha mãe, obrigada.
Minha mãe conversou com a madrasta do Arthur, e já tínhamos decidido quando iríamos fazer o trabalho. Então, me lembrei: Arthur era um garoto que estudou comigo em outra escola da cidade. Fomos tão amigos! Como eu pude esquecer dele? Ele mudou tanto que parece outra pessoa, não é mais o Arthur de 6 anos que eu conhecia. Lembro que meu avô, que faleceu no ano passado, gostava muito do Arthur, e Arthur também gostava dele. Isso trazia boas lembranças. Resolvi falar com minha mãe sobre o Arthur.
— Mamãe, o Arthur é o garoto que estudou comigo no 1º ano! — eu disse.
— Sim, filha, você não lembrava?
— Não, mamãe. Ele mudou muito, tanto na aparência quanto na personalidade.
— Você também mudou muito, filha — disse minha mãe, saindo do quarto.
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" Him and I. "ও
Romansbom , essa é a história do meu primeiro amor. É uma história real e retrata a minha experiência com o meu primeiro amor , esse acontecimento na minha vida foi extremamente importante e é algo que eu gosto de me lembrar , por esse motivo estou postan...