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Passamos a tarde inteira conversando e ele estava muito feliz. A alegria dele era contagiante, e nos sentimos ainda mais animados com a chegada do bebê.

Anoiteceu e fomos dormir. No entanto, eu não consegui pregar os olhos. A cada pouco tempo, sentia uma onda de náusea e corria para o banheiro vomitar. Isso já estava acontecendo há dias, mas eu estava com suspeita de dengue e não tinha prestado muita atenção aos outros sinais. Minha menstruação também estava atrasada, mas com toda a correria e preocupação, isso passou despercebido.

No meio da noite, Oliver percebeu meu mal-estar e veio até o banheiro. Ele me encontrou ajoelhada, segurando a pia, com o rosto pálido e os olhos cansados.

"Amor, você está bem?" ele perguntou, preocupado.

Levantei a cabeça e tentei sorrir para ele, mas só consegui fazer uma careta de exaustão. "Não consigo parar de vomitar."

Ele se ajoelhou ao meu lado, segurando meu cabelo para trás e me dando um abraço reconfortante. "Você quer ir ao hospital?"

Eu balancei a cabeça. "Não, amor. Vai passar. Só preciso descansar."

Oliver ficou ao meu lado até eu me sentir um pouco melhor. Depois, ele me ajudou a levantar e me levou de volta para a cama, onde me abraçou com carinho.

"Eu estou preocupado com você," ele disse, acariciando meu rosto.

"Eu sei, mas acho que é só o início da gravidez," respondi, tentando tranquilizá-lo.

Ele beijou minha testa e disse: "Vamos cuidar de você, então. Amanhã, se você não melhorar, vamos ao médico, ok?"

"Ok," concordei, sentindo-me aliviada por tê-lo ao meu lado.

Deitamos novamente, e ele me abraçou com carinho, tentando me confortar. Apesar do desconforto, senti uma pontinha de esperança. No fundo, sabia que estava grávida e que precisávamos cuidar de nós dois.

Assim que nos deitamos de novo, outra onda de náusea me atingiu. Corri para o banheiro mais uma vez, sentindo-me ainda mais exausta. Oliver me seguiu, preocupado.

"Vou descer e buscar um pouco de água para você," ele disse, tentando ajudar de alguma forma.

Enquanto eu estava no banheiro, ele desceu rapidamente e voltou com um copo de água. "Aqui, amor. Beba um pouco, pode ajudar."

Agradeci e tomei um gole, tentando acalmar meu estômago. "Obrigada, amor. Você está sendo incrível."

Finalmente, conseguimos dormir. No entanto, quando acordei, ainda me sentia muito mal. Oliver, preocupado, perguntou novamente se eu queria ir ao médico, mas rejeitei a ideia. "Isso é só o começo da gravidez," expliquei. "Vou sofrer um pouquinho."

Hoje, eu deveria ir à loja, mas nessas condições, decidi que não iria. Precisava cuidar de mim mesma e do nosso bebê.

"Vou ficar em casa hoje, amor," disse a Oliver. "Não consigo trabalhar desse jeito."

Ele me deu um beijo na testa. "Claro, amor. Vou cuidar de tudo. Você descansa."

Enquanto ele saía para resolver as coisas, comecei a pensar em como contar para minha família sobre a gravidez. Também precisava anunciar nas redes sociais. Peguei meu celular e comecei a digitar uma mensagem para o grupo da família no WhatsApp:

 Peguei meu celular e comecei a digitar uma mensagem para o grupo da família no WhatsApp:

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𝖕𝖎𝖑𝖆𝖓𝖙𝖗𝖆𝖌𝖊𝖒-mc livinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora