15. Força.

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    No momento em que li e escutei suas mensagens de certo modo desesperadas eu entrei em pânico, eu apenas fiquei sem saber o que fazer, eu liguei para ele várias vezes e foram tantas mensagens que enviei, nisso eu já havia falado pro Namjoon que precisávamos achar Jungkook, ele dirigia em direção a casa Jeon, ja eu ligava para nossos amigos perguntando se tinham noticias de Jungkook. Eu estava em completo desespero.

    Quando chegamos na entrada da casa não nos deixaram entrar. Eu briguei com meio mundo dali, eu precisava entrar.

    Os fotógrafos começaram a aparecer e pela primeira vez eu não me importei nada com eles, meu foco ali era outro. Eu só queria que Jeon Jungkook estivesse bem, ele é a única coisa que me importava naquele momento... Namjoon quando percebeu que não iríamos conseguir entrar ali sem sermos presos por agressão, decidiu que iríamos embora. Acontece que apenas demos a volta no quarteirão e pulamos o muro, eu torci meu tornozelo e ele está doendo até agora, mas pelo menos entramos.

    Eu fiquei perdido quando entrei dentro da casa em si. Onde ele estaria ?

    Já havíamos perdido tempo o suficiente apenas tentando entrar. Agora iríamos perder mais ainda tentando acha-lo. Mas acabou que graças a postura calma - nada calma,  e sim desesperada - de Kim Namjoon, ele foi até um garçom  e perguntou sobre Jeon, no entanto não obtivemos a ajuda que precisávamos. Mas após algumas tentativas eu simplesmente escutei " um tempo atrás ouvi dizer que ele foi visto indo para o quarto dele junto a namorada. Mas ela foi embora a poucos minutos...".

      Eu quis morrer bem ali ao escutar "namorada", que droga. O que caralhos estava acontecendo ali, isso era o que eu queria saber.

    Lembro de eu ter perguntado onde era o quarto de Jungkook, e depois de descobrirmos, nós fomos. Subimos a merda daquela escada extensa, batemos na porta mas nenhum sinal de que alguém estaria ali. Eu chutei a porta, gritei por seu nome e então o choro me engoliu por inteiro, eu estava com medo de algo ter acontecido e eu não ter feito nada para ajudar. As esperanças já estavam indo ralo a baixo, mas foi aí que eu pedi para que ele quebrasse ou arrombasse a porta, e assim ele fez.

    Naquele momento em que encontrei a pessoa que mais amo nesse mundo jogada naquela cama, totalmente despido, com ematomas em seu corpo mas não tantos, pude ver a lateral de seu rosto úmida significando que ele chorou. Me doeu tanto ver ele assim, eu fiquei em choque, na verdade ainda estou em choque.

— Bom, vou deixa-los a sós agora, possivelmente ele vai se manter imóvel e sem fala, já que o medicamento foi dado em uma quantidade extremamente alta... - O médico me olhou quando parou de anotar algo na ficha sua médica, me tirando do transe. — Ele poderia ter morrido, ele teve muita sorte de vocês terem trago ele para cá.

— Mas vocês já fizeram a limpeza, ele não deveria voltar ao normal ?

— Ele está sendo mantido sob sedativos, pois a quantidade alta que ele ingeriu pode acabar trazendo danos a sua recuperação. - Ele tentava ser o mais calmo possível ao ver meu rosto úmido devido o choro e o tremor insistente que eu carregava nas mãos. — Você tem certeza de que não foi um tentativa de suicídio ?

    Minha vontade é de mandar este homem ir se fuder ou coisa pior, mas apenas respirei fundo.

— Não; foi uma garota que drogou ele, ela levou ele até o quarto e fez o q-quis com ele. - Olhei para o chão, eu não queria imaginar nada disso. — D-Doutor, o senhor pode fazer os exames gerais... - Meus soluços começaram a ser ouvidos mais uma vez.

Eu & o Vagabundo | pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora