20. Não é opcional.

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Em algum momento qual eu não sei quando aconteceu, mas aconteceu, Taehyung embreagou-se tanto que mal se mantinha em pé e ria até do vento. Pedi o uber para voltarmos e assim fizemos, ajudei ele a passar pela porta de entrada, depois por todo o trajeto até meu quarto, lá eu o ajudei a se limpar, e enfim ele adormeceu.

A claridade quase não era existente dentro da casa. Assim como a parte interna de meus pensamentos mais intrusivos. Me assusta ?

Às vezes, me pego parado, olhando pela janela e pensando na vida. A confusão é tão grande que parece que estou perdido no meio da cidade, sem saber se sigo em frente ou se volto para casa.

O sol brilha lá fora, mas aqui dentro, tudo é escuridão. A solidão me envolve como uma neblina densa, e eu só consigo pensar em como é difícil tomar uma decisão que pode mudar tudo.

Sinto que estou em uma encruzilhada, e cada caminho parece me levar a um lugar desconhecido. O medo de errar é tão intenso que me congela. E como um bom carioca, eu sei que a vida é cheia de escolhas, mas cadê a coragem?

Às vezes, me pergunto se estou fazendo tudo errado. Amigos ao meu redor parecem ter tudo sob controle, enquanto eu, aqui, sou só um cara perdido, tentando entender o que realmente quero.

A confusão me consome. Sinto como se estivesse mergulhando em um mar revolto, e cada onda é uma dúvida que me empurra para baixo. Não sei se consigo respirar ou se vou afundar.

Eu olho para o meu reflexo e percebo que a pessoa que vejo não é a mesma que eu conhecia. A solidão me transformou, e agora sinto que preciso encontrar o caminho de volta para mim mesmo.

O barulho da cidade me distrai, mas a verdade é que ele também amplifica minha solidão. É irônico pensar que, em meio a tanta gente, eu me sinto tão isolado.

Cada vez que preciso tomar uma decisão, uma batalha interna se inicia. É como se houvesse duas vozes dentro de mim, brigando para serem ouvidas. Uma delas grita para eu arriscar, enquanto a outra implora para eu ficar seguro.

Às vezes, me pego pensando que seria mais fácil se alguém decidisse por mim. Mas, no fundo, sei que essa não é a solução. Eu sou o único que pode mudar minha vida.

A pressão de agradar os outros pesa sobre mim como um fardo. Quero ser feliz, mas o que isso realmente significa? O que eu quero, afinal? Essas perguntas me perseguem dia e noite.

A solidão é uma companheira traiçoeira. Às vezes, parece que ela me abraça, mas na verdade, é um aperto sufocante que me impede de enxergar o que está à minha frente. A cidade é linda, cheia de vida e cores, mas eu sinto que estou vivendo em preto e branco. Preciso de uma mudança, de um empurrão que me faça sair desse lugar escuro.

A confusão é como um labirinto sem saída. Cada escolha que faço só parece me levar a mais dúvidas. Às vezes, parece que estou preso em um ciclo que nunca termina.

Eu tento encontrar conforto nos meus amigos, mas mesmo entre eles, a solidão aparece. É como se eu estivesse sempre um passo atrás, observando a vida passar.

Preciso tomar uma decisão, mas a ideia de seguir em frente me assusta. E se eu errar? E se eu perder tudo o que construí até aqui? Essas perguntas me atormentam.

Às vezes, o medo é tão grande que eu prefiro ficar parado, mesmo que isso signifique perder oportunidades. É uma luta constante entre o conforto da inércia e o desejo de mudança.

Eu olho para o futuro e não consigo enxergar nada. É como se estivesse olhando através de uma cortina embaçada, sem saber o que está do outro lado.

Eu & o Vagabundo | pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora