Capítulo 3

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Ainda estava escuro na prisão. Luzes apagadas. Escuro como breu. Não ficava mais claro do que isso durante as horas noturnas.

Ela não conseguia ver Lauren, mas podia senti-la.

Sentia cada parte dela.

Seus longos dedos percorreram suas costelas, segurando a parte inferior de seu corpo para fora da cama. Lauren se ajoelhou entre suas pernas, forçando suas coxas a se separarem, abrindo-a para ela. Estava com os pés balançando desajeitadamente e os músculos do abdômen esticados, não era a posição mais confortável.

Camila não ligava.

Camila se agarrou à roupa de cama acima de sua cabeça, lutou inutilmente para se libertar de seu aperto para poder bombear seus quadris contra o impulso forte e rápido de seu pênis. Seu desespero apenas intensificou a pressão frenética que crescia em seu centro, e os gemidos que antes ela fazia se transformaram em pequenos soluços de prazer.

Lauren fez um som gutural no escuro, mas não havia luz suficiente para ver sua expressão. Ela a acordou há alguns minutos esfregando sua ereção contra sua bunda.

Depois de um mês compartilhando esta cela com ela, seu corpo respondeu imediatamente ao convite silencioso.

Agora Camila estava nua de costas, sua boceta molhada e dolorida com um desejo agudo e profundo por ela.

- Oh, oh, Deus!- Sua voz era estridente, ofegante e mais alta do que ela esperava. Mas a urgência do seu clímax crescente tornou impossível para ela abafar as suas respostas vocais.

Lauren grunhiu em resposta, o som de sua respiração se intensificando enquanto seus dedos apertavam suas costelas. Ela quase nunca falava enquanto a fodia, mas agora ela podia interpretar seu grunhido como uma aprovação.

Lauren gostava quando ela gemia alto, quando o prazer era demais para Camila controlar.

Camila agarrou o colchão e mordeu com força o lábio inferior, mas não adiantou. Seus gritos sufocados ficaram ainda mais altos, ecoando na escuridão completa e quase afogando o som da sucção úmida de seu pênis dentro dela e o ritmo agitado das batidas em suas virilhas. - Tão bom. Oh, porra!

Lauren soltou outro grunhido áspero, ajustando seu controle sobre Camila para que pudesse empurrar ainda mais rápido e com mais força.

Ela foi banhada pelo calor e pela transpiração, e sua cegueira no escuro só aumentou seu desespero diante das sensações avassaladoras.

- Me faça gozar.- Ela arqueou as costas desesperadamente em uma tentativa de apertar sua boceta contra o bombeamento dela.

- Sim,- Lauren disse, as palavras inesperadas formadas sem aviso, sua voz baixa e rouca era a coisa mais erótica que Camila já tinha ouvido. - Goze para mim com força.

Ela gozou. Forte. O clímax a atingiu com tanta força que ela quase gritou enquanto estremecia em meio aos espasmos.

Continuou a fodê-la através do aperto da sua boceta, empurrando com vários gemidos ásperos enquanto o seu corpo se apertava palpavelmente. - De novo,- ela exigiu em um tom estrangulado, ainda segurando o corpo de Camila rigidamente no mesmo lugar.

Camila não sabia se era a autoridade áspera e irresistível de sua voz ou a intensidade das sensações carnais. Mas ela gozou novamente, o segundo clímax surgindo logo após o primeiro, fazendo-a gritar ainda mais alto quando o prazer irrompeu mais uma vez.

Lauren não gritou quando gozou. Mas ela gemeu sufocada, Camila reconheceu isso, sabia que ela havia gozado forte. Então seu corpo estremeceu e pulsou com o clímax, suas mãos finalmente relaxaram de suas costelas.

Prisão (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora