Prólogo

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— Volte, Gabriella. Lúcifer vai matar você.

Gabriella pegou sua mão e Malphas lhe lançou um olhar furioso. Ele apertou as mãos e a puxou para seu peito. Parecia que eles estavam fazendo algo proibido e, nesse caso, estavam realmente fazendo algo errado. Mas o olhar enervante de Malphas a cativou. Os demônios eram tão bonitos quanto os anjos? Ele lentamente embalou a cabeça dela entre as mãos, os lábios a um centímetro de distância dela. — Você é uma tentação, anjinha —, ele rosnou, e estava prestes a bater os lábios contra ela, mas parou por vontade própria. — Você é um arcanjo. Vá e salve-se enquanto ainda pode!

— Não. Venha comigo. Ele pode lhe conceder clemência. Malphas, por favor! Você conhece o amor. — Malphas riu alto. Suas belas feições franzindo a testa em desgosto com as palavras que usei.

— Eu sou um demônio. Um demônio! Eu não amo. Eu destruo. E se você não for embora agora, eu vou destruir você, pois não posso amar um anjo.

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