CAPÍTULO 6.

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Luiza havia gostado do brunch com Duda, principalmente porque as coisas agora estavam abertas entre eles e ela não precisava mais esconder seu verdadeiro eu da melhor amiga. Mas ela também estava ansiosa para voltar para Valentina. E Duda percebeu isso. Então, depois de duas horas conversando sobre o casamento e rindo ao relembrar como conheceu Igor, Duda finalmente inventou uma desculpa dizendo que tinha detalhes de última hora do evento para resolver.

Luiza se ofereceu para ajudar, mas Duda recusou, praticamente obrigando-a a "ir, passar o dia fazendo o que quiser" com um sorriso óbvio demais, desde que concordasse em ir ao luau pré-casamento que haviam planejado . para aquela noite. Por ser uma das noites mais importantes, uma oportunidade para os dois lados da família se conhecerem antes do casamento, Luiza prometeu não perder.

Mas por enquanto eu tinha meio dia livre e pretendia aproveitar cada momento.

Conforme o Uber se aproximava da casa de Valentina, Luiza de repente ficou um pouco nervosa. Claro, haviam se passado apenas algumas horas, mas ele não pôde deixar de se perguntar se as coisas poderiam ter mudado naquele pequeno espaço de tempo, com cada um deles retornando brevemente às suas vidas normais.

Ainda existiria a energia excitante, inebriante, quente e pesada que se manifestara entre eles na noite passada e naquela manhã? E seria tão incrível quanto agora que eles tiveram um momento separados? Um momento para se acalmar? E talvez reconsiderar? Luiza certamente não. A cada momento que estava sozinha ou com Duda, Valentina flutuava no fundo de sua mente. Replays da noite e da manhã se repetiam, junto com uma curiosidade sobre o que Valentina estava fazendo, com quem ela estava e se ele pensava nela da mesma forma...

Eu estava prestes a descobrir.

Luiza agradece ao motorista e sai do carro, colocando uma pequena bolsa de praia no ombro. Parada na frente da casa, ela usa um biquíni preto e dourado sob um vestido branco, sandálias e o cabelo está preso frouxamente.

Ele se aproxima da porta da frente e bate. Sem resposta. Olhe pelas grandes janelas da entrada: não há sinal de Valentina. Luiza franze a testa com curiosidade e verifica o telefone na bolsa. Chegue na hora certa. Então, onde está...?

Um barulho repentino chama sua atenção. Ela anda pela casa para investigar o som. Ao dar a volta, você vê a pequena garagem atrás do jipe ​​​​de Valentina. Ouve-se mais barulho e Luiza sorri ao perceber que Valentina deve estar aqui.

"Valentina?" Ele tenta, hesitante.

"Aqui!" Valentina grita.

Luiza não consegue deixar de sorrir com a voz e o tom. É tão casual e prático. Aqui Luiza estava tão nervosa por ver Valentina novamente, e Valentina gritava com ela da garagem como se a aparição de Luiza fosse uma ocorrência cotidiana. Algo sobre isso a desarma um pouco.

Então ela desliza para dentro da abertura.

E uau.

O local está repleto de pranchas de surf, troféus, premiações e fotografias de artigos, eventos e competições. É como uma janela aberta para a vida de surfista de Valentina. É preciso tudo para não entrar e estudar cada detalhe um por um para aprender mais sobre essa mulher.

Mas no meio de tudo isso, está Valentina, folheando uma fileira de pranchas de surf colocadas em pé. É apenas uma das muitas linhas. Luiza nunca tinha visto tantos tipos, cores e tamanhos de pranchas de surf na vida. Valentina coleciona pranchas como Luiza e suas amigas colecionam sapatos.

E ainda tem Valentina, claro, de short jeans e regata, com o cabelo preso em um rabo de cavalo de um jeito que Luiza não tinha visto e Luiza se pergunta como diabos Valentina consegue sempre ficar TÃO linda não importa o que usar ou. como.

WIPE OUT - VALU ADAPTAÇÃO.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora