WIPE OUT - VALU ADAPTAÇÃO.

CAPÍTULO 7.

Tambores, bambolês vibrantes e dançarinos com fogo combinando, tochas tiki, risadas, comida e álcool.

É exatamente o que se imaginaria em um luau oferecido por turistas ricos e com muito dinheiro.

E enquanto isso, enquanto saboreia seu Mai Tai, Luuza fica sentada em uma mesa vazia enquanto Duda e Igor circulam.

De repente, duas dançarinas de hula se aproximam. Luiza levanta a mão para avisar que isso não vai acontecer, mas pelo menos seu sorriso educado agradece.

Ele os observa se moverem, o balanço de seus quadris perfeitos ao ritmo da música. É uma imagem que pode ter roubado sua atenção antes. Mas agora ele só consegue pensar em Valentina. Os quadris de Valentina. Os quadris de Valentina se movendo ao ritmo daquele ritmo rápido. Mas não enquanto eles dançam...

Uma pequena onda aparece no canto da boca.

—Luiza! A voz levemente embriagada de Duda grita, tirando-a de sua fantasia.

Ela olha para cima e vê Duda acenando para ela.

Ela e Igor estão ao lado de uma jovem morena charmosa. Ela lhes oferece um sorriso caloroso enquanto Luiza se aproxima.

— Olá, Luiza! Essa é a Nia! Primo do Igor!

—Primo de segundo grau, se formos técnicos. “Mas ela também poderia ser minha irmã mais nova”, ele a corrige com seu sotaque característico, dando-lhe uma cutucada afetuosa.

“Ah, que cafona, mas obrigada”, Nia responde com alguma frivolidade.

—É um prazer conhecê-la, Nia. —Luiza sorri e aperta a mão dele.

“É ela”, diz Duda a Luiza.

"Que? Eu sou o quê? Alguém me ofereceu alguma coisa? Porque eu gostaria de registrar uma reclamação formal.” Nia está apenas parcialmente brincando.

“Não...” Duda ri. Pense na Luiza como a barreira entre você e a mãe do Igor.

-Ah sim. Tia Amélia. Nossa moradora transfóbica de crochê. —Nia suspira.

—Nossa, nossa, ele tenta—Igor tenta amenizar a percepção—mas não consegue. Ruidosamente”, ele admite.

“Sim, em vez de transfobia flagrante, use a arte sutil de comentários passivo-agressivos”, explica Nia. “Você sabe que é uma pena que Nia nunca tenha um casamento como este”, diz ele em uma imitação sarcástica e contundente da mulher.

“Ai, meu Deus”, diz Luiza, encolhendo-se.

-Sim. Então, Luiza, se você ver a mãe do Igor se aproximando da Nia neste final de semana, seu principal dever como minha dama de honra é interceptá-la. De acordo? Basta ir até eles e perguntar casualmente a Amelia sobre sua famosa coleção de ovos Fabergé ou... ah! Pergunte a ele sobre sua viagem a Atenas. Pela maneira como ele descreve, você poderia pensar que Grécia tinha uma vingança pessoal contra sua família. Porque o problema não poderia ser ela.

“Tudo bem”, Igor ri e depois desvia o olhar de Duda como se tivesse coragem de questioná-la. Ok, sim, você está certo. Minha mãe é uma pessoa horrível. “Boa sorte, Luiza”, brinca.

Com isso Duda e Igor riem e se afastam para continuar conversando com outros convidados.

Uma vez que se foi -

— Sinto muito, Luiza. Eles têm boas intenções, mas você não precisa...

“Ok, eu adoraria ajudar. E, bem, eu sei alguma coisa sobre mães preconceituosas, então isso não está completamente fora da minha área de atuação.”