P é para Penélope

capitulo 27

Violet se viu sorrindo enquanto se sentava com seus filhos olhando para Anthony falando com Penelope no banco. Ela sabia que a doce Penelope tinha muito em seus ombros jovens, mas ouvir apenas um pouco do estresse adicional de ter que assumir o lugar de seu pai ferido enquanto estava estreando em sua primeira temporada era demais.

Anthony parecia estar repassando o que ela estava fazendo atualmente e se oferecendo para ajudá-la nas tarefas que lhe foram confiadas. Observá-los a fez sentir uma sensação de paz e um leve desejo por seu próprio amor perdido.

Ela até notou a Srta. Marina sentada ao lado de Benedict olhando para sua pintura. Benedict tendia a não gostar que as pessoas olhassem para ele enquanto ele trabalhava, mas ele não parecia se importar com a Srta. Thompson. Eles até compartilharam um sorriso depois que ela fez um comentário para ele. Colin parecia estar tentando ganhar a atenção da Srta. Marina, mas falhando em fazê-lo. Ela podia sentir o cheiro do amor no ar junto com as rosas.

Ela se preocupou um pouco com Daphne, mas não tanto, pois estava vivendo de acordo com a posição de Diamante que a rainha lhe deu, e havia muitos pretendentes. Anthony estava mais atento às perspectivas de sua irmã e discutia quem ele sentia ser um candidato viável. Violet tinha certeza de que tinha que agradecer a Penelope pela
mudança de perspectiva de Anthony.

Ela olhou para o espelho compacto que Penelope havia apresentado a eles e sorriu. O design era um que ela nunca tinha visto antes. A textura gravada tinha uma sensação interessante, mas clássica. Ela chamou o design deste espelho de "A Penelope" devido ao significado de seu nome, o que era realmente inteligente.

Parecia que Lady Danbury e ela mesma precisavam falar com Penelope mais cedo do que ela pensava. Afinal, que tipo de sogra ela seria se não ajudasse também a nora.

Ela tinha a sensação de que Anthony pediria para cortejar Penelope muito em breve. Felizmente, o namoro foi curto e sua nova filha estaria em casa com eles.

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Havia duas cartas que tinham seu interesse de uma forma que nenhuma outra tinha nos últimos dez anos. Ela não conseguiu evitar o sorriso travesso que se espalhou por seu rosto enquanto se sentava para tomar café da manhã com seu antigo pupilo e afilhado. Ambos perceberam o sorriso e pareciam preocupados.

"Espero que esse sorriso não seja para mim." Ambrose brincou enquanto Simon tossia para esconder o riso. Agatha suspirou e lançou a ambos um olhar nada impressionado.

"A Rosa Selvagem da Estação parece que fará jus ao seu nome. Infelizmente para mim, nenhum de vocês daria bons jardineiros." Agatha lamentou não ter os meios para colher uma rosa tão preciosa antes de qualquer outra pessoa.

Simon revirou os olhos discretamente em direção a Ambrose. Ambrose deu um tapa no braço dele, tentando não rir. Simon tomou um gole do chá.

"Na verdade, madrinha. Eu visitei a Srta. Penelope Featherington."

Simon engasgou um pouco e tomou outro gole. Agatha ergueu uma sobrancelha levemente impressionada com a iniciativa do afilhado.

"Fomos ao passeio e eu a pedi em casamento."

Simon cuspiu o chá. Enquanto os olhos de Agatha se arregalavam.

"Bem, fale logo. O que ela disse?" Agatha esperava que fosse um sim, mas era mais provável que fosse um não.

"Ela me rejeitou. Pelo menos por enquanto." Ele suspirou como se estivesse relembrando uma boa lembrança.

Agatha sentiu que tinha que desistir da esperança de capturar a linda rosa. Um homem se recusou a se casar, e o outro tinha gostos estranhos. Se seu filho fosse mais novo, ela o teria empurrado, mas isso não é possível agora.

"Estou decepcionada." Ela provocou Ambrose e continuou a comer.