...Duas semanas, era o tempo que havia se passado, uma semana de treino era isso que eles tinham, Hazel havia se irritado com os comentários de Esthefany ao longo das semanas e pesou o treino de todos, um erro era motivo pra 50 flexões, Marcos, Oliver, Felicity, Penélope e Benjamin sabiam que ela estava descontando a raiva em todo mundo, mas nenhum deles iria ousar falar nada.
Depois da batalha onde ela matou Willows a sangue frio e não ter sentido nenhum tipo de remorso, Esthefany a encarava estranho e fazia comentários desnecessários sobre o acontecimento, Hazel era uma pessoa explosiva e estava se segurando para não por a garota contra a parede e tirar devagar o ar de seus pulmões enquanto ela se debatia e gritava com o resto de ar que sobrou.
Ela estava na sala de treino batendo em um saco de pancada e descontando toda a raiva que sentia das últimas duas semanas, quando o elevador se abriu mostrando Esthefany, ela nem havia se ligado que a garota estava lá, ela entrou passou a mão pelas facas na estante ainda olhando a garota bater no saco a sua frente.
- parece com raiva - chama atenção da garota que segura o saco para que ele fique parado
- realmente - ela pega a garrafa d'água que estava sobre a mesa - oque tá fazendo aqui ? Pensei que só viesse quando tivesse todo mundo e você pudesse fazer seus comentários expressivos sem que eu me irritasse o suficiente pra te bater
- olha me desculpa por isso - Hazel a encara bem nos olhos a procura de sinceridade - quando eu vi você matar aquele cara e não sentir nada em ver o corpo gélido no chão sem vida, e ao invés disso você provou do sangue dele enquanto ria, eu senti que quando você falava de nós treinar, estava nos ensinando a matar, como você - ela gesticula com as mão
- eu não tô ensinando nenhum de vocês a matar, estou ensinando vocês a sobreviver - cruza os braços - ninguém sobrevive se não souber como sobreviver
- você fala tão convicta sobre sobrevivência, você mata sem remorso, você consegue facilmente fingir ser outra pessoa,como consegue? Não sei, parece que já sofreu tanto que nada mais consegue te atingir - ela começou vendo a garota ajeitar as luvas
- quando eu tinha 15 anos a minha mãe biológica tentou me matar - ela balança as mãos vendo Esthefany a encarar sem reação
- comia assim sua "mãe biológica"? - faz aspas
- antes de eu nascer as bruxas do clã da minha mãe biológica perceberam o perigo que ela já representava pra mim, então me transferiram pra outra bruxa, minha mãe, Marryen, que por sinal era irmã da minha mãe, eu cresci com ela, pra mim ela era minha mãe - volta a dar socos no saco - mas a quatro anos atrás ela apareceu, tentou matar minha mãe e a mim, alegando que eu era uma falha que precisava ser destruída, ela fez de tudo pra me matar, mas eu era mais forte
- nossa, você deve ter passado por tanta coisa - Esthefany diz encarando o chão
- eu passei, mas não vem ao caso agora esses assuntos - ela finalmente para o saco e tira as luvas se apoiando na mesa - oque exatamente você veio fazer Esthefany? - levanta o olhar para a morena que ainda estava parada perto das armas
- eu só queria me explicar e pedir desculpas - abaixa o olhar - sei que fui errada e não pretendo mais me referir a você com piadas ou nada disso
- eu peço desculpas se te assustei, mas esse é o mundo Esthefany, pessoas matam e morrem o tempo inteiro - ela passa pela garota a deixando sozinha no andar de baixo
...
Mais um dia de aula, Penélope estava comendo um grande salgadinho no jardim da escola enquanto observava os garotos jogarem, nada que ela já não visse todos os dias. Nesse meio tempo, não notou o garoto que agora estava sentado ao seu lado a observava.
- parece tão concentrada que me assusta - ele diz vendo a garota se assustar com sua voz
- aí merda - põe a mão sobre o peito fechando os olhos - a quanto tempo você está aí?
- há um tempo já, você não me viu chegando? - ele sorri de canto
- na real não, acho que não iria perceber nunca - ela se ajeita novamente - oque está fazendo aí ?
- só te observando, gosto disso - suas bochechas ficaram automaticamente vermelhas e ela sorriu tímida - na verdade eu queria saber se quer sair comigo....- ela levanta o olhar pra ele que tinha os olhos na grama - amanhã a noite depois do treino - seus olhares se cruzam e eles sorriem
- por mim tudo bem - levanta os braços gesticulando
- há nossa, eu nunca planejei essa parte - ele sorri com vergonha fazendo ela rir
- estava esperando um não? - ela perguntou levantando a sombrancelha
- na real eu tava sim - fez uma careta engraçada
- suas ideias sobre mim parecem bem específicas - ela diz franzindo um pouco o cenho oque fez o garoto gargalhar
- na verdade as ideias são sobre mim, não tenho muito jeito pra falar com garotas - ele ancara o céu
- conseguiu um encontro senhor Allen isso é um avanço e tanto - come um da salgadinha - quer - pergunta pra ele que assente, eles ficam ali conversando, rindo e comendo salgadinhos no banco do jardim da escola
...
Stella Lewis, cabelos negros longos, olhos claros, vice capitã das líderes de torcida, uma boa reputação dependendo de com quem estamos falando, se trata de ponto de vista, a garota não só pegou vários garotos como também várias garotas, desfilava pelos corredores com um sorriso no rosto e soltava te algumas piscadela para as pessoas no corredor.
Ao seu lado Janette que vinha olhando o telefone, parecia tensa com alguma coisa e do outro lado Alisson Vallentuna, líder da equipe de debates, cabelos curtos meio claros, olhos castanhos e uma boa lábia, as três passavam pelo corredor da escola sentindo os olhares sobre si, nada que já não acontecesse normalmente.
Do lado dela podemos ver Jason Smith, capitão do time de basquete, cabelos castanhos, olhos castanhos, uma reputação de dar inveja, ele e Janette se odiavam ou melhor, ela odiava ele por algo do passado, ele só sentia culpa e substituia a culpa por provocações e brincadeirinhas, sempre trocando farpas era assim que eles viviam diariamente.
Ele é filho do chefe da polícia, ninguém nunca teve a audácia de mexer com ele ou com nenhum de seus amigos. Ao seu lado temos Adam Taylor, filho do cientista Bryan Taylor, ou melhor, ex cientista, sua mãe morreu a três anos e seu pai perdeu o emprego e se afundou nas bebidas e drogas.
Jonathan Miller é jogador de basquete, seus pais são donos de uma empresa de marketing, é o carinha do lado esquerdo do Jason, o trio é formado por eles três. Mas isso não vem ao caso agora, Alisson se separou do grupo desgraçadamente ao receber uma mensagem, saiu pelo jardim até o telhado da escola onde a ela esperava encontrar alguém, mas nada
- me procurando? - a voz aparece atrás dela fazendo ela se assustar
- claro, pediu pra eu te encontrar aqui - ela suspira cruzando os braços parecendo irritada
- aí meu deus como você fica linda brava - Adam a puxa pela cintura na intenção de baija-la
- não ! - ela exclama rápido - eu não vou ter nada com você enquanto você ainda namorar - ele joga a cabeça pra trás bufando
- eu vou tentar, hoje a noite - ele a abraça
- é sua última chance - ela sussurrou antes de se afastar, descendo as escadas e deixando ele sozinho encarando o céu
- que merda - chuta o vento a procura de descontar sua raiva
.......
*Desculpem qualquer erro de escrita
𝓜𝓪𝔂𝓪 𝓢𝓪𝓷𝓬𝓱𝓮𝓼
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The History of Power
FantasyEm "The History of Power", Hazel, uma corajosa vigilante que enfrenta a iminência de uma guerra após sua amiga Caitlin ter uma visão premonitória. Além de buscar as 12 pessoas da profecia, Hazel precisa conciliar suas missões interdimensionais com o...