Larga-lá

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Oii amores, tudo bem?
Quero agradecer a todo mundo que comentou no prólogo, aos feedbacks, prometo que vou responder a todos. Vão me dizendo o que estão achando, porque eu tive que mudar algumas coisas, as opniões de vocês são importantes! Se tiver algum erro, me sinalizem.
Um beijo, boa leitura!

7 anos depois

Pov Simone

Sempre sonhei com um futuro melhor, oportunidades melhores, uma vida normal.

Quando era apenas uma "menina" fantasiava inocentemente que um dia, eu me livraria dos Tebet e começaria uma vida longe de toda essa loucura.

Um dia fui inocente e estúpida para acredita neste belo conto de fadas, mais não mais, por que exatamente o contrário acontece. Quanto mais crescia, mais enterrava-me na loucura dos Tebet.
Parecia até piada de mal gosto, como se eu gostasse daquilo, e teve tempos que gostei: quando vivia "la vida loca" com Amanda Ferrer.

Outra decepção, que por agora é melhor fica no passado.
E olhem pra mim agora, Simone Tebet, a temível filha de, Roberto Tebet mais conhecido como o velho homem. - um nome sussurrado nos corredores do crime, nunca falado ao alto, temido, modificado, visto como um mito, o pesadelo dos nossos concorrentes e fantasma para os agentes da lei.

E não ia tardar para eu toma o lugar do velho homem, pois já estava imensa nos "negócio de família" até o pescoço, cuidando do patrimônio como uma boa filha faz. Sendo a única filha restante de Roberto, não por sua escolha, se dependesse dela Chris ainda estaria vivo.
Em todo caso, o velho homem não teve escolha, era eu ou ninguém. Tão simples quanto isso, seus dois queridos filhos: Chris e Lara eram história, mortos. Então, como a única filha viva, esse é meu dever.

Meu dever inescapável.

- Essa é da boa chefe. — o capataz do meu cliente tirou-me dos pensamentos.

O capataz limpou o nariz, fungando o resto do pó pra não perder nada e deixa evidências. Parecia satisfeito, isso ditava que minhas encomendas eram boas, coisa que nunca duvidei.

Desenhei um sorriso de lado e foquei-me em meu mais novo cliente. - então Fábio, podemos fecha negócio?

Fábio olhou inquisitivo para seus capangas, procurando uma confirmação, como se não tivesse 100% confiável na opinião de seu homem, mais quando este acenou discretamente e feliz pelo gás do produto.

- E claro que sim Simone, eu só queria ter certeza se o produto é tão bom quanto a fama.

Sim, sim, claro, era sempre assim com os novos clientes, já estava habituada e não culpava de estarem desconfiados, no nosso submundo você sempre que está a par de tudo e todos, e principalmente as regras, primeira regra: não confie em ninguém.

- Então, quando vai querer?

Fui direto para o ponto que me interessava, já estava cansada daquela ladainha toda, já bebemos e conversamos, e agora estava na hora de fecha com isso. Porque se dependesse do Fábio ficaríamos nesta festa o dia todo, coisa que seria impossível pra mim, visto que era uma mulher muito ocupada.

— Qual e seu número máximo?

Curvei os lábios. Ora, ora, Fábio gostava de números grandes.

- Quanto está disposto a pagar? - entre na brincadeira.

- Jonas.

Fábio chamou um dos seus homens passou-lhe a mala preta estilo James Bond, ele botou o código nela, e virou a mala passando-a para mim, sorri satisfeita ao nota as verdinhas brilhando para mim, recheando aquela mala, passei para Jane, uma da pessoas mais confiáveis para conta a grana.

Sob a Sombra do PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora