Isto parece um sonho?

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Primeiro gostaria de me desculpa pelo sumiço, esses dias foram corridos, trabalhei que nem uma condenada e acabei adoecendo, vou tentar não sumir de novo, mas esse capítulo me deu MUITO trabalho, eu tive que mudar ele praticamente todo e eu não gostei dele, então já peço desculpa, mas foi o máximo que consegui.
Esse capítulo eu não consegui revisar ele, então qualquer erro, me sinalizem por favor!
Boa leitura e até o próximo!!



Pov Soraya

Caramba! Como ela fazia isto comigo?

Não sei quanto tempo passou-se eu à admirando, de cima a baixo, daquele jeito perigosa, sombria, misteriosa que parecia um imã para as mulheres, mas Simone levantou uma sobrancelha questionadora e aí notei que ainda estávamos fora.

Oh... desenhei um sorriso envergonhado.
Minha carteira, cadê?
Olhei para os lados e vi a coitada jogada no chão. Banida e exilada, quase, não, totalmente esquecida, jogada no chão assim que os amassos tomaram caminhos perigosos.

Baixei e peguei-a.

- Soraya...?

-   Sim?

-   A chave.

Oh mulher mais mandona! Mesmo assim lhe entreguei a bendita chave depois de freneticamente vasculhar a carteira. Carteira de mulher, sempre cheia de coisas, mas na hora que realmente precisamos delas, dão uma de sumida.

Assim que entramos no quarto do hotel, ela rapidamente me abraçou, me virando para encará-la,um brilho faminto ascendeu seus olhos, dizendo claramente o que ela queria.

Desejo manifestou-se, como se tivesse drogada, sentia a adrenalina da droga varrendo meu corpo num pulsar perigoso e rápido. O nível da luxúria era igual a fome, uma tome voraz e detonadora.

Do nada o nervosismo bateu a porta, o que eu estava realmente fazendo com Simone? Essa mulher: a "viva la vida loca", não era realmente eu. A respeitável Soraya Thronicke, que eu conhecia nunca dormiria com praticamente uma estranha.

Calando a voz da razão escutei a sedutora voz decadente da selvagem Soraya Thronicke que prometia prazer carnal. Afinal de contas, eu merecia!
Simone fechou a porta com um pé só, sem perder um segundo para ligar a luz, a lua cheia fora que entrou através da varanda pelas grandes portas de vidro foi o suficiente para iluminarmos, além dela criava um cenário romântico sensual.

Lentamente se afastou puxando-me com ela, mantendo contato visual até que estávamos a poucos passos da majestosa cama que conspirava a nosso favor, aumentado as expectativas da noite. De costas a cama senti um empurro leve mas suficiente para derrubar-me nela.
Caí perdida de prazer e senti os lençóis da cama roçarem minha pele criando mil emoções prazerosas, arfei sensível. - Você está linda assim. - Sua voz rouca poderosa retumbou pelo quarto fazendo-me abrir os olhos e deparar com uma Simone muito sexy na imensa escuridão.

Onde era seu lugar: sombrio e perigoso. Que delícia de mulher. Sua aura poderosa preenchia o quarto de uma forma invulgar, fora de sério, deixando-me na deriva de o quê finalmente ela iria fazer comigo, agora que tinha-me em uma cama. Bem, passo um vencido: ela gostava de me ver na cama, agora era hora do passo dois.

Sorri para ela.- Linda e gostosa. - Ultimou. O toque das suas palavras descarregaram arrepios deliciosos em mim, combinando com seu sotaque caliente dentro de quatro paredes estava pegando fogo antes mesmo dela me tocar.

- Só falta você aqui. - Decide ser ousada e ver no que daria. Mordi o lábio inferior para melhor efeito de sedução.
Ela levantou uma sobrancelha, - logo concertaremos isso, mais por agora. Levante. Isso. - Deu uma pausa sentando-se na cadeira vitoriana que estava no quarto, recolocando-a numa posição que dava de cara com o quarto e depositou a mão no queixo dando uma apreciada em mim.

Tremi toda ante seu olhar quente. - Tire esse vestido... lentamente. Eu quero ver suas curvas, completamente nua.

Fiquei um tanto nervosa, pois não era lá grande stripper, acho que o álcool ainda circulava por minhas veias, porque pouco a pouco fui tirando o vestido. Abri o zip lentamente, de costas a ela, The dando a visão privilegiada obrigada - Victoria Secrets - da parte de trás e sensualmente fui descendo-o.

Dava para sentir a atmosfera quente do quarto quando o tecido tocou suavemente o chão. Sorri para mim mesma, nunca tinha me sentido tão ousada, poderosa, não precisava olhar para Simone para saber que ela estava salivando como uma loba, podia sentir isso no seu olhar excruciante nas curvas do meu corpo.

Com um sorriso atrevido desci ao chão rebolando e subi virando-me finalmente a ela, de lingerie e sapatos saltos. Dei uma pose provocativa, esperei pelo próximo comando.

Essa história dela estar me dizendo o que fazer estava levantando minha libido a níveis nunca antes alcançados.
Estava adorando seu lado dominadora. Loba, pronta para subjugar a fêmea ao seu prazer. Mordi o lábio na expectativa.

Simone levantou-se rapidamente, sobrepondo meu corpo pela sua altura e massa muscular, meus lábios separaram-se por antecipação. Com passos largos ela estava na minha frente em questão de segundos. - A brincadeira acabou Camila, eu quero você agora.

Sem mais demora entrelaçou os braços na minha cintura encaixando-me ao seu corpo, assim que entrei em contato com o seu calor, mesmo vestida derreti em seus braços. Ela era demais para resistir.

Mais uma vez ela me empurrou na cama de lençóis macios e pôs-se a despir na minha frente, agora era sua vez de dar um show. Tirou a camisa, botão por botão matando-me com a lentidão, mas deixe-a castigar-me, o espetáculo estava bom demais par ser interrompido.
Sua camisa saiu e nossa... não sabia que tamanha perfeição existia na vida real. Meus olhos encontraram seus seios quase explodindo dentro de um sutiã preto de renda, nem julguei as tatuagens que acompanhava seu corpo, porque elas a faziam ficar ainda mais irresistível. Essa mulher era real ou Photoshop?

Sem vergonha babei, não tinha como, todo aquelo corpo, aquela perfeição imperfeita, com cicatrizes sarradas era demais para habitar cada sonho erótico meu daqui por diante.

Minhas mãos pinicaram com vontade de senti-la, desenhar cada contorno muscular, lamber, mordiscar, ai... quantas coisas poderia fazer com aquele corpo.

Simone abriu o zip empurrando sua calça  para baixo, ficando somente de calcinha e, puta que pariu... que calcinha.

Um sorriso malicioso contornou seus lábios, só me vi deitada com seu corpo abrasador em mim, sentindo a umidade da sua calcinha.
O beijo começou suave como se estivesse testando a água antes de mergulhar, em seguida, tornou-se bruto. Ela mordeu meu lábio inferior, e eu engasguei, buscando por ar, Simone se aproveitou e mergulhou a língua em mim, apagando a definição que eu tinha de beijo francês.
Minhas mãos finalmente deslizaram por aquele corpo, sentindo tudo que queria e isto não diminuiu minha fome, ao contrário deu vontade de a explorar mais ainda. Sua pele tão quente e suave.

Simone não ficou para trás, pois a explorar meu corpo, começando por se livrar do meu sutiã e dar uma boa pegada nos meus seios, arquei a coluna perdida na emoção e luxúria, queria mais do que nunca pular as preliminares e saltar para o que interessa, mas parecia que Simone tinha outros planos, mesmo sabendo o quanto excitada já estava.

Era só por o dedo em minha calcinha. Não havia segredos ali, ela iria denunciar-me em um segundo. Parou de beijar-me e prontamente protestei com um biquinho, Simone contornou os lábios, deu um selinho e saltou para meu pescoço.

Beijos molhados marinaram minha pele, incendiando-a. Lentamente, como se tivesse todo tempo do mundo ela subiu pelo meu pescoço e parou no lóbulo da minha orelha, meu ponto fraco, que pôs-me mais doida, sei que isto era possível.

Bem na minha orelha sua voz ronronou, - isto parece um sonho? - Depois deu uma chupada gostosa que fez gemer loucamente.

- Não, - contorci-me.

-   Bom, porque a última coisa que você fará hoje é noite é dormir.

Sob a Sombra do PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora