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  Jack, assustado pela voz grossa de Richarlison, se afasta do coreano, que ainda tinha uma careta no rosto, por conta da dor causada pelo impacto de suas costas contra o batente.

Porém, mesmo machucado, Son impede Richarlison de avançar em cima do homem, que se enconlhia de medo do brasileiro.

---Richarlison! Está tudo bem! Ele...

O brasileiro o olha estático. Heung-min estava prestes a ser abusado e estava defendendo o abusador?

---O que!?... Saia da minha frente, eu vou acabar com esse infeliz.

O dito cujo só queria desaparecer dali o mais rápido possível. Céus, só havia dado em cima do jogador gato, como tudo tinha acabado assim?

---Não! Ele não estava me forçando a nada, Richie. É só que, ele se aproximou tão derrepente e me puxou pela cintura, eu... Me assustei e me soltei dele, só que nesse processo acabei batendo as costas e me machuquei, só isso!

Richarlison o encarava, preocupado, tentando ignorar o incómodo que sentiu ao saber como os dois se encontravam tão próximos um do outro pouco antes de chegar.

Por mais que não fosse tão com a cara do mais velho, jamais desejaria mal ao coreano.

---Então por que pediu para que não o tocasse?

Son não sabe como responder.

---Ele estava, não estava? Tentando te tocar, te tocar a força! Me deixa acabar com ele! -- não entendia como Heung-min conseguia ser tão bonzinho daquele jeito, mas ele com certeza não era.

O coreano estende suas mãos na tentativa de impedi-lo, porém, a raiva de Richarlison foi proporcional a força utilizada para avançar no cara que se escondia atrás de Son, fazendo com que o moreno fosse empurrado e tropeçasse para trás.

Heung-min se encontrava relativamente fraco a algumas semanas, não comia o necessário e, bem... Os machucados não ajudavam em nada.

Então é compreensível que com o "empurrão" que recebeu de Richarlison, seu corpo tenha se desestabilizado, e, só não caiu graças ao própio Richarlison, que notando a aparente fraqueza de Son, o segura pelos braços.

---Son!? O que?... Você está bem? Ele-

---Ele não fez nada, Richarlison! Só... Por favor, o deixe ir.

O de pele morena apenas suspira, encarando os olhos do asiático, que transpereciam o quão... Esgotado o coreano parecia estar.

Ele parece tão vulnerável em meus braços.

---Tudo bem... -- se dar por vencido, apesar de planejar questionar o coreano para que o mesmo detalhasse bem o que realmente havia acontecido ali.

Son, que também o encarava, suspira, aliviado.

---Jack, me desculpe pele transtorno. Sei que não tinha intenção de me machucar. Você... Pode ir agora. -- pede, ao que se vira para olhar o homem, que, temeroso, apenas assente e sai quase correndo dali, deixando-os sozinhos.

Richarlison ainda o abraçava, o apoiando, já que parecia que o coreano desabaria se simplismente o soltasse.

---Richarlison... Você pode me deixar na poltrona. -- Son pede, envergonhado por perceber o tanto de tempo que estavam colados daquela forma.

---Ah, sim, claro... -- o brasileiro prontamente o atende, também sem jeito pela aproximação.

Bem... Agora eram só os dois.

O coreano transparecia desconforto, esfregando a palma de suas mãos, tentando descontar a ansiedade que sentia ao ser observado tão minuciosamente pelo mais novo.

Sabia o que veria a seguir e não sabia como iria explicar para o brasileiro o porquê de ter pedido para que Jack não o tocasse sem mencionar que na verdade era por medo de que o homem tocasse em seus ferimentos, e não em seu corpo em si.

Talvez se não estivesse sendo tão pressionado conseguisse inventar algo, mas...

---Então, vai me explicar o que houve? Por quê você não espera que acredite que foi só o que me contou, não é?

E ele não lhe dava tempo.

---Richarlison..

---Olha, Son. Não precisa ter vergonha, tá bem? Eu... Não sou seu amigo nem nada do tipo, mas... Não é como se eu fosse te julgar ou sair espalhando o que aconteceu aqui. Você... Pode confiar em mim. -- o brasileiro termina de dizer em um suspiro, desejando que aquilo fosse o suficiente para que o coreano confiasse em si.

Sabia que não tinham o melhor relacionamento, mas... Realmente estava preocupado com o colega de trabalho.

E ele mal nota quando os olhos de Son se enchem de lágrimas. O asiático se encontrava verdadeiramente emocionado com as palavras do louro, pois, por mais que elas tenham sido ditas por outro motivo, se encaixavam perfeitamente na real causa daquele pedido e de sua dor.

Então, suspirando, Son confia a Richarlison um de seus maiores segredos.

---Meu pai... E-ele... Ele e o meu irmão... Eles... Me machucam frequentemente.

E Richarlison não poderia se encontrar mais confuso.



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