¹. 𝗋𝖺𝗉𝗎𝗇𝗓𝖾𝗅 !

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— E foi assim que Rapunzel foi resgatada pelo seu amado

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— E foi assim que Rapunzel foi resgatada pelo seu amado. Agora vive livre, longe do domínio daquela que um dia se atreveu a se chamar mãe — Felix. Um verdadeiro tesouro de beleza, a princesa do reino de Corona, o próximo na linha de sucessão ao trono real, cujos olhos castanhos se assemelhavam aos chocolates produzidos pelos renomados chocolatiers da França. Seus lábios, cor de tulipas cor-de-rosa, eram cuidados com a mais pura delicadeza. Ele contava a adorada história de sua mãe, Rapunzel, para suas sobrinhas, as filhas de sua irmã Lee Shuhua, ao lado da duquesa de Han-Tang, Seo Soojin, filha da guerreira chinesa,Mulan.

Naquela tarde, sob o sol tingindo as montanhas que cercavam o reino com tonalidades rosadas, Lee cativava Haerin e Chaewon com suas histórias curiosas, enquanto as duas se mantinham atentas a cada palavra que saía da boca do ômega. O chá de morango com groselha na mesa ia esfriando, despercebido pelas meninas, que devoravam os biscoitos amanteigados feitos com carinho por Belle na cozinha.

— Haerin! Chaewon! — Shuhua acenava para ambas enquanto corria sob a grama verde do jardim tentando equilibrar-se já que seu vestido dificultava seu caminhar.

— Deixe-as ouvir a história de nossa mãe! — colocou a mão na cintura coberta pelo vestido tons de rosa claro

— Você já contou a elas milhares de vezes — argumentou ao chegar perto de onde estavam

— Elas gostam. Não é meninas? — perguntou as crianças que assentiram

— Tudo bem. Mas temos de nos arrumar para o jantar. Papai voltou de sua viagem — o ômega ao escutar tal notícia se levantou em um pulo.

— É mesmo? — sorriu — Eu não posso esperar por receber a flor que ele deu a nossa mãe quando se casaram. Ela é a mesma que nossa avó tomou quando nossa mãe nasceu, isso é tão incrível, shu! — sua irmã o encarava com ternura. Seu sorriso era de admiração por seu querido irmão. Ele seria a futura rainha de Corona e ela se orgulhava disto. Dentro de sí ela desejava que seu pretendente fosse bom para ele

— Hoje você conhecerá o príncipe Hwang, Felix. — ela o recordou. Seu sorriso diminuiu rapidamente. Ele não desprezava a ideia, mas tinha medo dele ser semelhante à Sohyun; seu antigo pretendente.

— Mamãe — a pequena chaewon puxou o vestido de sua mãe — Lilix vai se casar?

— É provável, pequena — ele se abaixou na altura de sua sobrinha com uma feição cansada, acariciando os cabelos morenos e sedosos que a mesma possuía

— Você vai nos dar priminhos? — a pequena alfa,Haerin, o encarava com os olinhos brilhando. O ômega não pode deixar de soltar uma pequena risada nasal com a pergunta curiosa da garota

— Quando o momento certo chegar,hae. Vamos agora? — Levantando-se do banco, onde estava sentado, alisou seu vestido florido. Em seguida, andou pelo extenso jardim repleto de flores com o aroma mais encantador que já havia sentido. Ele e sua mãe eram apaixonados por qualquer tipo de flor, e o jardim fora uma ideia deles. Infelizmente, seu pai, Flinn, às vezes acabava inadvertidamente destruindo algumas ao passar a cavalo por ali.

— Lixie! Que bom que retornou; a estilista está impaciente porque você ainda não escolheu seu vestido! — Nayeon, sua dama de companhia, alertou. O ômega suspirou levemente antes de se despedir das sobrinhas e seguir a mais velha até seu quarto.

— Você está um pouco triste, não é?, Lilico — comentou, abraçando-o. Ele aparentava ter recebido notícias tristes, mas na verdade era a preocupação interna que o fazia parecer deprimido.

— Apenas cansaço — tentou convencer sua companheira que não acreditou em suas palavras. O conhecia bem o suficiente para saber que não era só aquilo que atormentava sua mente e trazia angústia ao seu coração

— Não é só isto; você estava feliz e radiante antes de entrar no castelo. De repente seu olhar decaiu — observou o ômega de perto. Seus olhos não demonstravam sentimento algum, mas seu aroma de amoras frescas estava mais fraco que o comum.

— Eu estou nervoso para conhecer Hwang — confessou o'que tanto guardava

— Medo de que ele não seja de confiança? — sua voz era calma, ela parecia compreender todas suas angústias e sentimentos

— Sim — abaixou sua cabeça em vergonha por ter tais pensamentos

— Sabe que sua mãe escolheu ele com muito cuidado. Ele é filho de Anna; ela é uma grande amiga de sua mãe e é uma mulher adorável. Eu vi aquele garoto muitas vezes quando ele era pequeno, era simplesmente a criança mais gentil que eu já tinha visto.— As palavras tão amorosas de Nayeon fizeram seu coração se acalmar um pouco, porém já bastou para tranquilizar sua alma.

— Acho que devemos entrar logo. Jennie deve estar querendo nos estrangular pelo atraso — riu, lembrando-se do fato de que estavam em frente a porta de seu quarto a alguns minutos e ainda não tinham entrado.

— Ah! — deu um tapa inofensivo em sua testa — Vamos claro!

Assim que a porta se foi aberta, revelando a imagem de Jennie furiosa sentada no canto da cama do ômega; Felix não pode deixar de se assutar com a quantidade de tecidos que haviam em cima de uma mesa improvisada pela alfa.

— Santo Deus! — exclamou levantando-se da cama - Finalmente chegou. — se aproximou analisando o ômega e suas roupas de cima a baixo.

— Vamos iniciar imediatamente, nini. Em breve terei que descer para a sala de jantar.— Assim que o ômega disse essas palavras, Jennie não hesitou em começar seu trabalho. Os tecidos voavam de um lado para o outro naquele quarto, enquanto as mãos da alfa deslizavam com suavidade para acertar cada ponto da costura. Alfinetes eram cuidadosamente inseridos nos tecidos macios, adicionando delicados e belos detalhes. O resultado foi um vestido deslumbrante em tons frios de azul e roxo, com pequenas flores bordadas em fio de ouro puro. A vestimenta realçava os traços únicos do corpo como uma obra de arte esculpida perfeitamente à mostra. Para finalizar, a alfa entregou o corset roxo com a flor do sol bordada, para moldar a cintura curvilínea do ômega.

— Felix — a jovem olhou fixamente para o ômega, que a encarou confuso — Seu corset está mais folgado do que o normal — e ali estava um dos resultados visíveis da dieta arriscada que ele havia adotado após um comentário desagradável feito por um cidadão de Corona.

— Está tudo bem - ele suspirou — Basta apertar mais até que esteja completamente fechado — E assim a alfa fez, precisando amarrar outro laço para que o espartilho permanecesse no lugar em seu corpo.

— E para a grande finalização — ela sorriu maliciosamente ao se virar para a cômoda à sua frente; Retirando dali um colar de ouro puro adornado com um pingente perfeito em forma de uma réplica do sol, o qual reluzia tão intensamente quanto os olhos do ômega ao contemplar a joia.

— Teu pai instruiu que o leite dourado fosse extraído da flor do sol, mesma que ele trouxe para ser exclusivamente dada a você — disse ela sorrindo, assim como o ômega, enquanto colocava a joia sobre a pele branca, tão delicada quanto porcelana recém-saída do forno que pertencia ao ômega.

— É tão bonito... — uma lágrima solitária de emoção escorreu pelo rosto angelical. Com ternura, ele observava a joia adornando sua clavícula.

— Você merece — ela o abraçou confortavelmente, exalando mais do seu perfume de licor de maçã para que o ômega pudesse sentir.

— Vou indo — ele enxugou a lágrima com o dorso da mão. — Muito obrigado por tudo, Jennie. Envie um beijo para Lisa.

— Pode deixar, querido! — ela sorriu de lado enquanto começava a guardar suas coisas

Lee abriu a imensa porta de seu quarto e deparou-se com Nayeon, que ficou boquiaberta ao ver o ômega. Ele riu brevemente antes de pedir sua ajuda para chegar até a escada, devido à dificuldade de andar com seu vestido. Enquanto caminhavam juntos, a mais velha elogiava constantemente a perfeição do ômega, enfatizando que Hwang era o alfa mais afortunado do mundo por tê-lo como cônjuge.

  𝗣𝗿𝗶𝗻𝗰𝗲𝘀𝘀 ! (  hyunlix ) Onde histórias criam vida. Descubra agora