Ressonância de Sangue e Trovão

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Dalibor caiu no chão como uma menininha. Seu braço sangrava. Naquele momento, ele sentiu uma mistura de emoções: medo, dor e angústia. Ele não sabia o que fazer; só queria correr o mais longe possível daquele local.

- Dalibor (pensamento)
Por favor, senhor do sol, me ajude. Por favor, me tire daqui em segurança.

Dalibor disse essas palavras olhando para o centro da taberna.

No centro, era possível ver sangue e pedaços dilacerados, armas no chão, algumas ainda com as mãos de quem as usava grudadas em seus cabos. Uma figura caminhava lentamente sobre o piso de pedra, a lama de suas botas se misturava com o sangue e as entranhas espalhadas pelo chão. Ele pegou uma cabeça e viu algo que o impressionou: uma marca cravada no crânio decepado.

A Marca Escarlate

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A Marca Escarlate

(Explicação breve)

(A Marca Escarlate é um símbolo gravado na pele daqueles que foram mortos pela magia do Escarlate ou que fizeram o pacto de sangue com ele. Esta marca é tanto uma bênção quanto uma maldição, concedendo poderes e benefícios imprevisíveis, mas também trazendo consigo malefícios indesejados. Os poderes concedidos pela marca são incontroláveis pela pessoa marcada, podendo se manifestar de maneiras inesperadas e às vezes perigosas. Aqueles marcados pela Marca Escarlate são reconhecidos por esta cicatriz mística, que representa uma ligação profunda com o Escarlate e seu poder sobrenatural.))

- ???
Então você está aqui, Escarlate!

Disse o ser enquanto um largo sorriso se formava em seu rosto.

Seus passos antes lentos se transformaram em passos rápidos. Ele caminhou pela taberna totalmente destruída, procurando o demônio Escarlate. Ele adentrou o grande salão da taberna. Seus passos se tornaram mais rápidos. Ele escutou um rugido estrondoso e correu até o barulho. Em seu rosto, era notável um sorriso. Enquanto corria, ele puxou uma roupa semelhante a um bobo da corte.

- ???
Isso não vai dar para vestir agora.

Disse o ser olhando para sua roupa.

- ???
É tudo ou nada, né?

Disse o ser enquanto puxava um violão feito de madeira.

- ???
Oh, roupa minha, tão fiel e querida,
Dê um giro, venha já,
Com magia e harmonia,
Vista-se, não vá demorar.

Roupas dançantes, como o vento,
Envolvam-me com encanto e talento.
Com uma nota e um sorriso,
Façam-me pronto, é só preciso.

O ser cantarolou esse pequeno verso e, como um piscar de olhos, as roupas que ele carregava começaram a dançar e, a cada peça, começaram a se juntar ao seu corpo.

- ???
Agora sim, estou pronto.

Disse o ser enquanto olhava o demônio à sua frente. Por todo o seu campo de visão havia sangue e corpos, cabeças, braços e pernas jogados por todo lado. O ser ficava espantado, mas seu foco não deixava que ele ficasse preso naquela visão do inferno. No centro dela, o causador de toda aquela desgraça: o demônio Escarlate.

O Despertar EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora