Aqui está, aproveite.
Pedido: fanficanary
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S/n Pond
Acordo no dia seguinte com batidas na porta, meio zonza pelo sono acumulado que tenho, susurro em voz baixa um "Entre" e quando a porta é aberta, revela meu avô Rory, sorrindo ao entrar e caminhar até mim, se sentando no lado vazio da minha cama. Encaro o relógio na parede, vendo que era umas 12hrs.
– você está disposta o suficiente para ganhar seu presente de aniversário adiantado, meu anjo?– questiona me olhando de forma misteriosa e doce ao mesmo tempo, arqueio a sobrancelha um pouco confusa pelo seu tom de voz, desconfiado do que ele estava aprontando.– Ei, não me olhe como se eu estivesse aprontando.– revirou os olhos e passou as mãos nos cabelos loiros grisalhos afastando-os dos ombros.– eu sou comportado, viu!– riu.
– vovô...– começo suspirando e me sentando na cama, cruzando as pernas.– você não aprontou de novo, não é?– franzi a testa confusa.– sabe que se mamãe souber que anda escondendo doces pela casa de novo, ela vai reclamar com nós dois.– suspiro.
– não é isso não, apenas esteja pronta e me espere na frente de casa, eu tenho uma supresa bem surpreendente para lhe mostrar.– sorriu animado e se levantou saindo do quarto, suspiro e me levanto indo até a janela e encarando o jardim, analisando para ver se nada estava fora do lugar, e quando percebi que tudo estava devidamente em seu lugar, apenas fiz o que meu avô pediu.
Tomei um banho rápido, e coloquei a primeira roupa que vi em meu guarda-roupa, um sueter azul-escuro de cola alta, uma calça Jeans preta e botas de cano curto, deixando meu cabelo solto enquanto colocava luvas em minhas mãos para esquenta-lá, pois hoje o céu estava nublado e ventava bastante lá fora, suspiro e saio do quarto pondo uma Jaqueta grossa do vovô que ficava grande em mim, ao chegar nas escadas ele sorriu ao me ver vindo até mim pondo uma toca azul-escuro em minha cabeça, seguimos para fora de casa, e mesmo desconfiada por não ter visto minha mãe ou o meu pai em casa, segui com o vovô até a praça, onde nos sentamos e ficamos conversando sobre qualquer coisa que me fizesse esquecer a briga de ontem que tive com minha mãe.
– espere aqui querida, eu tenho que atender essa ligação.– assenti sem dizer nada, vendo vovô se distanciar para conversar com a pessoa que o ligava naquele momento. Depois de uns 10 minutos longe, ele volta e se senta ao meu lado.– precisamos ir para casa.– afirmou meio nervoso e eu apenas concordei, me levantei e peguei em seu braço.
Voltamos para casa, e assim que entro, vejo mamãe com um bico nos lábios descontente, enquanto meu pai tentava acalmá-la, enquanto conversava animadamente com duas mulheres que estavam de costas para mim, franzi a testa confusa tentando forçar a minha mente a trabalhar e me esclarecer de onde eu as conhecia.
– mamãe? O que está acontecendo? – vovô tirou o casaco e eu fiz o mesmo, pendurando-os no cabide e indo até o sofá, quando as mulheres se viraram, elas me encararam surpresas.– 13? Yaz? O que fazem aqui? Achei que estavam fora.– falo confusa mas feliz e antes que eu possa me aproximar delas, mamãe se levanta.
– suba para o seu quarto, S/n. Agora.– mandou, em sua voz pude notar o desgosto de ter as garotas ali em casa.
– Não, ela tem o direito de escolher o que ela quer, Melody.– 13 debateu, e yaz susurrou um "se acalme" alisando as costas de 13.– eu vim aqui para confessar o que sinto, não me importo se você me odeia pelo que eu represento, Yaz e eu amamos S/n e ficaremos com ela.– afirmou, mas suspirou.– se ela quiser...– susurrou baixinho, e vi vovô junto de papai sairem da sala.
– vocês duas gostam dela? Isso é inadmissível! Como pode haver um relacionamento a três?– Yaz riu cinicamente do que mamãe havia dito, e eu me sentia deslocada.
Eu estava feliz por 13 e yaz terem voltado de seja lá onde estavam, mas naquele momento eu só sabia pensar em como mamãe veria o nosso relacionamento, ao qual antes era escondido, e agora por decisão de 13, ela estava dizendo abertamente o que tínhamos.
– Olha, Sra. Pond, nós vinhemos aqui para dizer que amamos S/n, e não iremos terminar com ela, só porque a senhora vê que é um erro da natureza ou seja lá qual for a sua crença sobre isso. Não quer dizer que todos são iguais a senhora.– afirmou Yaz.– e como 13 disse, só sairemos daqui se s/n mandar.– cruzou os braços sorrindo cínica para minha mãe.
Mamãe respirou fundo e revirou os olhos se virando para mim, também de braços cruzados, 13 e yaz ficaram lado a lado esperando que eu reagisse ou dissese algo, mas a única coisa que eu fiz foi ficar calada, sem saber o que dizer.
– Tudo bem, S/n vai dizer. E espero que prestem a atenção, até porque eu não aceitarei que minha filha, sangue do meu sangue, seja desse tipo de gente.– encarou Yaz com preconceito, e quando yaz iria avancar 13 segura ela.
– Eu só não a xingo aqui, por respeito a s/n, sua velha mal amada.– resmungou Yaz.
– Mamãe nos deixe sozinhas, por favor.– peço seriamente.
– não, não deixo. Até porque não quero que elas te contamine com essa doença, S/n. Você é uma garota legal e gentil...
– Já chega, Melody! Ande, deixe as meninas em paz.– meu avô entrou na sala tirando minha mãe as ponta pés para a cozinha, suspiro e me sento no sofá, vendo Yaz e 13 se aproximando e se sentando no sofá a frente do que eu estava.
Assim que mamãe saiu sendo arrastada pelo meu avô, eu suspirei e cruzei os braços. Encarando as duas que já se entre-olhavam nervosas.
– Dois meses...– susurro.
– Sim, eu sei, dois meses que desaparecemos pelo tempo, sem ao menos lhe enviar algo que dissesse que estávamos bem.– 13 começou esfregando as mãos nos joelhos nervosamente.– Desculpe, querida.
– mas sabemos que você também não foi honesta, S/n. Poxa, você começou a tomar de novo remédios para dormir.– Yaz comentou suspirando.– nem ao menos nos contou, seu avô teve que ligar para mim e contar, sem contar da briga que você e sua mãe tiveram.– suspirou.
– Certo, perdão por não ter dito antes.– sorrio.
– tudo bem, desculpe por não termos dado sinal de vida também.– Yaz sorriu, as duas vinheram para o sofá ao qual eu estava e me abraçaram.
– Eu sinto que sua mãe vai me odiar ainda mais depois que eu te levar embora, ou quando casarmos.– brincou 13.
– Podemos sequestrar a S/n e escondê-la na Tardis, a melody nem vai saber.– Yaz sussurrou e vi 13 franzir a testa pensando na ideia.
– Meninas, não.– elas riem.
– Tudo bem, a gente vai ter tempo para convencê-la, amorzinho.– 13 piscou.
E eu ri, pensando seriamente no que faria dali por diante, não iria aceitar esse preconceito, e muito menos viver longe das duas mulheres da minha vida, e mesmo que mamãe fique zangada comigo, por eu escolher uma única vez na vida.
Será um fardo a carregar.
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Tchauzinho👋
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Mɪɴɪ Iᴍᴀɢɪɴᴇs ● Boys and Girls
Fanfictionsou nova fazendo isso, mas já faz um tempo que quero postar algo aqui, porém nunca tive tempo. agora que tenho, irei iludir vocês assim como me iludo quando escrevo ksksks ( obs: essa é a minha primeira vez fazendo isso, então relevem) sugestões de...