⚜️Dʀᴀ. 𝟷𝟹 ᴇ Yᴀᴢ/ Dᴏᴄᴛᴏʀ Wʜᴏ⚜️

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Aqui está, aproveite.

Pedido: fanficanary

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S/n Pond

Acordo no dia seguinte com batidas na porta, meio zonza pelo sono acumulado que tenho, susurro em voz baixa um  "Entre" e quando a porta é aberta, revela meu avô Rory, sorrindo ao entrar e caminhar até mim, se sentando no lado vazio da minha cama. Encaro o relógio na parede, vendo que era umas 12hrs.

– você está disposta o suficiente para ganhar seu presente de aniversário adiantado, meu anjo?– questiona me olhando de forma misteriosa e doce ao mesmo tempo, arqueio a sobrancelha um pouco confusa pelo seu tom de voz, desconfiado do que ele estava aprontando.– Ei, não me olhe como se eu estivesse aprontando.– revirou os olhos e passou as mãos nos cabelos loiros grisalhos afastando-os dos ombros.– eu sou comportado, viu!– riu.

– vovô...– começo suspirando e me sentando na cama, cruzando as pernas.– você não aprontou de novo, não é?– franzi a testa confusa.– sabe que se mamãe souber que anda escondendo doces pela casa de novo, ela vai reclamar com nós dois.– suspiro.

– não é isso não, apenas esteja pronta e me espere na frente de casa, eu tenho uma supresa bem surpreendente para lhe mostrar.– sorriu animado e se levantou saindo do quarto, suspiro e me levanto indo até a janela e encarando o jardim, analisando para ver se nada estava fora do lugar, e quando percebi que tudo estava devidamente em seu lugar, apenas fiz o que meu avô pediu.

Tomei um banho rápido, e coloquei a primeira roupa que vi em meu guarda-roupa, um sueter azul-escuro de cola alta, uma calça Jeans preta e botas de cano curto, deixando meu cabelo solto enquanto colocava luvas em minhas mãos para esquenta-lá, pois hoje o céu estava nublado e ventava bastante lá fora, suspiro e saio do quarto pondo uma Jaqueta grossa  do vovô que ficava grande em mim, ao chegar nas escadas ele sorriu ao me ver vindo até mim pondo uma toca azul-escuro em minha cabeça, seguimos para fora de casa, e mesmo desconfiada por não ter visto minha mãe ou o meu pai em casa, segui com o vovô até a praça, onde nos sentamos e ficamos conversando sobre qualquer coisa que me fizesse esquecer a briga de ontem que tive com minha mãe.

– espere aqui querida, eu tenho que atender essa ligação.– assenti sem dizer nada, vendo vovô se distanciar para conversar com a pessoa que o ligava naquele momento. Depois de uns 10 minutos longe, ele volta e se senta ao meu lado.– precisamos ir para casa.– afirmou meio nervoso e eu apenas concordei, me levantei e peguei em seu braço.

Voltamos para casa, e assim que entro, vejo mamãe com um bico nos lábios descontente, enquanto meu pai tentava acalmá-la, enquanto conversava animadamente com duas mulheres que estavam de costas para mim, franzi a testa confusa tentando forçar a minha mente a trabalhar e me esclarecer de onde eu as conhecia.

– mamãe? O que está acontecendo? – vovô tirou o casaco e eu fiz o mesmo, pendurando-os no cabide e indo até o sofá, quando as mulheres se viraram, elas me encararam surpresas.– 13? Yaz? O que fazem aqui? Achei que estavam fora.– falo confusa mas feliz e antes que eu possa me aproximar delas, mamãe se levanta.

– suba para o seu quarto, S/n. Agora.– mandou, em sua voz pude notar o desgosto de ter as garotas ali em casa.

– Não, ela tem o direito de escolher o que ela quer, Melody.– 13 debateu, e yaz susurrou um "se acalme" alisando as costas de 13.– eu vim aqui para confessar o que sinto, não me importo se você me odeia pelo que eu represento, Yaz e eu amamos S/n e ficaremos com ela.– afirmou, mas suspirou.– se ela quiser...– susurrou baixinho, e vi vovô junto de papai sairem da sala.

– vocês duas gostam dela? Isso é inadmissível! Como pode haver um relacionamento a três?– Yaz riu cinicamente do que mamãe havia dito, e eu me sentia deslocada.

Eu estava feliz por 13 e yaz terem voltado de seja lá onde estavam, mas naquele momento eu só sabia pensar em como mamãe veria o nosso relacionamento, ao qual antes era escondido, e agora por decisão de 13, ela estava dizendo abertamente o que tínhamos.

– Olha, Sra. Pond, nós vinhemos aqui para dizer que amamos S/n, e não iremos terminar com ela, só porque a senhora vê que é um erro da natureza ou seja lá qual for a sua crença sobre isso. Não quer dizer que todos são iguais a senhora.– afirmou Yaz.– e como 13 disse, só sairemos daqui se s/n mandar.– cruzou os braços sorrindo cínica para minha mãe.

Mamãe respirou fundo e revirou os olhos se virando para mim, também de braços cruzados, 13 e yaz ficaram lado a lado esperando que eu reagisse ou dissese algo, mas a única coisa que eu fiz foi ficar calada, sem saber o que dizer.

– Tudo bem, S/n vai dizer. E espero que prestem a atenção, até porque eu não aceitarei que minha filha, sangue do meu sangue, seja desse tipo de gente.– encarou Yaz com preconceito, e quando yaz iria avancar 13 segura ela.

– Eu só não a xingo aqui, por respeito a s/n, sua velha mal amada.– resmungou Yaz.

– Mamãe nos deixe sozinhas, por favor.– peço seriamente.

– não, não deixo. Até porque não quero que elas te contamine com essa doença, S/n. Você é uma garota legal e gentil...

– Já chega, Melody! Ande, deixe as meninas em paz.– meu avô entrou na sala tirando minha mãe as ponta pés para a cozinha, suspiro e me sento no sofá, vendo Yaz e 13 se aproximando e se sentando no sofá a frente do que eu estava.

Assim que mamãe saiu sendo arrastada pelo meu avô, eu suspirei e cruzei os braços. Encarando as duas que já se entre-olhavam nervosas.

– Dois meses...– susurro.

– Sim, eu sei, dois meses que desaparecemos pelo tempo, sem ao menos lhe enviar algo que dissesse que estávamos bem.– 13 começou esfregando as mãos nos joelhos nervosamente.– Desculpe, querida.

– mas sabemos que você também não foi honesta, S/n. Poxa, você começou a tomar de novo remédios para dormir.– Yaz comentou suspirando.– nem ao menos nos contou, seu avô teve que ligar para mim e contar, sem contar da briga que você e sua mãe tiveram.– suspirou.

– Certo, perdão por não ter dito antes.– sorrio.

– tudo bem, desculpe por não termos dado sinal de vida também.– Yaz sorriu, as duas vinheram para o sofá ao qual eu estava e me abraçaram.

– Eu sinto que sua mãe vai me odiar ainda mais depois que eu te levar embora, ou quando casarmos.– brincou 13.

– Podemos sequestrar a S/n e escondê-la na Tardis, a melody nem vai saber.– Yaz sussurrou e vi 13 franzir a testa pensando na ideia.

– Meninas, não.– elas riem.

– Tudo bem, a gente vai ter tempo para convencê-la, amorzinho.– 13 piscou.

E eu ri, pensando seriamente no que faria dali por diante, não iria aceitar esse preconceito, e muito menos viver longe das duas mulheres da minha vida, e mesmo que mamãe fique zangada comigo, por eu escolher uma única vez na vida.

Será um fardo a carregar.

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Tchauzinho👋


Mɪɴɪ Iᴍᴀɢɪɴᴇs ● Boys and GirlsOnde histórias criam vida. Descubra agora