— Já dei banho, mamadeira e agora dormiu, ele é um anjinho, muito bonzinho... — Creusa disse baixinho entrando no quarto deles, Helô estava deitada no peito dele enquanto Stenio fazia cafuné na cabeça dela abraçando ela.
— Ele é mesmo! — Stenio sorriu dando um beijo na cabeça de Helô.
— Vocês querem mais alguma coisa? — Creusa perguntou.
— Não, obrigado, pode ir descansar! — Stenio disse.
— Não quer nem um cházinho, uma sopinha? — Creusa perguntou.
— Não se preocupe, obrigado! — Stenio disse sorrindo.
— Qualquer coisa só me chamar no quarto dá licença! — Creusa disse deixando eles sozinhos.
— Me desculpa! — Ele pediu de novo.
— É muito difícil pra mim Stenio, muito. — Helô disse.
— Eu sei meu amor e sinto muito! — Stenio disse. — Mas você é muito importante pra mim, pra Drika, pro Pedro, Creusa e todo mundo que te ama!
— Stenio... — Helô disse.
— Meu amor, a gente te ama e você não tem que se punir por estar viva! — Stenio disse. — A psicóloga já conversou com você sobre isso... — Eles tinham uma sessão juntos por semana.
— Esse ano não. — Helô pediu.
— Está bem, não se fala mais nisso... — Stenio disse.
— Obrigado... — Helô disse então eles ouviram Pedro chorando. — Pega ele lá pra mim!
— Claro! — Stenio beijando a cabeça dela. Minutos depois ele voltou com o bebê resmungando. — Não é fralda, não é fome, acho que é saudades mesmo....
Stenio entregou o bebê pra ela que abraçou o filho, automaticamente ele foi parando de chorar e se aconchegando em Helô, Stenio voltou pra cama e abraçou os dois e aos poucos, Helô foi voltando a se acalmar.
Dias depois
— Bom dia! — Stenio disse levando café na cama pra ela.
— Bom dia... — Helô disse acordando.
— Trouxe pra você! — Ele disse colocando a bandeja no colo dela.
— Obrigada... — Ela disse beijando quanto eles se beijaram. — Cadê o Pedro?
— Uma chance.... — Stenio disse rindo.
— Creusa! — Helô riu também.
— Ela tá no quintal com ele tomando sol... — Stenio disse rindo deitando ao lado de Helô na cama.
— Tá, mas daqui a pouco vai lá buscar ele porque meu peito já tá começando a doer.... — Helô disse tomando café da manhã.
— Eu posso ajudar.... — Ele disse brincando.
— Para pervertido... — Ela riu.
— Eu estava pensando... — Stenio disse e ela olhou pra ele de forma maliciosa. — Não nisso, quer dizer, nisso também.... — Ele disse colocando a mão na perna dela e subindo até a bunda e puxando a calcinha um pouco pra baixo.
— Não.. não... — Ela disse rindo segurando o braço dele. — Eu tenho que alimentar o bebê e depois me arrumar, fiquei de ir no salão com a Maitê.
— Vai ficar linda pra mim? — Ele disse rindo dando um beijo no pescoço dela.
— Que pra você, vou ficar linda pra mim...— Ela disse rindo.
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The Hidden
General FictionA vida às vezes prega algumas peças na gente de maneira surpreendentes mas nem sempre milagrosas, Helô e Stenio aprenderiam isso da pior maneira.