Conhecendo um assassino II

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S/n on

Nunca imaginei que um dia acabaria assim, em um beco quase sendo abusada e vendo uma pessoa morta na minha frente. Minha família é extremamente rica, nada nunca aconteceu comigo então na minha cabeça eu era praticamente "intocável"

Quando acordo me vejo em um quarto no qual não conheço, fico confusa e logo me recordo que desmaiei no colo daquele estranhou que matou uma pessoa na minha frente. Levanto da cama e vejo uma televisão que por coincidência e estava ligada, pego o controle e fico trocando de canal até que vejo uma notícia que chama minha atenção.

Ela fala sobre um assassino que está solto e matando pessoas por aí. A mulher começa a descrever suas características físicas que não me soam estranhas.

  -Mas que porra!? - exclamo.

Um homem alto surge encostado na porta e diz:
   -gostou do que está vendo? - diz ele olhando para a televisão.

  -Fica longe de mim! - exclamo e pego um abajur para me defender.

  -Garota para de ser ridícula, eu não perderia tempo matando alguém como você - ele olha para mim com repulsa - até pq não seria difícil matar uma garotinha burra que nem você.

Olho para ele em silêncio e me sentindo ofendida

-Você é bem fraca por sinal, desmaiou com tanta facilidade - ele fala com tom de deboche

  -Por que me trouxe para cá?

-Você caiu nos meus braços, eu não sabia onde era sua casa, eu posso ser um assassino mas ainda sou um cavalheiro, então te trouxe para minha casa. - ele deu um breve sorriso

-Eu estou viva e bem, poderia por favor me levar para casa?

Ele da uma risada e fala:
-Você sabe quem eu sou, acho perigoso te deixar sair.

-Eu não irei de falar sobre você para ninguém eu prometo.

-Garota boba, promessas são coisas de crianças. Esteja lá embaixo em 5 minutos eu odeio esperar. - diz ele saindo do quarto

Estou na casa de uma pessoa desconhecida, ou melhor, um assassino. Não tenho tempo para pesquisar sobre ele então a única coisa que posso fazer é obedece-lo.

Ando até o andar debaixo e vejo ele encostado na porta, ele até que é bonitinho. Se eu pudesse descreve-lo seria como um homem alto de cabelos pretos e olhos castanhos, sua pele era bronzeada e seu corpo era musculoso, facilmente faria meu tipo se não fosse um assassino.

Ele nota minha presença e fala:
-Eu vou te deixar ir, mas daqui a dois dias estarei na sua casa para ver se cumpriu com a sua "promessa" - ele fala com tom de deboche.

Romance pretoOnde histórias criam vida. Descubra agora