SEGUNDO ATO: FANTASMA DE SEU PASSADO

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Classificação: (S) para Sugestivo

Contagem de palavras: 2.6k+

Tw: Palavrões, tensão sexual, menções de álcool/ser alcoólatra, dicas leves de transtorno obsessivo possessivo, pov em primeira pessoa (Suna)

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"Misericórdia, quando é que você vai sair do seu quarto sóbrio, Rin?"

A voz da minha assistente, Bianca, ressoou em meu apartamento. Ah. Ela estava aqui para me verificar novamente. Não podia culpá-la, embora. Assim como não pude apreciar isso também.

Com os joelhos vacilantes, eu andei o caminho em direção ao meu banheiro, a visão ficando turva enquanto eu me movia para frente enquanto equilibrava meu corpo deslizando minhas palmas contra as paredes. Quantas garrafas eu bebi ontem à noite?

Piscando lentamente, virei a torneira e joguei um pouco de água fria no rosto. Acalmou minha pele, mas não a ressaca se formando lentamente em meu cérebro e estômago. Eu desejei poder prometer a mim mesmo não beber de novo. Mas o álcool foi minha única amarra ao mundo nos últimos oito anos.

Senti o toque seco da toalha na lateral do rosto, uma toalha que Bianca jogou. Ela estava encostada no batente da porta, os braços cruzados sobre o peito. "Eu presumo que você já se esqueceu do seu compromisso com a Raijin hoje."

Escovando meus dentes, levantei o polegar. Eu não fui. Meus pulmões estão se afogando em álcool desde a noite passada para fazer meus músculos se moverem e fazer com que eu me dê o trabalho de ir à reunião.

Bianca suspirou seu desapontamento familiar. "Rin, você sabe quantos avisos você recebeu da equipe? Você perderá sua posição como bloqueador. Pior ainda, seu contrato será rescindido e—"

"Não importa." Lavei minha boca, me sentindo ligeiramente renovado agora que eu podia sentir o gosto de menta. "Por que eles estão demorando tanto, afinal?"

Se eles me quisessem fora, eles poderiam chutar minha bunda quando quiserem. Nada disso aconteceu ainda. Fiquei me perguntando por quê.

"Você sabe o porque. Eles não podem se dar ao luxo de ver você jogando para outro time." Ela respondeu, massageando suas têmporas enquanto me seguia em direção à cozinha.

"Café?" Ofereci enquanto me fazia um.

O banco raspou no chão, um sinal de que Bianca se acomodou em um. "Por favor. Isso seria ótimo."

Coloquei a caneca na frente dela antes de inclinar minha parte inferior do corpo contra a pia. Droga. Eu podia sentir minhas entranhas se revirando. Acho que o café não foi uma escolha inteligente. Joguei fora o conteúdo e abri a geladeira para fazer um pouco de suco de limão. Eu podia sentir os olhos de Bianca nas minhas costas enquanto me movia.

"Você já considerou nossa conversa de uma semana atrás, Rin?"

Ah, isso. Eu balancei minha cabeça negativamente, olhando para ela por cima da borda do copo que eu estava bebendo. "Não tive tempo livre." Para ser honesto, eu não queria que ela se incomodasse. Tenho sido uma ameaça na vida dela há anos, desde que a contratei. Lidar com um alcoólatra era demais.

"Deixa isso comigo, então." Ela sugeriu antes de mordiscar o lábio inferior. "Eu já fiz terapia. Eu tenho algumas conexões."

Eu fiquei lá, olhando para ela. Bianca era bonita. Traje corporativo impecável, rabo de cavalo justo, e salto alto. Alguns pensariam que já havíamos transado. Alguns tablóides até pensaram que estávamos namorando.

𝐁𝐎𝐍𝐍𝐄𝐒 - Suna RintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora